24/04/2013

O Olhar ao Seu Redor

Por Sheila Borges


Olhe ao seu redor e veja quanta beleza te cerca.
Desbrave e quebre as correntes.
Inove, deixe que as ideias vagueiem em sua cabeça.
Saia por aí captando tudo o que os seus olhos possam ver.

Pois um bom artista valoriza todo e qualquer lugar!

O que é arte para você?

Apreciem e agucem seu olhar!

Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa


13/04/2013

Ligado a Você




Por: Thales Pavone


Música cultura e melodia, ainda era cedo quando descobri essa gostosa forma de cultura que pode unir povos e gerações revolucionando uma era, leva as pessoas a um pensamento crítico, além disso algumas músicas através de suas letras questionam o comportamento , a postura e até mesmo o mundo. E o poder da música vai além, acalma a alma com um toque relaxante provoca emoções de acordo com a euforia do momento , retrata passagens e acontecimentos de uma vida. Pode te levar a lugares inimagináveis assim como os livros e outras formas de cultura .Alcançam sons e letras lindas que são apreciados por todos . Afinal quem não gosta de Música não é mesmo ?

De modo que um grande músico consegue cativar sua plateia e leva lá ao êxtase , esta pode ser americana , pode ser italiana ou até mesmo jamaicana um grande músico consegue reunir músicas que retratam diferentes momentos da vida, momentos de prazer , medo ,desejo indignação ,paixão e recomeço . Existem músicas para todas as fases da vida . A boa música tem o poder de deixar o mundo melhor . Portanto ela contribui para a vida das pessoas, principalmente dos jovens . A verdadeira música não é composta apenas de som e poesia , ela vai além , música é sabedoria , sendo assim ela não envelhece, é eterna e tem o poder de ficar na cabeça e no coração .

As vezes não sabemos o nome daquela música , mas mesmo assim sabemos cantar o refrão de tanto ouvir, e ficamos emocionados diante de tamanha identificação . O grande músico é aquele que canta e encanta e ainda consegue transformar as dores do mundo em belas canções.

11/04/2013

Respeite para ser respeitado

Por Sheila Borges 


No mundo ninguém caminha sozinho.

Não viva essa ilusão.

Abra sua mente.

Viva a diversidade!

Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

10/04/2013

O Parturião vai ao CEU Quinta do Sol

Por Wellington Dias



E mais um CEU (Centro Educacional Unificado) de São Paulo vai receber a peça O Parturião, de Luis Alberto de Abreu do grupo A Ordem do Caos. No dia 27 de abril às 16h. o grupo se apresentará no CEU Quinta do Sol, no bairro de Cangaíba em São Paulo-SP.

Dois matutos empregados, cansados das explorações de seus patrões, bolam diversas armações para se livrar dos trabalhos e acabam elaborando um plano envolvendo todos os moradores das duas casas rivais, a do português Marruá que vive em guera com a do italiano Tabarone, em um desfecho pra lá de anormal. 

A peça já foi apresentada trita e duas vezes pelo grupo, já esteve em sete CEU's e no II ETAFRAM (Encontro de Teatro Amador de Francisco Morato). Sempre tirando muitas risadas nesta comédia para toda família, com entrada franca.

Vale a pena ir. levar a família e os amigos.



Wellington Dias é diretor teatral do grupo A Ordem do Caos e é professor universitário. Formado em Comunicação Social - Rádio e TV, atualmente está mestrando em Comunicação e Inovação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

08/04/2013

O narcisismo no mito grego


Por Armando Ribeiro

Eco era uma bela ninfa dos bosques e das fontes. Sabia de tudo o que se passava nos bastidores do Olimpo; tagarela, era muito fofoqueira e, em qualquer debate, buscava dar sempre a última palavra! A deusa do Amor e da beleza, Afrodite se deleitava com toda futilidade dos mexericos relatados por Eco.

Certo dia, Eco testemunha Zeus, o soberano-poderoso do Olimpo ir ao encalço de mais uma conquista. Logo mais adiante, Eco se depara com a deusa Hera à procura do marido. Esperta, Eco diz a Hera que Zeus acabara de passar, procurando por ela e que seguiu pela direita. Hera fica entre envaidecida e desconfiada por essa inusitada atitude de Zeus.

http://www.passeiweb.com/saiba_mais/voce_sabia/narcisismo
Assim que Hera se vai, Zeus, que tudo observava, fica extremamente agradecido a Eco por tê-lo acobertado da furiosa esposa e a presenteia com um precioso anel. Eco fica feliz da vida!

Não demora muito e a deusa Hera surge novamente para falar a Eco que não encontrou o marido. Ao avistar o belíssimo anel no dedo da ninfa, compreende o ardil e a penaliza dizendo que, à partir de então Eco deixará de ser uma fofoqueira mentirosa! Faz com que a pobre Eco perca a voz e passe somente a repetir as últimas palavras de tudo o que ouve. De tanto se imiscuir na vida alheia, Eco não tem mais opinião própria.

Narciso, cuja palavra é derivada de nárke (entorpecimento, torpor, daí os narcóticos), era filho da ninfa azul Liríope e do Deus-Rio Cefiso.

