28/04/2012

Maio é mês da estreia de "Manual da Bisca", em São Paulo

Por Gi Olmedo


A partir de 11 de maio a bisca mais charmosa do Brasil está de volta. O espetáculo Manual da Bisca, da Cia dos Tantos, finalmente retorna à capital. O espetáculo, sucesso de público em Taubaté, São José dos Campos e em sua pré-estreia no Teatro Ruth Escobar, em julho do ano passado, vem novamente com tudo, agora no Teatro Juca Chaves.

A comédia, que conta com três atores vivenciando mais de 15 personagens, fala sobre aquilo que toda mulher gostaria de ser, ou é, às escondidas. Em cada esquina, em cada avenida e até num quarto de convento existe uma bisca. É uma peça para mulheres fortes e guerreiras e para homens evoluídos (ou não!).

Manual da Bisca mostra, de uma maneira divertida, as relações amorosas. O termo "bisca" é usado para designar uma personalidade da mulher que sabe o que quer: a mulher moderna, com suas vontades, desejos e fraquezas é retratada em 1h15 de espetáculo, num enredo muito bem trabalhado. Segundo a obra, a mulher de hoje não deixou de ser a sonhadora de sempre, à espera do príncipe encantado, apenas percebeu que príncipes não existem e que saber lidar com as diferenças é o grande barato da vida a dois.
O grande diferencial da peça é a interação do público com os atores, de tal forma que cada um dos personagens envolve a plateia, que não para de rir um só minuto com suas performances.  O elenco conta com Janaína Maranhão (interpretando a sensacional Bisca), Thiago Tavares e Gui D'avillis. A peça é baseada no livro homônimo de Thiago, e a direção do espetáculo, de Gui D'avillis. 

A companhia, conhecida por sua versatilidade nos palcos, já apresentou espetáculos como "A Galinha dos Ovos de Ouro" e "Ad Perpetuam... Depois do Último Tiro". Em 2012, investindo em comédia, o grupo volta com a promessa de ser o novo nome do humor brasileiro. Vale a pena dar uma conferida, pois é gargalhada do início ao fim.


Serviço
O Teatro Juca Chaves fica na Rua João Cachoeira, 899, dentro do Hipermercado Extra do Itaim. Os ingressos poder ser comprados diretamente no local. Para mais informações, acesse o site da peça: http://manualdabisca.blogspot.com


Manual da Bisca - Cia dos Tantos
Texto: Thiago Tavares
Adaptação: Gui D'avillis
Elenco: Janaina Maranhão, Thiago Tavares e Gui D'avillis
Direção: Gui D'avillis
Duração: 75 minutos
Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Imagens: Divulgação

26/04/2012

Into the Wild

Por Eduardo Andolini


Na Natureza Selvagem, primeiro longa dirigido por Sean Penn, é baseado no livro homônimo, "Into the Wild", que conta a história de Christopher McCandless. Na decada de 90, ao terminar seus estudos, ele resolve entrar em uma verdadeira aventura ao viajar sem rumo por seu país. Um dia, resolve fazer a mais longa de todas as viagens possíveis: ir ao Alasca, sem se dar conta dos riscos.

O filme é inspirador e comovente. Você às vezes sente um misto de emoções tão grande que não sabe se fica feliz ou triste. A fotografia é lindíssima fazendo, em muitas cenas, você se sentir no local. Outro ponto muito forte do filme é a trilha sonora, composta basicamente por músicas feitas para o filme por Eddie Vedder, vocalista da banda Pearl Jam.
  
"Os únicos presentes do mar são golpes duros e, às vezes, a chance de sentir-se forte. Eu não compreendo muito o mar, mas sei que as coisas são assim por aqui. E também sei como é importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, confrontar- se ao menos uma vez, achar-se ao menos uma vez na mais antiga condição humana, enfrentar a pedra surda e cega a sós, sem outra ajuda além das próprias mãos e da cabeça."

Ficha Técnica
Titulo Original: Into the Wild
Gênero: Aventura, Biografia, Drama
Direção: Sean Penn


Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras.
Imagem: IMDB

A Ordem do Caos é sucesso de público no CEU Jaçanã


Por Gi Olmedo


O teatro do CEU Jaçanã, na zona norte paulistana, ficou pequeno para tanta gente no último sábado, 21 de abril, a primeira apresentação de 2012 do grupo A Ordem do Caos. O espetáculo O Parturião, texto de Luis Alberto de Abreu, sob a direção de Wellington Dias, foi assistido, segundo a casa, por mais de 400 pessoas, com direito a pessoas sentadas até  no chão, tamanha a euforia para ver a comédia.


