29/11/2012

Ponte Estaiada


Por Fabíola Linhares


A foto da Ponte Estaiada foi feita quando eu estava no prédio de uma rádio, na Avenida das Nações Unidas, em São Paulo. Eu gosto de enfatizar o movimento do local com as luzes, acho que essa arte existe no dia a dia de todos nós, mas poucas pessoas a percebem. Então, tentei registrar para que outros pudessem enxergar, com meu olhar, a linda vista que tive a chance de encontrar naquela noite.

Fabiola Linhares é estudante de Publicidade e Propaganda e quer se especializar em fotografia. Adora música e é eclética, porém tem fã-clubes dedicados a dois artistas. Ela colabora com o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às quintas-feiras, com seus olhares em matérias sobre foto e imagem.

28/11/2012

Vamos dançar para salvar o mundo?


Por Daniela Pedroso
O consumo de energia em baladas é muito grande, e apesar da maioria não se importar com isso, sempre tem meia dúzia preocupada com o impacto que causa no mundo. Mas o que se pode fazer diante dessa situação?
A sustentabilidade está na moda e entre tantos empreendimentos sustentáveis, chegou a vez da diversão noturna! \O/ Sim, agora você pode dançar a noite toda e saber que a energia que você gasta para se divertir está produzindo energia elétrica para abastecer o local. Isso não é ótimo?

Calma! Sem pânico! Eu explico melhor!
Como resultado de um projeto relacionado à sustentabilidade, a Enviu – Inovadores em sustentabilidade e Döll Arquitetos criaram o conceito Sustainable Dance Club (SDC), uma ideia que foi lançada para o desenvolvimento de práticas, estratégias e produtos inovadores para os proprietários de clubes e organizadores de festivais. O produto que mais tem se destacado desde o incio é a Sustainable Dance Floor, ou "pista de dança sustentável" para nós.  Desde 2009, a SDF foi lançada e transportada em todo o mundo para uma variedade de clientes, como instalações permanentes em museus nos EUA e em muitos eventos de todo o mundo, inclusive no Brasil.



Mas afinal, que diabos é Sustainable Dance Floor? 

Este produto incorpora perfeitamente diversão e sustentabilidade, convertendo o movimento de pessoas em eletricidade utilizável. A SDF usa a movimentação das pessoas enquanto dançam como fonte de energia. Esta, produzida pelo movimento, é convertida em energia elétrica, usada para fazer a pista reagir ao publico de forma interativa. A eletricidade também pode ser alimentada de volta para a rede elétrica ou usado para sistemas locais, tais como LED de luzes. 
Mas como essa energia é transformada?
Viva a Engenharia!

Para gerar eletricidade, o chão tem que se comprimir 10 milímetros ao ser pisado. Esta pequena compressão é suficiente para ativar o gerador interno daquele módulo (75x75x20cm), que irá produzir 35watts. A pista pode ser montada com diversos desenhos, de acordo com o projeto do cliente.
De acordo com a SDC, a Eco House em São Paulo foi o primeiro local para eventos totalmente sustentável no Brasil. O edifício foi reconstruído usando materiais orgânicos por toda a parte, e um número de ideias criativas sustentáveis ​​foram integrados em sua concepção. Algumas destas características inventivas são a reutilização da água por meio de uma instalação de purificação especial e a instalação da pista sustentável. A SDF é integrada no piso térreo do local, em uma forma de diamante personalizado. Nove módulos foram instalados para ficarem no nível da entrada. Foram feitos buracos no concreto para passar os cabos da SDF.
Ainda falta interesse dos empresários em investir esse tipo de tecnologia nas suas casas noturnas aqui no Brasil. Não tenho noção de valores, mas com certeza economizar cerca de 30% na energia, entre outras vantagens, me parece um bom investimento. Eu não sou a melhor pessoa para falar de baladas, mas nunca vi nenhum trabalho assim nos clubes brasileiros. Se alguém já viu, comente aqui no blog.
Fonte: http://bit.ly/Tu8ayB
Imagens: http://bit.ly/Qrq6t1 e http://bit.ly/YsrlM1

Daniela Pedroso é bióloga e pós-graduanda em Biologia Molecular, auxiliar de cenografia do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, com dicas de meio-ambiente e sustentabilidade.

27/11/2012

Olhares

Por Sheila Borges


Caminhando pelo bairro do Sumaré me deparei com esse banco. Ele estava ali, no meio do nada, o que me inspirou a eternizar esse momento e refletir um pouco sobre a vida. 

Às vezes nos sentimos assim, “no meio do nada”. Isso porque deixamos de reparar ao nosso redor. Quanta beleza existe e deixamos passar desapercebida, não é?
É por essas e outras que devemos aproveitar todos os momentos, por mais simples que possam parecer.

Deixo com vocês essa reflexão. Apreciem e agucem seu olhar!
Até a próxima, pessoal!

Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

23/11/2012

Agenda Cultural - de 24 a 30 de novembro


Por Daniela Pedroso

Eu estava aqui pensando sobre esse feriadão e queria saber se vocês aproveitaram alguma das dicas da semana passada: se sua resposta for sim, compartilhe com a gente! 

A agenda dessa semana começa com uma dica muitississíiiiiiimo especial: as peças de conclusão da Oficina 2012 do grupo teatral A Ordem do Caos \O/ Yuppppie! 


No dia 25, domingo agora, teremos três apresentações no CCJ (Centro Cultural Jabaquara) como resultado do trabalho desenvolvido pelos estudantes durante o ano: às 14h, haverá a apresentação da peça “Em Seus Olhos - Cartas Para Você”, um drama de Wellington Rianc, com direção e adaptação de Joel Icarus. Às 15h30, em uma adaptação para os palcos de um grande clássico do cinema, o público terá a oportunidade de se emocionar com o espetáculo “Ghost”, com direção e a adaptação de Paulo Axkyll e Josh Walter. E para fechar o dia, às 18h tem “Quem casa, quer casa”, uma releitura da obra de Martins Pena sob a direção e adaptação de Mettal Rodrigo, promete a receita ideal para se fazer uma família. Todas as peças têm a direção geral de Wellington Dias. O CCJ fica na Rua Arsênio Tavolieri, 45, bem pertinho da estação Jabaquara do Metrô. Esperamos vocês por lá, hein! 

O que você faria se perdesse o grande amor da sua vida num acidente? Vale a pena conferir “Luísa se Choca contra Sua Casa”, texto e direção do argentino Ariel Farace. Luísa perde seu amor num trágico acidente e sua vida se fecha em sua casa, suas compras de supermercado, as frases que ecoam no rádio e na memória e em sua relação com um amigo imaginário, com quem divide observações sobre a vida e a morte. O drama é encenado pela Cia D Teatro, com duração de 60 min, no Sesc Consolação – Espaço Beta, 3º andar que fica na rua Dr. Vila Nova, 245 – Vila Buarque. Os ingressos custam de R$2,50 a R$10. O espetáculo vai até 11 de dezembro, segundas e terças, sempre às 21h. 


Quanto os avanços tecnológicos interferem no seu ciclo social? Até o dia 25 de novembro, no Espaço Mezanino do Sesi Paulista, o espetáculo "Máquina de Escrever Reticências" mostra a transformação cultural trazida pela tecnologia na era digital. A peça evidencia o esforço dos personagens em compreender o sentido da amizade e da paixão, entre uma série de lapsos resultados da ineficiência na interação entre máquina e ser humano. O Sesi fica na Avenida Paulista, 131 (perto do Metrô Trianon-Masp). Apresentação às quintas e sextas (20h), sábados (17h e 20h) e no domingo (19h30). Grátis. Fique atento: a distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento. Podem ser retirados dois ingressos por pessoa. 


E para quem gosta de artes plásticas, está rolando a primeira exposição do francês Augustin de Lassus em Sampa, de segunda a sexta, das 11h às 20h e sábados, domingos e feriados, das 12h às 20h, até 18 de dezembro. Influenciado pela arte tribal e pela cultura do surfe, a obra é marcada pela sobreposição de formas, cores vibrantes e  detalhes extensos. São mais de 20 telas em acrílico e óleo, influenciadas por grandes artistas como Henri Matisse e Paul Gauguin, até Candido Portinari e Tarsila do Amaral. O endereço é Rua Mateus Grou, 629 – Pinheiros. Grátis!

Vamos ao circo? Sem animais no picadeiro, o Circo Tihany Spectacular apresenta "AbraKdabra". São 18 atos que trazem números de acrobacia, contorcionismo, ilusionismo, humor e dança. Os ingressos custam entre R$25 e R$150 (criança até um ano, no colo é grátis; até 12 anos, paga meia). O Circo fica no Parque Villa Lobos, na Av. Queiroz Filho, 1557 – Vila Leopoldina. As sessões acontecem de terça a quinta, às 21h, sextas e sábados às 17h e 21h e domingo 11h30 – 15h30 e 19h. 

Imagens: Gabriela Tonini,  Alessandra Haro, http://bit.ly/TT3X2B 

Daniela Pedroso é bióloga e pós-graduanda em Biologia Molecular, auxiliar de cenografia do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias semanalmente, sempre às sextas-feiras, com nossa agenda cultural

22/11/2012

Peças de conclusão da Oficina 2012 - A Ordem do Caos

A partir deste fim de semana, o público terá a oportunidade de conferir o resultado de muito trabalho dos estudantes da oficina teatral ministrada pelo grupo A Ordem do Caos, no Centro Cultural Jabaquara. Depois de quase um ano de bastante estudo, as peças de conclusão serão apresentadas e essa galera subirá aos palcos em dois domingos repletos de peças teatrais. Em todos os espetáculos, a entrada é gratuita e a direção geral é assinada por Wellington Dias.
Confira agora as cinco atrações:

25 de novembro

14h - A peça Em Seus Olhos - Cartas Para Você, conta a história de Oliver, um rapaz de 23 anos, adora escrever poesias e passa a maior parte do seu tempo em uma biblioteca. Ali, em meio a livros, ele relembra as passagens de sua vida e fica preso no seu próprio mundo, onde, em um simples olhar, pessoas de seu passado voltam para alegrá-lo e ao mesmo tempo impedi-lo de entender sua história, que na verdade se passa somente em sua cabeça. O que você faria se estivesse só, dentro do seu próprio 
mundo?

