30/11/2013

Um livro, um café e a certeza de mais uma emoção

Por Carol Zanola

"Vale a pena escrever, mesmo que você não saiba onde vai bater. É por isso que eu escrevo."
Ignácio de Loyola Brandão

Créditos: Gui Mohallem/Revista Lindemberg
Eu preciso ler, preciso me transportar mesmo que por poucos minutos para lugares que nunca fui, mas onde irei?
Para vidas que não são a minha, mas que me sensibilizam. Para momentos históricos que não presenciei fisicamente, mas que fazem parte da nossa história.

Essa semana passei por uma experiência incrível. Essa necessidade de ler me "prega" algumas peças. A dessa semana, foi a procura enlouquecedora por uma revista de mitologia que vi em uma rede social de um grande veículo. Ainda não achei a revista (aceito presentes), mas me deparei com o catálogo de uma das livrarias que estive e para a minha surpresa um dos meus escritores favoritos (além de celebre jornalista, autor e roteirista) estava na capa. A curiosidade foi tamanha que parei na própria livraria, comprei um café e li, li e li.
As peripécias contadas pelo grande Ignácio de Loyola Brandão, passam por redações de grandes jornais e revistas,  pelo cinema e pelo seu canto, seu apartamento em São Paulo. O autor diz que muitas vezes se impressiona com o poder de um texto " Um texto que você escreve dentro de um apartamento em São Paulo, vai bater em alguém".

Zero mostra um romance satírico
 que tem como plano de
 fundo a ditadura militar
A sétima arte foi o primeiro degrau de uma carreia linda e cheia de experiências fantásticas mostradas em alguns de seus trabalhos.  Só de pensar que o próprio começou a escrever porque soube que os críticos de cinema não pagavam a entrada. Santo cinema! Que descobriu esse talento por meio da opinião sobre o filme "Rodolfo Valentino".

Seu primeiro livro gerou um reboliço no cenário brasileiro, "Zero" foi  recusado por quatro editoras e acabou sendo lançando primeiro em italiano. O lançamento do título só foi possível em um período mais ameno da história do nosso país. A obra conta a história de um casal cômico que vivia em meio aos destroços de uma sociedade reprimida. Questionado sobre esse período, Loyola diz que  “A censura trouxe a lição de manter a minha integridade e estar sempre pronto contra tudo que possa ameaçar essa minha liberdade,  mas ele [livro] é o que me lançou nacional e internacionalmente, porque foi o primeiro livro nos anos 70 que contou o que estava acontecendo”. 
Tantas histórias, experiências, lugares, pessoas e situações são retratadas em sua obra. Vale a pena se envolver com algum dos contos, crônicas, livros. Vale a pena conhecer
Loyola!

Ignácio de Loyola Brandão, abrilhantou minha tarde de segunda-feira.  




Fontes:
http://www.ignaciodeloyolabrandao.com/Files/BiografiaPdf/biografia_loyola.pdf
http://www.releituras.com/ilbrandao_bio.asp
http://www.infoescola.com/biografias/ignacio-de-loyola-brandao/
http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2013/11/ignacio-de-loyola-brandao-participa-de-encontro-literario-em-santarem.html
http://www.globaleditora.com.br/autores/busca-de-autores/?AutorID=139

http://www.globaleditora.com.br/catalogo-geral/literatura-brasileira/?colecao=129&LivroID=1560




Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

29/11/2013

Coleção Lenny Niemyer para C&A: peças estratégicas para o molde do seu corpo

Por Lígia Mendes

É muito interessante saber se produzir para passeios para o litoral de forma natural e elegante. A maioria das pessoas costumam escolher qualquer biquíni e o menor possível ou nenhum acessório. Saiba valorizar seu corpo, escolha o biquíni apropriado a ele em 
aprenda a escolher o biquíni perfeito para você abuse dos acessórios próprios para o uso na praia, cuide da sua pele usando protetor e se destaque no seu passeio.
Confira a nova coleção de Lenny Niemyer e saiba na prática o que é ser elegante e valorizada.
Brinco: R$ 29,90; Bracelete: R$49,90; Top bíquini: R$79,90
Calcinha: R$59,90


Lenny Niemyer é autora da nova coleção de moda praia para a C&A que será lançada no próximo dia 03 de dezembro. Uma coleção que promete sucesso, cuja estilista é conhecida pelas suas coleções beachwear (moda praia) chic.
Sua coleção é composta por 71 peças lindas cuja novidade é o efeito “levanta bumbum” que a costura vertical na parte de baixo da calcinha propicia ao corpo da mulher. As peças são releitura dos maiores sucessos da estilista.
Suas peças foram feitas com atenção aos detalhes, contendo peças com pedraria, metais e bordados, estampas digitais com paisagens tropicais.