A plateia deu altas gargalhadas com as peripécias de Matias Cão (Mettal Rodrigo) e João Teité (Wellington Dias). O público, formado em sua maioria por famílias, foi extremamente participativo e contagiou o elenco com sua energia. Dentre casais, crianças, jovens e adultos, todos foram unânimes em afirmar que a peça foi encantadora, divertidíssima e recomendam o espetáculo a todos.

O grupo promete um ano repleto de participações em comunidades, CEU's e Casas de cultura, à exemplo do que ocorreu no segundo semestre de 2011. A experiência tem contribuído positivamente para o aprimoramento do elenco e alcançado seu principal objetivo, que é a disseminação de eventos culturais àqueles que têm maior dificuldade de acesso a estas atividades. A Ordem do Caos, que preza pelo bem-estar social e busca levar a emoção dos palcos por meio do teatro de alma, faz um trabalho que visa a alegria de todos, como o que foi alcançado neste feriado, pois essa felicidade ficou nítida no rosto de cada um daqueles que assistiram o espetáculo do último final de semana.


Confira algumas imagens da peça aqui no blog e veja mais em nossa página no Facebook. Acesse e curta a fan-page do grupo A Ordem do Caos: http://tinyurl.com/7epfqvg


















Imagens: Helerson Oliveira e Lex Santos 
Clique nas fotos para ampliá-las.

Pina e modo de expressão


Por Ligia Mendes


A Terra, as pessoas, os sentimentos, a expressão, as cores, o ambiente, o clima, o homem e a mulher... No filme Pina (Alemanha, 2011), Wim Wenders encontra a coreógrafa Pina Bausch. O espectador é então conduzido por uma viagem sensorial no espetáculo de encantamento que é dança. A história gira ao redor de Pina e tudo o que ela oferece para ensinar. São pontos que todas as pessoas precisam e devem sentir, mas a maioria não consegue, infelizmente, e algumas delas nem sequer tentam sentir. Outras, tentam, não conseguem e desistem no meio do caminho.

Seus seguidores aprenderam os ensinamentos e se tornaram independentes, fortes, capazes de expressar qualquer coisa. Cada um fazia parte de Pina ou, ao contrário, Pina estava em cada um deles.

O aprendizado consistia em se entregar, fazer coisas com amor, expressando raiva, alegria, tristeza, desespero... Sentimentos, libertação desses. Sem repressões. Para tanto, ela utilizava uma linguagem: a dança. A dança é o idioma do corpo, da alma, expressão mística.

Neste enredo, os sentimentos, o amor, as palavras e experiências são expressas, em especial, pelo corpo. Uma palavra apenas era sinônimo de leveza e uma gama de movimentos delicados que simbolizavam essa palavra. Tudo se torna mais prazeroso de ver e de reproduzir unindo corpo, expressão e ambiente num num elemento que torna um momento tudo, do que apenas um momento-nada. É possível aplicar esses ensinamentos em quaisquer meios de expressão, como na moda, em textos, em roteiros de teatro, filme, etc.


Na moda, existem muitos elementos em que você pode se expressar, desde o tipo de tecido até as cores, detalhes, inspirações, ambiente de desfile ou de venda. É tudo uma questão de elementos que fazem parte de uma sinfonia, em que cada detalhe é de extrema importância: fazem parte do todo e o todo é a junção destes.


Texto inspirado no filme Pina, dirigido por Wim Wenders

25/04/2012

A história das coisas


Por Daniela Pedroso

Todos nós sabemos contar nossa história de vida, e seria muito bom se o mesmo acontecesse com os bens materiais que possuímos. Infelizmente, essa não é a realidade, pois não conhecemos o processo de produção de tudo aquilo que consumimos. A parte que sabemos inicia-se nas lojas e termina no saco de lixo em frente à nossa casa. Mas de onde vem e para onde vai tudo aquilo que consumimos?

A resposta pode ser encontrada no documentário The Story of Stuff (A História das Coisas), criado e narrado por Annie Leonard. A animação mostra o processo de produção desde a extração da matéria prima, produção, distribuição, consumo e descarte de todos os bens de consumo.