Elenco: Armando Ribeiro, Carlos Fraia, Don, Gill Santos, Jéssica Eliana, Joyce Matsui, Lethícia Massari, Mah Ramone, Patrícia Sobral, Rebeca Marques, Silvia Cavalcanti, Viviane Rodrigues e Ysabelle Botti

Texto: Wellington Rianc
Direção e Adaptação: Joel Icarus
Classificação: Livre
Gênero: Drama
Duração: 50 minutos


15h30 - Em uma adaptação para os palcos de um grande clássico do cinema, o público terá a oportunidade de se emocionar com o espetáculo Ghost.

Sam e Molly formam um casal muito apaixonado, que têm suas vidas destruídas quando são assaltados a mando de terceiros e ele é morto. No entanto, seu espírito não vai para o outro plano e decide ajudar Molly, pois ela também corre o risco de ser assassinada por quem comanda a trama. Para poder se comunicar com a esposa, ele utiliza Odamay, uma médium trambiqueira que consegue ouvi-lo, para desta maneira alertar sua amada do perigo que corre.

No elenco, Ananda Dias, Andreia Lima, Bruna Machado, Camila Martins, Cristiano Ferreira, John Santos, Layane Mossil, Malena Silva, Michelle Freitas, Natália Félix, Raniel Almeida, Renata Silva, Rúbia Carla, Tatiane Romão, Sandro Campos e Wênia Karla. A direção e a adaptação são de Paulo Axkyll e Josh Walter.
Classificação: Livre
Gênero: Romance
Duração: 80 minutos


18h Quem casa, quer casa, uma releitura da obra de Martins Pena sob a direção e adaptação de Mettal Rodrigo, promete a receita ideal para se fazer uma família.

Ingredientes:

1 dona de casa velha e mal humorada (Priscila Brito)
2 filhos grandes, um homem (Junior Matos) e sua irmã (Julia Giavoni)
1 marido extremamente religioso (Bruno Marselha)
1 futuro Guitar Hero (Alex Jardim) e sua irmã periguete (Maiara da Costa)
1 pai rico e ausente (Mah Ramone)
1 personal stylist folgada e perua (Francielle Gonçalez)

Preparo: Case os dois filhos grandes com o futuro guitar hero e sua irmã periguete, adicione o marido religioso, polvilhe a personal stylist e o pai ausente. Depois disso, jogue tudo dentro da casa onde mora a velha mal humorada, tempere com confusão e encrencas à gosto e aproveite sua família.
Classificação: Livre
Gênero: Comédia
Duração: 50 minutos

2 de dezembro


15h - Segredos, desconfiança e desejos reprimidos, tudo muito bem orquestrado nesta louca e bem humorada esquete, adaptada da obra de Luis Fernando Veríssimo, As Comédias da Vida Privada.

Com: Cristiane Arakawa, Flávia Sant'Anna, Gabriela Tonini, Larissa Matsumura, Luís Abeid, Rogério Papillon e Weslley Avelar
Direção e Adaptação: Daniel da Silva
Classificação: Livre
Gênero: Comédia
Duração: 30 minutos







16h30 - Patrick é um imigrante inglês que vive em Nova Yorque e resolve tentar mudar de vida, só que da maneira mais "fácil": roubando. Um dia, ele é encontrado morto com sua namorada. As suspeitas recaem sobre um serial killer, mas acontecimentos posteriores à morte dos dois levam uma vizinhança toda fazer a pergunta título da peça: Quem Matou Patrick?

No elenco: Beth Celestre, Daiana Gomes, Daniela Pedroso, Grazzy Damasceno, Julio Perrone, Marcel Avolio, Marcela Mosqueti, Manoela Bárbara, Rafael Frade, Rafael Marques, Robson Arakawa, Valéria Tiemi Dantas, Vitória Ceni e Walter Mário Oliveira
Texto e direção: Don
Classificação: Livre
Gênero: Suspense/Thriller
Duração: 50 min


Serviço
Local: Centro Cultural Jabaquara
Rua Arsênio Tavolieri, 45 - Próximo à estação Jabaquara do Metrô
Telefone: (11) 5011-2421
Entrada Gratuita - não há a necessidade de retirada de ingressos, porém é recomendado chegar cerca de 20 minutos antes de cada espetáculo
Mais informações: www.aordemdocaos.com

Arte e design dos cartazes: Daniel da Silva e Gabriela Tonini

21/11/2012

O que você sabe sobre anime e mangá?

