Essa é a hora de sair da cadeira e pegar o seu microfone (controle, tubos...também vale) e cantar um dos grande sucessos da cantora Rita Lee, a música Amor e sexo. A versão original foi lançada em 2003. Foi composta pela própria Rita com participação de Roberto Carvalho e Arnaldo Jabor. O hit foi trilha de uma novela do horário nobre e foi uma das 10 músicas mais tocadas.
A brincadeira aqui é trocar a letra da cação pela letra da paródia que conta rapidamente um pouco da história da música.
Bossa Nova entrou em declínio
MPB deu sorte
Originou o Samba
E também o Rock
MPB é herança, brasileira
Já deu novela
E cinema
Chico com sua inspiração, faz fantasias
Elis Regina
Caetano e companhia
O gênero nos tornou, ecléticos
Eu ouço de a Maysa a Roberto
Receberam um
Naquela geração
Censuraram tudo
Pela opressão
O dom é divino
Toquinho é "animal"
MPB e Bossa
Presente cultural (oh oh oooooooh)
Bethânia é para sempre
Vinicius também
Tom é do bom
Jorge é do "Ben"
Erasmo e Roberto
É amizade
Pitty e Gilberto
É vontade
Rock é um
Samba à dois
Bossa, antes
MPB, depois
Cazuza veio aos poucos
E foi embora
A música é de nós
E renova
Crédito: Fernanda Lee
Participação especial de Lívia Lanera
Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.
Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa
É claro que a
arte tem muito haver com a filosofia... Elas se fundem em muitos períodos.
A métrica é
inegável, tanto na poesia quanto na pintura. Os períodos sempre influenciaram pensamentos
artísticos. A filosofia foi o que fez da arte ser arte.
A arte, para
ser a arte que derruba tabus e conservadorismo precisa estar fora do contexto
geral, fora da mesmice, antidogmática. O pensamento precisa, necessariamente,
se esquivar de qualquer comprometimento com a visão infantil do mundo. Precisa
se perguntar sobre a existência do mundo. Precisa se questionar junto a
Descartes e Aristóteles.
A mesma
coisa acontece com a filosofia. Ela é, de fato, aquela que foge a mesmices e
pensamentos pré-programados.
Alguns dizem
que a filosofia se encaixa a arte, no sentido de que ela deveria ser uma. A
arte que faz isso é muito próxima da filosofia, que sempre põe a dúvida antes
de estabelecer um novo olhar. Está sempre relacionada ao sentido de reflexão e
dúvida. Esta “arte” que busca fundamentar temas e questionar valores impostos
por um padrão pré-definidos.
No entanto,
é admitido que a filosofia não está em tudo na arte. Como, por exemplo, no
teatro. Lá há bastante questionamento de valores, no sentido de funções morais.
“Não matar”, “ Não roubar”... Ainda que nas entrelinhas.
O que se
pode concluir, grosseiramente, é que as duas sempre andam alinhavadas, porém
com seus pontos de desencontro. O que as tornas ainda mais interessantes de
estudar juntas, já que tem dois lados da mesma moeda.
Contestação
por parte de Tarsila do Amaral, no período da Revolução Russa.
Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias.
“As pessoas não compram produtos, mas
sim significados”
Roberto Verganti
Estudar quem realmente irá usufruir
todas as inovações que estamos vendo é o principal argumento dos novos
"criativos". O usuário é um fator de grande importância no momento da
criação de algum produto.
Nem sempre o melhor designer é aquele
que inventa algo, mas sim, aquele que adapta algo existente para novas necessidades,
pois isso é colocar o usuário em primeiro lugar. É realmente humanizar um
determinado produto.
Há todo o momento temos que pensar que
o produto que está sendo desenvolvido tem que abranger determinado público,
questionamento, necessidade ou até mesmo entreter quem está o utilizando. Com
tanta competição neste mercado, cada passo do processo deve ser repensado, da
pesquisa até o produto, passando por vários processos que só enriquecem a
equipe e o produto final. Segundo o consultor em Design e Inovação, Érico
Fileno "Eu adoro trabalhar com UX, pois gosto de ver meu trabalho fazer
sentido na vida das pessoas. Eu me sinto realizado quando vejo as pessoas
utilizando algo que ajudei a desenvolver. Talvez por isso, procuro me envolver
em todas as fases dos projetos, desde a prospecção, passando pelo planejamento,
pesquisas de campo, prototipação e indo até a entrega final do serviço. Fico
contente também quando vejo que meu trabalho é reconhecido pelas empresas como
algo estratégico, contribuindo para o crescimento do seu negócio."
O designer deve romper todas as
barreiras impostas pela sociedade, mas sem se esquecer de seus valores
culturais, sociais e éticos, pois assim agregará para o sua equipe, produto e
para a nossa sociedade.