Todas as coisas que adquirimos e utilizamos afetam não só a nossa vida, mas também o meio ambiente, incluindo todas as sociedades em esfera local e global. O documentário mostra o papel do governo, das empresas e do cidadão na cultura do consumo insustentável e o real impacto para o planeta. Com esse documentário, é possível entender a importância de reduzir, reutilizar e reciclar o que consumimos.


Daniela Pedroso é bióloga, está cursando pós-graduação em Biologia Molecular, é membro do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias todas as quartas-feiras, com matérias sobre Ciência e Meio Ambiente.

20/04/2012

Série Personas - Amy Winehouse

Por Helerson Oliveira

(Clique na imagem para visualizar a letra da canção)

Amy Winehouse... Sem dúvida, foi uma das melhores e mais talentosas artistas da sua geração. Cantava e compunha do seu jeito, e era ótima! Conheci sua obra com o álbum FRANK, com a canção “Stronger to me”, que iniciava com uma introdução jazzística, o que me fez aproximar novamente do R&B. Ouvi o álbum todo por várias e várias vezes seguidas. Depois, veio Black to Black, cheio de influências da música negra, também como as de Marvin Gay e Curtis Mansfield, para resumir nos principais artistas que também sou fã. 
Curiosamente, dia 23 de julho de 2011, dia que a Amy faleceu, eu estava à trabalho em Recife-PE, era um sábado e fui até a Rua da Moeda, no bairro de Recife Antigo. Essa região é meio alternativa, tem barzinhos e casas noturnas, rola um maracatu, enfim, é a Augusta de Recife [risos]. Quando soube da notícia, estava bem diante de uma estátua do Chico Science. Fiquei ainda mais triste, por pensar quantos jovens talentos o mundo perde e o quanto poderiam ainda produzir e inovar. 
Amy Winehouse, mais uma pessoa que se foi com a "maldição dos 27 anos”. E acredito que a canção abaixo, Love is a losing game, por tudo que ocorreu e em tudo que ela se envolveu, seja a síntese da sua breve vida.





Helerson Oliveira, 28, é fotógrafo há mais de 10 anos. Estudante de administração, considera-se um documentarista. Acredita que o conhecimento e a arte transformam nossa existência. É colaborador do AODC Notícias todas as sextas-feiras, falando sobre fotografia, imagens e as sensações que elas nos causam. As imagens publicadas em seus posts são de sua autoria.

19/04/2012

O short: do simples ao elegante – escolha o seu


Por Ligia Mendes 


O short jeans é uma peça muito confortável que pode sem usada em várias ocasiões, desde que esteja de acordo com seu biótipo e em harmonia com as outras peças do seu lookPode ser usado para ir à praia, à um jantar ou almoço em família, em um churrasco, enfim, a produção pode ser feita desde a mais simples até a mais sofisticada.

Você mesma pode fazer um short em casa com aquela calça jeans velha, por exemplo, que  não queira usar mais. Para dar uma cara nova à peça antiga, é preciso apenas fazer a medida que queira do short, cortar, fazer a barra, colocar adereços na peça como pedrinhas ou pedaços de outro tecido florido e/ou colorido, desfiá-lo nos bolsos traseiros ou na barra do short etc. Enfim, existe uma variedade enorme de opções que você pode aplicar à essa nova peça, para deixar com o seu estilo e sem gastar nada! 

Às vezes é preciso reciclar, criar novas peças, inovar. Se quiser que seja algo mais “profissional” e planejado, faça um desenho de como você quer que seu short fique e: ação! Isso serve também para outras peças de roupa. Solte a criatividade e fique linda!

Confira alguns estilos:



Produção que, ao ser usada com salto alto traz um ar de elegância. Já seu uso com sapatilha ou rasteirinha, traz um ar de simplicidade. Abuse de acessórios como brincos, pulseiras, relógios e tiaras. Uma bolsa de tom em contraste com o look total também fica excelente!



Produção mais sofisticada, podendo ser usada para ir à faculdade ou um encontro entre amigos, por exemplo. Também pode ser usada com sapatinhos, pois os mesmos estão super em alta.



Produção mais delicada, podendo ser usada num evento, como um cinema ou um jantar. Os acessórios e sandália da imagem são mais elegantes em relação aos estilos anteriores.




