21/09/2013

Vem cantar para a Rita...

Por Carol Zanola

Rita em um dos seus grandiosos shows
Essa é a hora de sair da cadeira e pegar o seu microfone (controle, tubos...também vale) e cantar um dos grande sucessos da cantora Rita Lee, a música Amor e sexo. A versão original foi lançada em 2003. Foi composta pela própria Rita com participação de Roberto Carvalho e Arnaldo Jabor. O hit foi trilha de uma novela do horário nobre e foi uma das 10 músicas mais tocadas.

A brincadeira aqui é trocar a letra da cação pela letra da paródia que conta rapidamente um pouco da história da música.


Bossa Nova entrou em declínio
MPB deu sorte
Originou o Samba 
E também o Rock

MPB é herança, brasileira
Já deu novela
E cinema

Chico com sua inspiração, faz fantasias
Elis Regina
Caetano e companhia

O gênero nos tornou, ecléticos
Eu ouço de a Maysa a Roberto

Receberam um
Naquela geração
Censuraram tudo
Pela opressão

O dom é divino
Toquinho é "animal"
MPB e Bossa
Presente cultural (oh oh oooooooh)

Bethânia é para sempre
Vinicius também
Tom é do bom
Jorge é do "Ben"

Erasmo e Roberto
É amizade
Pitty e Gilberto
É vontade

Rock é um
Samba à dois
Bossa, antes
MPB, depois

Cazuza veio aos poucos
E foi embora
A música é de nós
E renova






Crédito: Fernanda Lee
Participação especial de Lívia Lanera


Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

17/09/2013

Mudanças

Por Sheila Borges










Quando tudo parecer confuso mude a direção.

Explore outros caminhos.






Agucem e apreciem seu olhar!






Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

Arte e filosofia: Juntas? – Parte I

Por Ingrid Pierazzo

É claro que a arte tem muito haver com a filosofia... Elas se fundem em muitos períodos.
A métrica é inegável, tanto na poesia quanto na pintura.  Os períodos sempre influenciaram pensamentos artísticos. A filosofia foi o que fez da arte ser arte.
A arte, para ser a arte que derruba tabus e conservadorismo precisa estar fora do contexto geral, fora da mesmice, antidogmática. O pensamento precisa, necessariamente, se esquivar de qualquer comprometimento com a visão infantil do mundo. Precisa se perguntar sobre a existência do mundo. Precisa se questionar junto a Descartes e Aristóteles.
A mesma coisa acontece com a filosofia. Ela é, de fato, aquela que foge a mesmices e pensamentos pré-programados.
Alguns dizem que a filosofia se encaixa a arte, no sentido de que ela deveria ser uma. A arte que faz isso é muito próxima da filosofia, que sempre põe a dúvida antes de estabelecer um novo olhar. Está sempre relacionada ao sentido de reflexão e dúvida. Esta “arte” que busca fundamentar temas e questionar valores impostos por um padrão pré-definidos.
No entanto, é admitido que a filosofia não está em tudo na arte. Como, por exemplo, no teatro. Lá há bastante questionamento de valores, no sentido de funções morais. “Não matar”, “ Não roubar”... Ainda que nas entrelinhas.

O que se pode concluir, grosseiramente, é que as duas sempre andam alinhavadas, porém com seus pontos de desencontro. O que as tornas ainda mais interessantes de estudar juntas, já que tem dois lados da mesma moeda.


Contestação por parte de Tarsila do Amaral, no período da Revolução Russa.  






Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias.

07/09/2013

A culpa é sua

Por Carol Zanola

“As pessoas não compram produtos, mas sim significados” 
Roberto Verganti

Estudar quem realmente irá usufruir todas as inovações que estamos vendo é o principal argumento dos novos "criativos". O usuário é um fator de grande importância no momento da criação de algum produto.
Nem sempre o melhor designer é aquele que inventa algo, mas sim, aquele que adapta algo existente para novas necessidades, pois isso é colocar o usuário em primeiro lugar. É realmente humanizar um determinado produto.

Há todo o momento temos que pensar que o produto que está sendo desenvolvido tem que abranger determinado público, questionamento, necessidade ou até mesmo entreter quem está o utilizando. Com tanta competição neste mercado, cada passo do processo deve ser repensado, da pesquisa até o produto, passando por vários processos que só enriquecem a equipe e o produto final. Segundo o consultor em Design e Inovação, Érico Fileno "Eu adoro trabalhar com UX, pois gosto de ver meu trabalho fazer sentido na vida das pessoas. Eu me sinto realizado quando vejo as pessoas utilizando algo que ajudei a desenvolver. Talvez por isso, procuro me envolver em todas as fases dos projetos, desde a prospecção, passando pelo planejamento, pesquisas de campo, prototipação e indo até a entrega final do serviço. Fico contente também quando vejo que meu trabalho é reconhecido pelas empresas como algo estratégico, contribuindo para o crescimento do seu negócio."