Por Natsuo Zone

Em algum momento da sua vida você já deve ter ouvido falar sobre anime e mangá. Talvez tenha pensado que animes são desenhos de criança e mangás, aqueles gibis. É quase isso, mas eles não são voltados SÓ para crianças e nem apenas histórias em quadrinhos. Ambos contém traços da cultura japonesa, como o fato de ler as revistas em mangá "de trás para frente" (em relação às ocidentais) e, quadrinhos, da direita para a esquerda.



Os mangás começaram a surgir no século 8 D.C em rolos de pinturas japonesas que junto aos textos contavam uma história enquanto eram desenrolados. Porém eles ainda não pareciam com seu formato atual, que aparece no século 20 com a influência de revistas ocidentais comerciais. Atualmente, seu conteúdo é de 200 páginas, ou seja, é muita informação detalhada. O objetivo é transparecer as emoções dos mangakás (os autores) e tornar a história algo cativante para o leitor.


Já os animes surgiram no século 20, e depois da 2°Guerra Mundial começaram a ficar mais modernos. Para os japoneses, anime significa qualquer desenho animado, seja do próprio Japão ou no ocidente. Já para nós, o termo quer dizer "qualquer desenho japonês". Com muitos gêneros, são feitos para todos os gostos e idades. Existem animes de aventura, ação, ficção científica, comédia, desporto, drama, fantasia e romance, com temas como colegiais, demônios, artes marciais, magia, terror, mitologia etc. Ainda, há tipos específicos como o Shounen, que tem como público-alvo meninos jovens, e o Shoujo, que é para garotas adolescentes.

Há muito mais coisa sobre anime e mangá e a cultura oriental para se falar! O meu maior sonho é ir para o Japão e lançar minha história lá, afinal o Brasil não oferece recursos para quem deseja se tornar um mangaká. Por isso, antes de ter um 'pré-conceito' com esses estilos, é importante saber para qual finalidade desenhamos e escrevemos histórias.

Quer conhecer algum mangá? No site da Comix você pode encontrar muitos títulos para ler. O que estou colecionando é o do D.Gray Man, que é Shounen e fala sobre um garotinho que vira um exorcista (de akumas - ou demônios, mas não desses que a gente costuma ver na tv). A história tem muita comédia e um pouquinho de romance...

D.Gray Man
Conta a história de um garoto chamado Allen Walker, que ao perder o pai adotivo, percebe que o que ele realmente quer é destruir os Akumas, que são armas criadas pelo Conde do Milênio com o objetivo de destruir a humanidade. Junto com outros exorcistas e cientistas da Ordem Negra, ele vai atrás de fragmentos da Inocência de Deus, capazes de gerar armas anti-Akuma, usadas para matá-los e proteger os humanos.



O anime que estou vendo é esse da foto, o Toradora:


Ryuuji Takasu é um jovem que vive com a vergonha de ser confundido com um delinquente por ter um olhar maligno herdado de seu pai. Na verdade, ele é apenas um garoto educado com uma mania de limpeza que apenas o seu melhor amigo conhece. No primeiro dia de aula, Ryuuji se encontra com a temida palmtop Taiga, uma garota baixinha e extremamente mal-humorada que ninguém tem coragem de chegar perto, a não ser sua melhor amiga, Minori Kushieda. Devido a uma confusão entre as bolsas na sala, Taiga coloca uma carta de amor por engano na bolsa de Ryuuji e, assim, ele descobre que ela está apaixonada pelo seu melhor amigo, Yuusaku Kitamura. Da mesma forma, Taiga fica sabendo que Ryuuji está apaixonado pela melhor amiga dela. À medida que eles vão se conhecendo, Ryuuji vê que Taiga mora em um apartamento sozinha e que, na verdade, não gosta de ser tratada como se fosse valentona. Então, eles viram amigos que ajudam um ao outro a alcançar seus objetivos, que é o de declarar seu amor para seus respectivos melhores amigos.


Fonte das sinopses: http://bit.ly/9Oa57c e http://bit.ly/QZya5I

Natsuo Zone tem 18 anos, é estudante do 2° semestre de Publicidade e Propaganda, ajuda sua mãe num pet shop e curte rock'n'roll. Além disso, gosta de escrever e desenhar, e colabora com o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, com matérias sobre Anime e Mangá

20/11/2012

Dia da Consciência Negra: a falta de identidade é o abraço da dominação

Por Tamires Santana

Filme Amistad, baseado em factos verídicos que ocorreram a bordo do navio La Amistad


Uma vez, ouvi dizer que o problema do Brasil é a miscigenação que se permitiu desde a chegada dos europeus nas terras dos índios. Acho isso um absurdo. O problema do Brasil, se é que se pode resumir em apenas um, se deve ao aniquilamento das raízes que fortaleceriam a nossa identidade.