Produção em um mix: simplicidade pelos detalhes, estampas e cor da camisa usada, e sofisticação pelo salto alto e acessórios. Pode também ser usado com sapatinhos, e aconselho a ser um look usado de dia.








*Ligia Mendes é modelo, técnica em administração, está cursando design de moda no SENAC e colabora com o AODC Notícias todas as quintas-feiras, com matérias sobre moda e beleza.

18/04/2012

A Carta da Terra


Por Daniela Pedroso 
Já parou para pensar que você é peça fundamental para montar o quebra-cabeça da vida no Planeta Terra?
Há muitas gerações o ser humano enxerga a natureza como objeto, aproveitando todos os recursos naturais que podem ser retirados do meio ambiente para benefício próprio, e na maioria das vezes, além das necessidades básicas. Infelizmente, a situação ambiental atual mostra que esse pensamento está equivocado. O Homo sapiens é apenas mais uma espécie dentre todos os seres vivos neste planeta e compartilhamos da mesma fonte. Portanto, acabar com o meio ambiente é autodestruição a longo prazo!
Com a escassez dos recursos naturais, estamos sentindo na pele a resposta da natureza em relação à atitude indiscriminada da sociedade humana. Mas o que realmente será bom para as gerações futuras? Como podemos melhorar o planeta para nossos filhos? O que podemos fazer para consertar o que as gerações anteriores fizeram de errado? Ou melhor, o que podemos fazer para consertar o que nós ainda fazemos de errado? Buscando respostas para essas e outras perguntas, com a necessidade de mudar a maneira como pensamos e vivemos, a Carta da Terra surge para nos desafiar a examinar nossos valores e a escolher um caminho melhor. Mas o que é esta carta?
“A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.  Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada, voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.” (Comissão da Carta da Terra).
Precisamos entender que as mudanças do mundo começam pelas ações individuais. Não podemos esperar que elas cheguem até nós, enquanto culpamos o governo e os vizinhos pelo o que acontece.
Vivemos na era do consumo, onde tudo parece extremamente necessário e ao mesmo tempo descartável. Quantos sapatos você tem? Quanto tempo você fica no chuveiro vendo a água ir pelo ralo? Quantas horas seu computador fica ligado sem você estar usando? Você prefere alimentos frescos ou industrializados? Já parou para pensar que alimentos industrializados utilizam mais embalagens? Quanto lixo você produz por dia? Saberia me dizer quanto você pode reduzir esse lixo, apenas mudando sua alimentação? Provavelmente você nunca se questionou sobre isso. Devemos começar a refletir sobre esses pequenos hábitos, nos perguntarmos sobre a influência de nossas ações na sociedade e o quanto podemos melhorar ou piorar a situação atual. O quanto somos danosos ao meio ambiente e às pessoas a nossa volta? Qual a minha real contribuição para as futuras gerações? Somos pequenas peças que precisam encaixar seus pensamentos para consertar o que está errado e reeducar nossos hábitos e nossos pensamentos diante da vida.
Independente de qual forma de vida, o indivíduo tem um papel importante a desempenhar. O primeiro passo é reconhecer que cada ser vivo tem seu valor e estamos todos interligados, independente de sua utilidade para o ser humano. Precisamos compreender e aceitar que temos o direito de utilizar os recursos naturais, mas com isso vem a responsabilidade de administrá-los de forma consciente e impedir danos irreversíveis ao meio ambiente e à nossa própria espécie.


Precisamos renovar nossos pensamentos e por meio das artes, ciências, religiões, instituições educativas, meios de comunicação, empresas, organizações não-governamentais e do governo, introduzir uma nova forma de vida, onde passamos a enxergar que o ser humano faz parte do meio ambiente e os recursos naturais são finitos, de modo que a utilização consciente e cautelosa é necessária. 

Daniela Pedroso é bióloga, está cursando pós-graduação em Biologia Molecular, é membro do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias todas as quartas-feiras, com matérias sobre Ciência e Meio Ambiente.

16/04/2012

Aula de Ontem - Observação





Olá, estudantes 2012!


As nossas atividades agora ganharam ritmo, e os exercícios estão exigindo cada vez mais concentração.
Em nosso último encontro tivemos atividades de observação e desinibição. Quase todos entenderam a proposta e tivemos um desenvolvimento até que razoável. Mas com a separação dos grupos para estudos de peças, será cada vez mais necessária a aplicação de observação.