Participação de Érico Fileno no ISA (interaction
south america)
Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.
Após toda a novidade da criação da fotografia ainda veio muito mais pelo caminho, com os avanços tecnológicos podemos melhorar a resolução das fotos, tempo, custo e muito mais. A primeira fotografia oficial colorida foi reproduzida em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell.
Este feito foi possível graças ao sistema onde ao misturar 3 cores, sendo elas vermelho, verde e azul desenvolveriam-se as demais, ou seja, no processo era fotografada três vezes a mesma coisa, sendo cada imagem submetidas à um filtro de cor diferente, como resultado se obtinha três imagens em preto e branco com graduações diferentes de cinza. Essas imagens eram projetadas em uma superfície branca, cada uma era sobreposta por seu respectivo filtro, assim as três cores se juntavam e misturavam reproduzindo na superfície branca a imagem colorida.
Uffa, que inteligencia não é mesmo???
Em 1907 foi produzido o primeiro filme fotográfico colorido porém as fotos coloridas só se tornaram populares em 1930, quando a Kodak lançou o primeiro filme 35mm colorido, o conhecido como Kodachorme.
Este filme possuía três camadas de emulsão sendo cada uma com uma cor. Depois de usado o filme tinha que ser encaminhado para a fábrica que lhe enviava as fotos reveladas.
O fotografo que se destacou nesta época foi Willian Eggleston. Ele influenciou muito a fotografia contemporânea, dando maior valor na cor como principal linguagem para uma foto. Willian rompeu barreiras quando resolveu fotografar cenas do dia a dia, detalhes que passavam despercebidos às pessoas sempre tendo como foco a cor e seu contraste.
E vamos fotografar galera, o que há dentro de nós, pois com uma câmera nas mãos podemos nos expressar pelas fotos. Uma câmera fotográfica é uma verdadeira caixinha de surpresas basta você revelar o que tem no coração!!!
Até a próxima semana....
Beijos.
Pamela Gomes é formada em Produção Multimídia, trabalha com edição fotográfica e de vídeo, estudante da Oficina de Teatro do grupo “A ordem do Caos” 2013.
“Street Dance”nada mais é do que uma forma que os americanos criaram
para fazer uma mescla de várias outras danças do gueto, que juntas formam o que
nós conhecemos hoje.
A primeira vez que esse
nome, "Street Dance", apareceu foi por volta do ano de 1930 com o
surgimento de um estilo de dança chamado “TAP” - ou como os americanos conhecem
por Sapateado - e os negros, sofrendo uma forte influência dos irlandeses,
decidiram criar um estilo próprio se baseando na cultura africana.E assim foi
criado o Street Dance.
Um dos maiores exemplos
é o B-boying (ou Breakdancing), que surgiu em Nova York e Melbourne Shuffle. O
Street Dance possui grandes danças que surgiram a partir desse movimento, assim
como o Jazz, o Hip-Hop e muitos outros que vem sendo adaptadas até hoje, o que
consiste no Street Dance, são praticamente improvisações desde grupos pequenos
de rua até grandes grupos dançando esse estilo. Nos dias atuais vemos essas
raízes do Street Dance em danças como o Hip Hop, que é uma das danças mais
praticadas pelos norte americanos, e através do tempo esse estilo vem cada vez
mais sendo profissionalizado e coreografado, assim fazendo crescer ainda mais o
Street.
Outro grande filho do
Street clássico é o Daft punk, que é a reunião de um grande grupo para fazer improvisação
total de dança, apesar de ter sido originada pelo punk rock e ter seu principal
representante como Sex Pistols, é também uma das grandes vertentes do Street
Dance.
"Vídeo do
"Trio Yeah": para vocês ficarem com vontade de aprender esse ritmo”
Lethícia Thiemy tem 17 anos e é estudante da Oficina de
Teatro do grupo “A Ordem do Caos”.
Quantas vezes estivemos na platéia de um bom espetáculo?
Quantas vezes fomos platéia de acontecimentos de nossas vidas?
Quantas vezes?
É chegada a hora de apresentar o seu próprio espetáculo.
Mesmo que o medo fale mais alto...TENTE!
Mesmo que questionamentos passem por sua cabeça...OUSE!
Pois a vida é feita de riscos!
Que tal mudar de lado e apreciar a platéia te aplaudindo de pé?
Agucem e apreciem seu olhar!
Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa
Por Ingrid Pierazzo “Sono e a vigília, num
sonho que é uma sombra de sonhar. Minha atenção bóia entre dois mundos e vê
cegamente a profundeza de um mar e a profundeza de um céu.”
O eu profundo e os outros
eus – Fernando Pessoa
A profundeza de um céu e de um mar. Há o que pensar!