Shakespeare escreveu: “ser ou não ser, eis a questão”. Se ele está em dúvida se vai ser ou não, é sinal de que, no mínimo sabe quem é, enquanto eu ainda me pergunto: quem sou eu? O que vou explicar ao meu filho e ao meu neto sobre a história dos meus antepassados? Direi que sou negro (a), que tenho pé na senzala e, consequentemente, derivei da África. Bem, mas se o berço da humanidade deriva da África, todos têm ancestrais lá.

Escritor americano Alex Haley, também da biografia de Malcom X

Quantos de nós não temos a menor ideia de onde viemos e quem somos? Imagine quantas histórias interessantes desencontradas e já enterradas? Este fato contribui para uma perda de identidade e um agravante quando praticamente tudo o que é derivado da cultura negra não é reconhecido, salvo engano no momento que se ganha dinheiro. O assunto se prolonga em discussões políticas, movimentos artísticos, teses acadêmicas etc. Por hoje, vamos nos limitar a procurar pensar da seguinte forma: é preciso ocupar todos os espaços, sobretudo os de liderança, além dos que já são ocupados hoje, sem perder um posicionamento e uma postura crítica na defesa da identidade enquanto negro. Nada de tocar fogo no mundo, apenas analisar certas desigualdades que andam acontecendo por aí há séculos. E depois, mesmo que em determinados momentos uma ou mais pessoas não compreendam sua postura, o importante é que você tenha consciência do que está fazendo.

Filme "Da Cor Púrpura", que trata de questões de discriminação racial e sexual

Como neste dia já temos uma infinidade de shows, peças teatrais, filmes, poemas e oficinas que falem sobre a África, escravidão, formação do Brasil e sobre culturas marginalizadas, a seguir, confira algumas dicas que vão durar muito mais que meros 90 minutos. Certa vez, ouvi uma frase, sabe-se lá de quem, que, desde então, guardo comigo: “Uma raiz forte amanhã não dá frutos podres.”

Abolicionista e escritora estadunidense Harriet Beecher Stowe

LIVROS
Cabana do Pai Tomás
Autora: Harriet Beecher Stowe

Negras Raízes
Autor: Alex Haley
Editora: Círculo do Livro

Coleção Os Negros Caros Amigos
Editora: Casa Amarela

O povo brasileiro - A formação e o sentido do Brasil
Autor: Darcy Ribeiro
Editora: Companhia das Letras

Casa Grande e Senzala

Autor: Gilberto Freyre

 Darcy Ribeiro, antropólogo, político brasileiro e escritor

FILMES
Amistad
Direção: Steven Spielberg

Da Cor Púrpura
Direção: Steven Spielberg

Hotel Rwanda
Direção: Terry George

Malcolm X
Direção: Spike Lee

Atlântico Negro - A rota dos orixás
Direção: Renato Barbieri

Zumbi Somos Nós
Direção: Coletivo "Frente Três de Fevereiro

MÚSICAS
Canto das Três Raças
Interpretação: Clara Nunes

Negros maravilhosos – Mutuo mundo Kitoko                                                                         
Composição: Talismã (Camisa Verde e Branco)

Kizomba, a festa da raça
Autoria: G.R.E.S Unidos de Vila Isabel

Carta à mãe África
Letra: Gog

Afro brasileiro
Letra: Thaíde

Tamires Santana é jornalista e designer gráfico, além de militante em prol dos movimentos culturais na cidade de Francisco Morato. Ela escreve para o AODC Noticias quinzenalmente, às terças-feiras. Aprecie textos melancólicos, insensatos, apaixonados e quase nunca jornalísticos em: http://ofilhoemeu.blogspot.com.br/

16/11/2012

Falando bem, que mal tem? *regra dos porquês*

 Por Gi Olmedo

Porque junto, por que separado, porque sem acento ou com acento? Essa regrinha simples ainda confunde muita gente, sendo um assunto muito discutido e repleto de dúvidas intermináveis. Mas acredite, é fácil diferenciá-los! 
Para simplificar, separei os quatro tipos de "por que".

Por que - pergunta
Porque - resposta
Por quê - pergunta em final de frase
Porquê - motivo

Ainda difícil de fixar? Vamos a alguns exemplos: 

  • Por que (separado, em início ou meio de frase) - utiliza-se quando se faz uma pergunta. Pode ser substituido por “por qual razão” ou “por qual motivo”

Por que você pergunta isto?
Não sei por que não quero ir...

Outra dica é quando podemos substituí-lo por "pelo qual". Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais. 
Sei bem por que motivo permaneci neste lugar.


  • Porque (junto, em início ou meio de período) - quando se explica alguma coisa, podendo ser substituído por "pois", "uma vez que" ou "para que"

Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova.
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo.


  • Por quê (separado e com acento circunflexo) - utiliza-se numa pergunta, mas o bendito do "por quê" fica no final da frase. Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo ou exclamação, o por quê deve vir acentuado e continua com o significado de “por qual motivo” ou “por qual razão”.