Outro ponto importante são os estudos durante a semana. O recomendado é a disposição de 30 minutos diários para sua realização. Sem isso, o estudante não conseguirá atingir o ponto necessário para apresentar, pois três horas de aulas por semana não são suficientes. Os exercícios devem tornar-se uma prática constante, fazendo parte da vida do estudante de teatro.
Então fica a recomendação: exercitem-se além do que é pedido, criem limites e passem deles, para atingir uma melhor qualidade em suas atividades.


Um grande abraço!

13/04/2012

Personas


Por Helerson Oliveira

Segundo a Wikipédia:

Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929  Memphis, 4 de abril de1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho". 
Em 1955, Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar seu lugar em um ônibus para uma mulher branca e foi presa. Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um ano e dezesseis dias, co-liderada por Martin Luther King, muitas ameaças foram feitas contra a sua vida, foi preso e viu sua casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação racial em transporte público. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Luther_King_Jr.)



Não faço apologia ao tema: “arte de rua”. Tanto faz um grafite, pichação, colagem ou até um simples adesivo: sem autorização do proprietário será crime contra o patrimônio privado ou público. E entendo que nenhuma mensagem será mais importante do que infringir uma lei, sempre existirá outra forma de fazê-la. O fato é que elas existem. E estão aí nos “provocando”.
A fotografia do Martin está na Rua Augusta, próximo ao Centro. Inseri os balões e o texto nas fotografias realimentando e transformando o processo artístico.



Helerson Oliveira, 28, é fotógrafo há mais de 10 anos. Estudante de administração, considera-se um documentarista. Acredita que o conhecimento e a arte transformam nossa existência. É colaborador do AODC Notícias todas as sextas-feiras, falando sobre fotografia, imagens e as sensações que elas nos causam. As imagens publicadas em seus posts são de sua autoria.

Exercícios para aquecimento de voz


Por Litcia Orellana


Oi amores, segue o prometido, para aquecimento de voz: 
- Primeiro faça um alongamento corporal, e fique em pé, numa posição confortável.
- Faça massagem no rosto para “despertá-lo”.
- Abra a boca o máximo que puder, e estique a língua, fazendo movimentos circulares.
- Com a respiração baixa (diafragmática), sem esforço vá ressoando a vogal U, continuamente, lembrando que esse exercício não exige esforço, seu som é sutil.

                                                                         
Exercícios de aquecimento

Com os lábios, faça BRRRRRR, oscilando os tons (do agudo ao grave, do grave ao agudo).
Para quem ainda não consegue fazer com os lábios, faça TRRRR com a língua (ela toca o céu da boca, ou o palato, como falamos na aula) e a boca semi-aberta.

Exercício para fortalecer o diafragma

Faça a sequência de SSSSSS “ligados” e depois em jatos curtos s-s-s, isso inicialmente em 2 tempos (não segundos), depois em 4 tempos, e assim progressivamente. 


Se puderem fazer todos os dias, é ótimo, só não forcem seus limites, porque o retorno é progressivo, isso com exercícios contínuos. Enjoy!

Beijos!


Litcia Orellana cursa Artes Cênicas, é atriz e membro do grupo A Ordem do Caos e da Cia. Ciabatta.


Imagens: http://tinyurl.com/6qx49wdhttp://tinyurl.com/6uxlcj2

12/04/2012

100 anos de Mazzaropi


Por Eduardo Andolini

No último 9 de abril, Amacio Mazzaropi, um dos maiores ícones do cinema nacional faria 100 Anos.

O review de hoje, Jeca e seu filho preto, fala sobre o personagem que, em pleno anos 70, protagonizou uma comédia que falava sobre preconceito racial. O melhor e mais bem produzido filme de Mazzaropi, que por sua vez, está em seu melhor desempenho, 
conta a história de Zé do Traque, colono da fazenda do Coronel Cheiroso. Ele tem dois filhos, um negro, Antenor e um branco Laurindo, o que desperta curiosidade por causa da diferença de cor entre eles. A filha do Coronel, Laura, inicia um romance com Antenor, despertando a ira de seu pai, que passa a perseguir a família "do Traque". O filme chega ao ponto de um julgamento para poder resolver todos os mistérios.