Fernando pessoa sempre conseguiu expressar o que vê de
concreto em letras. É por isso que me vislumbro com ele e seus heterônimos.
Mesmo com Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Bernardo Soares, que
eram escritores criados ele ainda conseguia trazer isso para realidade como
algo seu. Embora cada um deles seja uma
parte sua nunca consegui achar tal concretude em pessoas criadas. Por isso é considerado um dos maiores ícones
da língua portuguesa.
A vivacidade de cada um é impressionante. Vivacidade no
sentido de dar vida, como os constrói, pois alguns deles não eram muito de bem
com a vida, para viver intensamente o sentido de alegria da vivacidade.
Particularmente, neste trecho de sua obra vejo um Pessoa. O
vejo como um mestre por conseguir escrever uma obra inteira à sua maneira de
pensar e verificar as coisas do seu mundo, paralelo ou não. A linha não tênue
entre pensar e sentir é que é desbravadora. A solidez e com que empunhava sobre
o papel o faz digno de admiração.
Ele transborda perto de dois mundos, comumente, citados por
outros escritores, ora só pelo âmbito da realidade, ora só pelo sentimento. Por
outros autores fica nítida a, proposital, separação entre estas duas vertentes.
Pensar não é, necessariamente, algo ligado ao sentir. Nem
mesmo o sentir está ligado, diretamente, ao pensamento, mas com Fernando Pessoa
fica nítida a junção feliz do pensar e sentir.
Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias.
Questionar os anseios e
pensamento que uma obra de arte traz consigo é a sua essência. Essas tais ‘obras
de arte’ tem o papel de ser a “pulguinha” que o observador sente atrás da
orelha e que o faz querer saber sobre a concepção e o impacto que a obra gerou no
momento em que foi criada. Tais intervenções artísticas tem o papel de interagir
com seu tempo, sociedade e sua própria aculturação, pois a arte tem o caráter
de intrigar e impressionar a quem a observa, estimulando a sua reprodução e ou
inspiração.
Pensar no direito que cada
artista tem sobre sua obra é extremamente difícil no momento em vivemos, onde
tudo pode ser encontrado com tanta facilidade. Antigamente, o artista não tinha
direitos legais sobre a sua essência artística e tinha que se condicionar com
as regras e as padronizações que seu contexto histórico previa. Hoje, situação se
assemelha ao que já foi visto, pois continuamos tendo diversos problemas com a
reprodução e apropriação indevida das obras.
Walter Benjamin é considerado um dos mais importantes pensadores modernos.
A preservação da “aura”, ou
seja, a essência da obra foi um dos questionamento no ensaio “A Obra de Arte na
era de sua reprodutibilidade técnica” de Walter Benjamin. Ele dizia que “A aura
acena pela última vez na expressão fugaz de um rosto, nas fotos antigas. É o
que lhes dá sua beleza melancólica e incomparável”. A arte não pode ser perdida
e nem disseminada apenas com o intuito de gerar algum tipo de lucro. Assim,
perde seu principal valor: o de criar uma linha do tempo para a nossa
sociedade.
Essa tal “linha do tempo” se
inicia com os rituais, pois foi o ponto de partida para a evolução da comunicação
e o primeiro passo para as primeiras manifestações culturais. Os homens das
cavernas já agregavam valor para os traços que demonstravam sua própria rotina,
conquistas e principalmente culto a natureza, mas isso foi se modificando e
criando uma ligação direta com a obra e o período vivido sendo representados em
quadros, fotos, filmes e outros meios.
Várias formas de demostrar o
“Aqui e agora” foram criadas e até hoje conversam ou não
entre si. Será que
pensar em uma obra retratada é perder o real sentido e valor de arte? Essa
resposta é extremamente difícil de ser respondida, pois já é e será sempre
motivo de diversos conflitos. Não há como frear essa reprodução ou até mesmo
adequar essas situações ao valor que é perdido para o artista e a própria obra.
A arte nos faz pensar que o
artista cria sua obra para ser interpretada e não reproduzida por outras
pessoas, mas para que possa auxiliar como fonte de inspiração para outros trabalhos.
A tela mais reproduzida do mundo, a 'Chinese Girl' (1950 - Vladimir Tretchikoff), conhecida popularmente como 'A Dama Verde'. Foi reproduzida em camisetas, xícaras, cartazes, foi incluída em adereços no filme 'Frenesi', de Alfred Hitchcock, em clipes de Mike Jagger e David Bowie, entre outros.
A música Garota de Ipanema, composta em 1962 por Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim, conta com mais de 170 gravações em várias línguas é a segunda canção mais tocada no mundo, perdendo só para ´Yesterday´, dos Beatles.
Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.