Você pergunta isto por quê?
Vocês não comeram tudo? Por quê?


  • Porquê (junto, com acento circunflexo) - quando funciona como um substantivo. Significa e pode ser trocado por "o motivo" ou "a razão"

Eu quero saber o porquê das coisas.
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. 

O porquinho da história de Clóvis Sanches saberia demonstrar bem o porquê de ser tão curioso e ter tantas perguntas a se fazer... Apesar de infantil, a historinha ajuda a desvendar as dúvidas do porquinho - e as suas!


Os porquês do porquinho - Clóvis Sanches

Era uma vez um jovem porquinho, belo e bom, muito pequenino, cuja vida foi dedicada à procura dos porquês da floresta. Tal porquinho, incansável em sua busca, passava o dia percorrendo matas, cavernas e savanas perguntando aos bichos e aos insetos que encontrava pelo caminho todos os tipos de porquês que lhes viessem à cabeça.

- Por que você tem listras pretas se os cavalos não as têm ? - perguntava gentilmente o porquinho às zebras.

- Pernas compridas por quê, se outros pássaros não as têm? - indagava às siriemas, de forma perspicaz.

- Por que isso? Por que aquilo? 

Era um festival de porquês, sem que ele encontrasse respostas adequadas aos seus questionamentos de porquinho. 

Por exemplo, sempre que se deparava com uma abelha trabalhando arduamente, ele perguntava por quê. E a pergunta era sempre a mesma:
- Saberias, por acaso, por que fazes o mel, oh querida abelhinha?
E a abelha, com seus conhecimentos de abelha, sempre respondia assim ao porquê:
- Fabrico o mel porque tenho que alimentar a colmeia. 


Mas a resposta das abelhas não o satisfazia, porque eram os ursos os maiores beneficiados com aquela atividade.
- Alguma coisa deve estar muito errada, porque eram os ursões que ficavam com quase todo o mel, sem ter produzido um pingo.- pensava o porquinho. 


Então, valente como os porquinhos de sua época, seguia pela floresta à procura de ursões, fortes e poderosos, ansioso por que eles soubessem a resposta. Quando encontrava um, perguntava: 

- Senhor, grande e esperto ursão, poderias me dizer a razão e solucionar o porquê da questão?
E alguns ursos, mais exibidos, até tentavam responder, porque de mel eles entendiam muito, mas sobre trabalho... as respostas eram sempre do senso comum de ursão e não resolviam a questão.
- Elas fabricam o mel porque ele é muito gostoso. - diziam uns.
- Elas o fabricam porque o mel é delicioso. - diziam outros.
Havia aqueles que se limitavam a olhar feio e, ainda, aqueles que até ameaçavam o pobre porquinho e iam embora, sem dizer por quê. Apesar disso, o porquinho seguia em frente.


Um dia - porque toda história têm um dia especial - o porquinho encontrou um oráculo em seu caminho e resolveu elaborar o seu mais profundo porquê. Afinal, oráculo é para essas coisas. Então, ele perguntou com sua voz fininha, mas de modo firme e sonoro
- Por que existo?
Houve um profundo silêncio na floresta e o porquinho pensou que aquele porquê nunca seria respondido, afinal.
Mas de repente, o oráculo falou, estrondosamente, porque, afinal, era um oráculo.
- Procure o Sr. Leão, rei da floresta, e pergunte a ele por que você existe. Só ele lhe dará uma resposta adequada. 


Então, feliz, animado e saltitante, lá se foi o porquinho à casa do grande e sábio rei da floresta, carregando o seu também grande e sábio porquê. Ao chegar à casa do leão, o porquinho bateu à porta e, quando foi atendido por sua realeza, tratou logo de lascar o seu porquê mais precioso:
- Sr. Leão, rei dos reis, sábio dos sábios, poderia Vossa Alteza me dizer por que existo?
E o leão, porque era leão, respondeu mais que depressa.
Nhac.
Porque é o da história!
Fim


Fonte: http://bit.ly/SzFfFnhttp://bit.ly/c0Ma7
Imagem: http://bit.ly/TyZAvyhttp://bit.ly/SvFvoy

Gi Olmedo é jornalista, atualmente responsável pela assessoria de imprensa e comunicação interna do grupo teatral A Ordem do Caos e escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às sextas-feiras, esclarecendo dúvidas sobre língua portuguesa

Agenda Cultural - de 15 a 23 de novembro


Por Daniela Pedroso

Olha o feriadão prolongado já nos fazendo companhia! Como eu disse no ultimo post, não poderia deixar o pessoal que vai ficar em Sampa na mão. Por isso, preparei uma agenda com várias atividades ao ar livre. 
Ok, se chover, também tem coisa pra fazer sem se molhar! Rsrs. O que não pode é ficar em casa! Então já vai combinando com a galera aí!