A magia, junto com a simplicidade de Mazzaropi, que juntava humor, drama e crítica social, ação e um final inteligente, coloca o filme como um verdadeiro clássico que merece ser visto e revisto.

Ficha Técnica
Titulo Original: Jeca e seu filho preto
Gênero: Comédia
Direção: Berilo Faccio, Pio Zamuner
Roteiro: Amácio Mazzaropi, Rajá de Aragão
Estreia no Brasil: 1978


Imagem: museumazzaropi.com.br
Filme Completo no Youtube

*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras.

Design: um mundo complexo – a profissão do século XXI


Por Ligia Mendes*


O design pode ser considerado uma das áreas mais importantes de nossa época. É assustador como alguns consumistas e até mesmo alguns designers não têm consciência da  extrema importância dessa profissão.
O design é uma visão do mundo renovado, sendo um dos poucos setores que pensam num sistema como um todo, o que é difícil de ser feito. A graduação nesse meio ainda é regida por ideias dos anos 60, portanto, ainda é possível trazer mais inovações às grades didáticas.

Estamos num mundo material envolto em uma camada de informação, cada vez mais regido pela imaterialidade. Hoje, a forma não caminha mais com a função que lhe é permitida. Ela garante apenas um parecer do que é tal coisa, pois sua funcionalidade abrange variadas configurações. Para ser mais clara, tomemos como exemplo dois relógios: um da década de 70 e outro lançado em 2011 - a sua forma é o relógio em si, certo? Entretanto, sua funcionalidade não é apenas mostrar as horas, mas sim, outra gama de variedades, que faz com que essa relação entre função e forma não seja mais a mesma há algumas décadas.

Para ser um designer é preciso entender alguns termos como:

·   Identidade: a reação que os consumidores têm (a favor ou contra) a tal roupa, acessório etc;
·  Experiência: em que é possível travar relações de intimidade e até amor com coisas materiais;
·   Memória: é fundamental para um bom repertório. A experiência pode ser deslocada de seu ponto de partida e materialidade como artefato. 


     Nesses termos, e, claro, em outros mais, está a chave de como fazer um produto ser tão querido que faça ninguém querer jogar fora. O lixo é um artefato desprovido de significado, portanto é preciso entender o comportamento de seu público e estudar seu objeto para que o mesmo se torne um produto eterno, que sirva para muitas atividades. 

O mundo do designer é movido de criatividade e observações. É possível criar a partir de qualquer inspiração aleatória: andando na rua, vendo a natureza, num churrasco, observando móveis, imóveis, frutas, enfim... Tudo nos manda uma mensagem subliminar, já que a criatividade não tem limites.
Uma cadeira, por exemplo, não é apenas para sentar. Quando um garçom a coloca em cima da mesa a mesma vira um objeto de comunicação que diz “vá embora”. Se você tentar sentar neste momento, você não vai conseguir. O designer é capaz de sugerir atitude, estimular comportamento e equacionar problemas complexos com aparente simplicidade, até mesmo de subverter ideias preconcebidas sobre o próprio design.

Ser um designer é perceber, é administrar, é criar, é mudar comportamentos... Sim, o design é uma das profissões mais importantes do século XXI.

*Texto baseado na palestra “DESIGN: ABRINDO PARA UM MUNDO COMPLEXO”, apresentada por Rafael Cardoso.


Imagens:

06/04/2012

Rise




 Such is the way of the world
You can never know


Just where to put all your faith
And how will it grow

Gonna rise up
Bringing back holes and dark memories
Gonna rise up
Turning mistakes into gold


Such is the passage of time
Too fast to fold
And suddenly swallowed by signs
Low and behold

Gonna rise up
Find my direction magnetically
Gonna rise up
Throw down my haste in the road






Erguer-se
Tais são os caminhos do mundo
Você nunca sabe
Onde colocar sua fé
E como ela vai crescer


Vou me erguer
Trazer de volta buracos e memórias ocultas
Vou me erguer
Transformar enganos em ouro


Tal é a passagem do tempo
Rápida demais para desistir
E de repente engolida por sinais
Abaixe-se e observe


Vou me erguer
Encontrar minha direção magneticamente
Vou me erguer
Jogar minha pressa na estrada




Imagens: Helerson Oliveira



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