O designer deve romper todas as barreiras impostas pela sociedade, mas sem se esquecer de seus valores culturais, sociais e éticos, pois assim agregará para o sua equipe, produto e para a nossa sociedade.

Participação de Érico Fileno no ISA (interaction south america)



Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

06/09/2013

As vezes uma foto vale mais do que mil palavras - Parte II

Por Pamela Gomes

Alô... a cor chegou \0/



Após toda a novidade da criação da fotografia ainda veio muito mais pelo caminho, com os avanços tecnológicos podemos melhorar a resolução das fotos, tempo, custo e muito mais. A primeira fotografia oficial colorida foi reproduzida em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell.




Este feito foi possível graças ao sistema onde ao misturar 3 cores, sendo elas vermelho, verde e azul desenvolveriam-se as demais, ou seja, no processo era fotografada três vezes a mesma coisa, sendo cada imagem submetidas à um filtro de cor diferente, como resultado se obtinha três imagens em preto e branco com graduações diferentes de cinza. Essas imagens eram projetadas em uma superfície branca, cada uma era sobreposta por seu respectivo filtro, assim as três cores se juntavam e misturavam reproduzindo na superfície branca a imagem colorida.
Uffa, que inteligencia não é mesmo???





 Em 1907 foi produzido o primeiro filme fotográfico colorido porém as fotos coloridas só se tornaram populares em 1930, quando a Kodak lançou o primeiro filme 35mm colorido, o conhecido como Kodachorme.
Este filme possuía três camadas de emulsão sendo cada uma com uma cor. Depois de usado o filme tinha que ser encaminhado para a fábrica que lhe enviava as fotos reveladas.




O fotografo que se destacou nesta época foi Willian Eggleston. Ele influenciou muito a fotografia contemporânea, dando maior valor na cor como principal linguagem para uma foto. Willian rompeu barreiras quando resolveu fotografar cenas do dia a dia, detalhes que passavam despercebidos às pessoas sempre tendo como foco a cor e seu contraste.





E vamos fotografar galera, o que há dentro de nós, pois com uma câmera nas mãos podemos nos expressar pelas fotos. Uma câmera fotográfica é uma verdadeira caixinha de surpresas basta você revelar o que tem no coração!!!




Até a próxima semana....
Beijos.



Pamela Gomes é formada em Produção Multimídia, trabalha com edição fotográfica e de vídeo, estudante da Oficina de Teatro do grupo “A ordem do Caos” 2013. 

04/09/2013

“Street Dance: A dança de rua!”


Por Lethícia Thiemy


“Street Dance” nada mais é do que uma forma que os americanos criaram para fazer uma mescla de várias outras danças do gueto, que juntas formam o que nós conhecemos hoje.

Street Dance

A primeira vez que esse nome, "Street Dance", apareceu foi por volta do ano de 1930 com o surgimento de um estilo de dança chamado “TAP” - ou como os americanos conhecem por Sapateado - e os negros, sofrendo uma forte influência dos irlandeses, decidiram criar um estilo próprio se baseando na cultura africana.E assim foi criado o Street Dance.

Um dos maiores exemplos é o B-boying (ou Breakdancing), que surgiu em Nova York e Melbourne Shuffle. O Street Dance possui grandes danças que surgiram a partir desse movimento, assim como o Jazz, o Hip-Hop e muitos outros que vem sendo adaptadas até hoje, o que consiste no Street Dance, são praticamente improvisações desde grupos pequenos de rua até grandes grupos dançando esse estilo. Nos dias atuais vemos essas raízes do Street Dance em danças como o Hip Hop, que é uma das danças mais praticadas pelos norte americanos, e através do tempo esse estilo vem cada vez mais sendo profissionalizado e coreografado, assim fazendo crescer ainda mais o Street.

Outro grande filho do Street clássico é o Daft punk, que é a reunião de um grande grupo para fazer improvisação total de dança, apesar de ter sido originada pelo punk rock e ter seu principal representante como Sex Pistols, é também uma das grandes vertentes do Street Dance.



"Vídeo do "Trio Yeah": para vocês ficarem com vontade de aprender esse ritmo”



Lethícia Thiemy  tem 17 anos e é estudante da Oficina de Teatro do grupo “A Ordem do Caos”.

03/09/2013

Platéia

                                                                                                                      
                                                                                           Por Sheila Borges




Quantas vezes estivemos na platéia de um bom espetáculo?
Quantas vezes fomos platéia de acontecimentos de nossas vidas?
Quantas vezes?

É chegada a hora de apresentar o seu próprio espetáculo.

Mesmo que o medo fale mais alto...TENTE!
Mesmo que questionamentos passem por sua cabeça...OUSE!
 Pois a vida é feita de riscos!

Que tal mudar de lado e apreciar a platéia te aplaudindo de pé?









Agucem e apreciem seu olhar!







Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

Sobre Pessoa

Por Ingrid Pierazzo

“Sono e a vigília, num sonho que é uma sombra de sonhar. Minha atenção bóia entre dois mundos e vê cegamente a profundeza de um mar e a profundeza de um céu.”

 O eu profundo e os outros eus – Fernando Pessoa



A profundeza de um céu e de um mar. Há o que pensar!
Fernando pessoa sempre conseguiu expressar o que vê de concreto em letras. É por isso que me vislumbro com ele e seus heterônimos. Mesmo com Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Bernardo Soares, que eram escritores criados ele ainda conseguia trazer isso para realidade como algo seu.  Embora cada um deles seja uma parte sua nunca consegui achar tal concretude em pessoas criadas.  Por isso é considerado um dos maiores ícones da língua portuguesa.
A vivacidade de cada um é impressionante. Vivacidade no sentido de dar vida, como os constrói, pois alguns deles não eram muito de bem com a vida, para viver intensamente o sentido de alegria da vivacidade.
Particularmente, neste trecho de sua obra vejo um Pessoa. O vejo como um mestre por conseguir escrever uma obra inteira à sua maneira de pensar e verificar as coisas do seu mundo, paralelo ou não. A linha não tênue entre pensar e sentir é que é desbravadora. A solidez e com que empunhava sobre o papel o faz digno de admiração.
Ele transborda perto de dois mundos, comumente, citados por outros escritores, ora só pelo âmbito da realidade, ora só pelo sentimento. Por outros autores fica nítida a, proposital, separação entre estas duas vertentes.
Pensar não é, necessariamente, algo ligado ao sentir. Nem mesmo o sentir está ligado, diretamente, ao pensamento, mas com Fernando Pessoa fica nítida a junção feliz do pensar e sentir.




Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias. 

01/09/2013

Quanto vale a sua arte?

Por Carol Zanola

Questionar os anseios e pensamento que uma obra de arte traz consigo é a sua essência. Essas tais ‘obras de arte’ tem o papel de ser a “pulguinha” que o observador sente atrás da orelha e que o faz querer saber sobre a concepção e o impacto que a obra gerou no momento em que foi criada. Tais intervenções artísticas tem o papel de interagir com seu tempo, sociedade e sua própria aculturação, pois a arte tem o caráter de intrigar e impressionar a quem a observa, estimulando a sua reprodução e ou inspiração.
Pensar no direito que cada artista tem sobre sua obra é extremamente difícil no momento em vivemos, onde tudo pode ser encontrado com tanta facilidade. Antigamente, o artista não tinha direitos legais sobre a sua essência artística e tinha que se condicionar com as regras e as padronizações que seu contexto histórico previa. Hoje, situação se assemelha ao que já foi visto, pois continuamos tendo diversos problemas com a reprodução e apropriação indevida das obras.

Walter Benjamin é considerado
 um dos mais importantes
 pensadores modernos.
A preservação da “aura”, ou seja, a essência da obra foi um dos questionamento no ensaio “A Obra de Arte na era de sua reprodutibilidade técnica” de Walter Benjamin. Ele dizia que “A aura acena pela última vez na expressão fugaz de um rosto, nas fotos antigas. É o que lhes dá sua beleza melancólica e incomparável”. A arte não pode ser perdida e nem disseminada apenas com o intuito de gerar algum tipo de lucro. Assim, perde seu principal valor: o de criar uma linha do tempo para a nossa sociedade.
Essa tal “linha do tempo” se inicia com os rituais, pois foi o ponto de partida para a evolução da comunicação e o primeiro passo para as primeiras manifestações culturais. Os homens das cavernas já agregavam valor para os traços que demonstravam sua própria rotina, conquistas e principalmente culto a natureza, mas isso foi se modificando e criando uma ligação direta com a obra e o período vivido sendo representados em quadros, fotos, filmes e outros meios.

Várias formas de demostrar o “Aqui e agora” foram criadas e até hoje conversam ou não
entre si. Será que pensar em uma obra retratada é perder o real sentido e valor de arte? Essa resposta é extremamente difícil de ser respondida, pois já é e será sempre motivo de diversos conflitos. Não há como frear essa reprodução ou até mesmo adequar essas situações ao valor que é perdido para o artista e a própria obra.


A arte nos faz pensar que o artista cria sua obra para ser interpretada e não reproduzida por outras pessoas, mas para que possa auxiliar como fonte de inspiração para outros trabalhos.


A tela mais reproduzida do mundo, a 'Chinese Girl' (1950 - Vladimir Tretchikoff), conhecida popularmente como 'A Dama Verde'. Foi reproduzida em camisetas, xícaras, cartazes, foi incluída em adereços no filme 'Frenesi', de Alfred Hitchcock, em clipes de Mike Jagger e David Bowie, entre outros.


A música Garota de Ipanema, composta em 1962 por Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, conta com mais de 170 gravações em várias línguas é a segunda canção mais tocada no mundo, perdendo só para ´Yesterday´, dos Beatles.








Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

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