Para quem se liga em surf, skate e arte está rolando, pela primeira vez no Brasil, a mostra Californication, com obras de Alex Olson, Kelsey Brookes, Sage Vaughm, Herbie Fletcher, Alexis Ross e Ed Templeton. A temática é retratada pelos artistas com formas e estruturas inusitadas, tanto nas instalações quanto nas telas.  O MuBE  fica na Av. Europa, 218  - Jardins  SP e o evento rola até o dia 30 deste mês, de terça a domingo, das 10h às 19h. Grátis. 

Você tem tattoo? Se não tem, com certeza conhece alguém que tem. Quer saber como a historia da tatuagem se desenvolveu no Brasil e como eram os desenhos e técnicas? É só aproveitar e dar um pulinho na Galeria Olido para conferir a exposição Na Pele - Grupos que Comunicam e se Identificam pela Tatuagem até o dia 14/12, de segunda a domingo, das 12h às 21h30. A galeria fica na Av. São João, 473 (próximo das estações República e Anhangabaú do Metrô). Entrada franca!

Quer descobrir como funciona seu coração? A exposição Vias do Coração combina conteúdo, atrações e interatividade para facilitar o aprendizado sobre esse órgão tão importante. Você pode descobrir quantas vezes seu coração bateu desde o nascimento, conferir como se comporta a pressão arterial em várias situações do dia e ouvir sons de batimentos cardíacos em diferentes frequências. O horário é das 8h às 18h, de quarta a sexta, lembrando que aos sábados, domingos e feriados o funcionamento é das 9h às 18h, na Estação Ciência, que fica na Rua Guaicurus, 1.394 - Água Branca – São Paulo.  Ingresso: R$ 4 (grátis p/ menores de seis e maiores de 60 anos).

E mais: sim!!!! Show do Sepultura, aqui em Sampa! \O/ 
A banda será um dos destaques do evento gratuito em comemoração ao Dia da Consciência Negra, no bairro do Capão Redondo, dia 20. A banda resgata sucessos dos clássicos álbuns “Arise”, “Chaos A.D”, “Roots” e do mais recente projeto, intitulado “Kairos”. O evento rola a partir das 10h, na Praça Benedita Maria Pereira.

Com certeza você já passou centenas de vezes pelo centro de São Paulo, mas duvido que parou para observar como realmente a cidade é... Imagina isso à noite? Faça hoje uma caminhada noturna em SP! Partindo da frente do Theatro Municipal (centro de São Paulo) todas as quintas-feiras, às 20h, a Caminhada Noturna mos­tra marcos tradicionais e pontos menos conhecidos da metrópole. Além de queimar calorias no percurso cultural por duas horas, sempre há alguma participação de especialistas de segmentos variados como arquitetura, artes plásticas e urbanismo.

E a criançada também tem vez aqui no Blog da AODC!  \O/ 
Grandes aventuras, muita magia e confusão: entre os dias 15 e 18 de novembro, às 11h, o Itaú Cultural apresenta o Cine Pipoquinha, uma mostra com animações brasileiras para curtir durante o feriado. As animações direcionadas ao público infantil são originárias de vários estados brasileiros e foram reunidas em programas com cerca de 45 minutos de duração cada um. O programa #1 será exibido na quinta (15) e no sábado (17), e o programa #2, sexta (16) e domingo (18). Confira no site a  programação detalhada: http://bit.ly/RGCOCv      

Quem disse que você vai ficar em Sampa e não vai ver o mar?  O Aquário de São Paulo, o maior do país, promete uma experiência inesquecível. São 60 mil m² divididos em quatro seções: Oceanário, Água Doce, Museu Paleontológico e Vale dos Dinossauros, todas elas ambientadas em uma cenografia tematizada e realista, cheia de réplicas perfeitas. Visite o site para saber mais sobre a programação no feriado: http://bit.ly/T5PRQ9

Para quem gosta de bater uma bolinha e também saber sobre a atividade: Museu do Futebol! Um percurso único, costurado pela história deste esporte nos séculos XX e XXI. São 15 salas temáticas, que somam mais de 1400 fotografias, seis horas de vídeo e muita interatividade. Cada ambiente proporciona ao visitante um tipo de experiência diferente, com uma uma viagem emocionante, lúdica e com muito conteúdo! O museu fica no estádio do Pacaembu, na Praça Charles Miller, s/n. Funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 18h. Bilheteria e entrada até às 17h. Para saber mais, acesse o site: http://bit.ly/QL3BQY

Fonte da imagem: http://bit.ly/UtV54f

Daniela Pedroso é bióloga e pós-graduanda em Biologia Molecular, auxiliar de cenografia do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias semanalmente, sempre às sextas-feiras, com nossa agenda cultural

13/11/2012

"O Teatro da Crueldade" de Antonin Artaud

Por Wellington Dias
crueldade 
s.f.
1. Qualidade de cruel.
2. Ato próprio de pessoa cruel.
3. Desumanidade.
4. Barbaridade.
5. Excessivo rigor.