O menino era tão belo, mas tão belo que a mãe ficou deveras preocupada com seu futuro. Nessa cultura, uma beleza fora do comum sempre assustava porque era provável que isso arrastasse o mortal para a hýbris, a desmesura, a falta de medida, fazendo com que ultrapassasse o métron (a justa-medida) tão cara aos antigos gregos. Embora a beleza fosse outorgada pelos deuses, Narciso era mais belo até que os Imortais.

A mãe de Narciso, continuamente preocupada com o destino de um filho tão belo, foi consultar o vidente Tirésias a fim de saber quantos anos viveria o menino, e o mântico lhe disse: “Narciso viverá até uma idade muito avançada, desde que nunca veja a si mesmo”. A mãe não compreendeu muito bem a profecia, mas tranquilizou-se.

Qualquer pessoa poderia, com razão, apaixonar-se por Narciso. Quando ele mal chegou aos 16 anos, já deixara para trás uma trilha de corações partidos de ambos os sexos. Era desejado pela Grécia inteira! Por conta disso, tinha um orgulho obstinado de sua própria beleza, pois acreditava que não havia ninguém à sua altura.

Certo dia a ninfa dos bosques, Eco avistou Narciso e apaixonou-se perdidamente por ele. Quando Narciso saiu para caçar cervos com seus amigos, Eco se escondeu e o seguiu. Estava desesperada para falar com ele, mas a punição da deusa Hera não lhe permitia ser a primeira a falar, e tudo quanto podia fazer era repetir exatamente as últimas palavras que ouvia.

Narciso, percebendo a presença de alguém gritou: “Há alguém aqui?”Aqui! Eco respondeu.
Essa voz surpreendeu Narciso, que não avistava ninguém.
Então ele pediu: “Venha!”
Venha! Repetiu Eco.
“Por que você me evita?” Gritou Narciso.
Evita? “Vamos ficar juntos aqui!” Apelou o formoso rapaz.
Aqui! Disse Eco ao sair de seu esconderijo, correndo em direção a Narciso.
Mas ele era frio, insensível e a repeliu empurrando-a violentamente: “Morrerei antes que você se deite comigo!”, gritou ele, fugindo dela. Comigo..., suplicou Eco.

Narciso se fora e ela, envergonhada pela rejeição, passou a viver nas cavernas e entre os rochedos nas montanhas, sofrendo pela indiferença do rapaz. Motivada pela desilusão, começou a definhar. O desgosto por um amor não correspondido pode mesmo fazer com que o apaixonado deixe de se alimentar. Eco, frustrada, comete o vagaroso suicídio anoréxico, até que só resta um fio de sua melancólica voz.

Narciso era arrogante e perverso, sem compaixão pelos que por ele se apaixonavam. Um dia enviou uma espada ao jovem Amantís, seu pretendente mais insistente. O rapaz se matou na soleira da porta de Narciso, conclamando aos deuses que vingassem sua morte, fazendo com que Narciso conhecesse a dor do amor não correspondido.

Numa das versões, a deusa Ártemis ouviu e decidiu atender o rogo. Noutras foi a deusa Némesis (a justiça distributiva e por isso mesmo, vingadora das injustiças). Há ainda autores que afirmam que quem o puniu foi a deusa do Amor e da Beleza, Afrodite, que nutria afeição por Eco. O fato é que Narciso foi condenado a amar um amor impossível!

Em Donacon, na Téspia, Narciso chegou a um lago claro, límpido como prata, águas essas que jamais foram tocadas por pastores ou rebanhos; rodeada de uma relva sempre verde, à sombra das árvores e protegida do ardor do sol. Seduzido pela beleza de tão aprazível lugar, Narciso, fatigado pela caça e pelo calor, foi ali repousar. Exausto, debruçou-se na grama da margem para matar sua sede e, deslumbrado pela imagem que viu, ficou paralisado: apaixonou-se por si mesmo! Que angústia! Engano fatal, Narciso mergulha no lago e desaparece sob as águas.

Diz o mito que, no lugar onde ele mergulhou, brotou uma linda flor que inclina suas pétalas para contemplar-se na água. Deram-lhe o nome de Narciso.

Este mito ilustra bem o risco do narcisismo, simbolizado pela vaidade, pelo solipsismo, que significa considerar exclusivamente o “eu” como única realidade.

Denominamos de “narcisistas” as pessoas que, egoisticamente, só pensam à partir de si mesmas, desprezando os sentimentos dos outros. A imagem refletida nas límpidas (ou diríamos turvas?) águas de nossa imaginação, não possui equivalência no mundo real. Imaturo, o narcisista vê “o Outro” com indiferença e desdém, tornado-se impossibilitado de penetrar no mundo alheio. Anseia por aplausos, subserviência e bajulação.

Há um grau razoável de amor-próprio saudável e até mesmo necessário para que se equilibre a percepção de nossas necessidades em relação às de outrem.

Mas em desmedida, a auto-suficiência torna o narcisista incapaz de amar outra pessoa.
Quanto a Eco, ela continua respondendo a todos que a chamam e conserva, até hoje, seu costume de dizer sempre a última palavra!
...palavra!


Armando Ribeiro, Estudante 3º ano curso de Direito.Trabalha com Direito Público e é apaixonado por Mitologias, especialmente; Grecoromana! 

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