http://stanford.io/SYQF66
http://bit.ly/ZD5QXN
Para alguém tão crítico como o filosofo francês Jacques Derrida (1929-2004), que chegou a propor a desconstrução da filosofia, se inspirar nas obras de Antonin Artaud (1896-1948), autor de teatro e cinema, teórico do teatro, poemas, ensaios e cartas (seu meio de expressão preferido), não chega a ser um espanto. Derrida propunha um método, ou processo de análise crítico-filosófica da metafísica ocidental e da sua tendência para o logocentrismo, incluindo a crítica de certos conceitos que tal tradição havia imposto como estáveis. Uma forma de repensar todo o sistema filosófico que vivemos, baseado em uma cultura imediatista e centralizada em uma visão onde a verdade está na cultura ocidental. Uma forma de rompimento com a verdade soberana e uma nova vivência. Neste ponto é que seus pensamentos se aproximaram do que é conhecido como o Teatro da Crueldade.

Entender Artaud é um processo de rompimento consigo mesmo. É preciso despir-se de barreiras sociais e de paradigmas culturais. Aos 24 anos, o autor já havia sido internado por problemas psicológicos e de saúde em geral e tomava tintura de ópio para aliviar suas dores de cabeça, o que o deixou dependente. Mas mesmo diante destas adversidades, Artaud defendia as ideias de Nietzsche contra o efeito imitativo da arte. A arte não era para ser vista, e sim vivida; não é a arte que imita a vida e sim a vida que imita a arte. Esta interpretação reflete a sociedade e ela deveria ser abalada em prol da arte. Deve-se haver uma encenação pura, sem textos, onde a fala seja mero complemento a ações de espontaneidade. A palavra, o texto, prende o ator. Assim como as palavras nos sonhos, para Freud, eram secundárias, sem a importância das ações, assim ela também é no Teatro da Crueldade.

http://bit.ly/SPUIBq
A representação do cruel é o cotidiano e deve investir no espectador, estar dentro de seu eu real. O espectador é o centro da ação e o palco são as laterais, não há separação entre eles. O espectador é rodeado pelo espetáculo e o espaço não é mais limitado, é permitido usar seus interiores. O teatro da crueldade sai do espaço específico indo para igrejas, hospitais e locais abertos. É a volta do teatro a ideia mágica elementar, o teatro livre e afirmador onde é "preciso de atores que, em primeiro lugar, sejam seres...” Rousseau propõe substituir as representações teatrais por festas públicas, sem exposição nem espetáculo, sem “nada para ver”, onde os espectadores se tornariam atores. Artaud quis apagar a repetição em geral e o verdadeiro é sempre o que se deixa repetir. A festa da crueldade só deveria acontecer uma vez para Artaud.

“a poesia vale uma vez, depois destruam-na”.

Pensar no teatro puro, sem representação, a ideia do impossível, se não nos ajuda a regular a prática teatral, permite-nos, talvez, pensar na sua origem. As sensações que o teatro da crueldade proporciona remetem o participante aos instintos primários do ser humano. Entender Artaud é um processo de doação, mas mais que isso, um processo de encontro com o seu eu.

Wellington Dias é professor universitário e diretor teatral do grupo A Ordem do Caos. Formado em Comunicação Social - Rádio e TV, atualmente está mestrando em Comunicação e Inovação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

12/11/2012

Como podemos diferenciar produções na cozinha sem levar muito tempo?

Por Ananda Dias

Abaixo,  escolhi uma receita divulgada no dia 10 de outubro de 2012 pelo jornal Folha de São Paulo, por Betty Kövesi.



Frango Crocante Simples de Forno
Ingredientes
Quantidade
Manteiga
30 gramas
Sobrecoxas (sem pele)
8 peças
Sal Refinado
1 colher (chá)
Suco de Limão Tahiti
½ colher (sopa)
Bolachas Salgadas
1 pacote
Páprica
1 colher (chá)
Pimenta do Reino
Q.B

 Modo de preparo:
- Pré-aqueça o forno em uma temperatura moderada;
- Lave o frango;
- Faça alguns cortes pequenos para que o tempero penetre facilmente;
- Em um bowl, coloque o sal, suco, a pimenta e misture;
- Passe esses temperos pelo frango. Reserve;
- Derreta a manteiga no fogão e passe-a no frango;
- Amasse as bolachas ate obter migalhas finas, coloque-as em um bowl e acrescente a páprica;
- Passe o frango na mistura;
- Coloque o frango em um refratário e leve-o ao forno coberto com papel alumínio. Deixe por 20 minutos;
- Retire o papel alumínio e deixe o frango no forno por mais alguns minutos até dourar.

Obs: Se preferir, as bolachas podem ser substituídas por amêndoas.

Ananda Dias é estudante de gastronomia e atriz do grupo teatral A Ordem do Caos. Além disso, escreve quinzenalmente sobre culinária, sempre às segundas-feiras, para o AODC Notícias.


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