Visite as lojas C&A perto de você e confira de perto essa novidade!

Chapéu: R$ 59,90; Top: R$ 59,90; Calça: R$ 99,90; Alpargata: R$ 79,90; Brinco: R$29,90


Vestido: R$ 199,00



Destaques: saídas de banho, biquínis, maiôs e pantalonas.
Paleta de cores: Tons sóbrios e vibrantes.
Estampas: lisa, Pássaros, jasmim, serpentes, entre outros.
Preço: de R$29,90 a R$199,00


Making Of da coleção: 





Referências de conteúdo:
http://moda.terra.com.br/linha-de-lenny-niemeyer-para-ca-tem-pecas-com-efeito-levanta-bumbum,caca656346f92410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html
http://ffw.com.br/noticias/moda/drops-ca-lenny-niemeyer-patricia-bonaldi-especial-de-fim-de-ano-e-mais/

Referências de imagem:
http://p2.trrsf.com/image/fget/cf/308/464/images.terra.com/2013/11/28/3modalennyniemeyerparaceadiv.jpg
http://p2.trrsf.com/image/fget/cf/308/464/images.terra.com/2013/11/28/7modalennyniemeyerparaceadiv.jpg
http://p2.trrsf.com/image/fget/cf/308/464/images.terra.com/2013/11/28/13modalennyniemeyerparaceadiv.jpg





Ligia Mendes é modelo, técnica em administração e  design de moda no SENAC, está cursando administração na Universidade Ítalo Brasileira e colabora com o AODC Notícias quinzenalmente às sextas-feiras, com matérias sobre moda e beleza.

26/11/2013

Funk, pagode, axé e o preconceito de classe

Por Rafael Frade

É notória a fama que certos estilos musicais ganham e como essa fama se cristaliza no senso comum. Dentre outros, funk, pagode e axé são conhecidos por serem estilos musicais de baixa qualidade e adorados por pessoas de baixo nível cultural. Não que essa seja uma crença absoluta e geral, mas não é difícil ouvir comentários semelhantes.

Obviamente, esse comentário não vem de quem aprecia esse tipo de música, mas de amantes de gêneros ditos mais elevados, como o rock. O curioso é que a característica comum desses estilos musicais são os grupos sociais que os consomem. São, em geral, estilos comuns em grupos de baixo nível de renda.

Um autor que nos ajuda a compreender esse cenário é Pierre Bourdieu. Para Bourdieu, no espaço social os grupos seriam hierarquizados pela quantidade de capital econômico e capital cultural que possuíssem, sendo o capital cultural o conjunto de saberes acumulados e práticas culturais exercidas pelos indivíduos que são valorizados socialmente, como diplomas, gosto por formas culturais consideradas elevadas, entre outros. Assim, grupos com maior quantidade de capital estariam em uma posição maior no espaço social. Um dos pontos cruciais da teoria de Bourdieu é que quanto maior a posição no espaço social, maior a força do grupo para impor sua cultura como legítima e superior e recriminar as formas de expressão cultural de grupos com menos capital.

Criticam o funk por não respeitar a mulher ou ter várias músicas com conotação sexual. Mas são várias as músicas machistas e homofóbicas de outros estilos musicais como o próprio rock ou mpb. A diferença está no grupo social que consome os diferentes estilos de música e tem poder para impor sua cultura como superior e legítima.

Para finalizar, cabe ressaltar, quem confere direito a alguém de definir o que é bom ou ruim para os demais?



Referência:http://odeio-funkcarioca.blogspot.com.br/2012/07/funk-o-lixo-da-cultura-brasileira.html

Rafael Frade é estudante de geografia e ator do grupo teatral A Ordem do Caos

Arte Urbana

                                                                                
Por Sheila Borges



Procure observar o seu bairro e os arredores no seu dia a dia, pois com certeza você irá encontrar muitas intervenções artísticas espalhadas por aí.



Valorize a arte urbana!


Avenida Rebouças

Avenida Afonso Celso -  Vila Mariana



Apreciem e agucem seu olhar!



Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

25/11/2013

Mônica Nador: uma trajetória

Por Ingrid Pierazzo


Mônica é uma artista maravilhosa. É pintora, gravadora, desenhistas e formou-se em artes plásticas pela Faap, em 1983. Hoje mônica tem uma boa direção de seu trabalho, pois escolheu o que gosta mesmo de fazer!



Os primeiros trabalhos de Mônica tiveram muito uma perspectiva minimalista e combinada com as configurações de um alguns filósofos, que só depois da mesma ter ido fazer seu mestrado é que pode entender.



A partir daqui veremos seus trabalhos mais recentes, que foi onde Mônica conseguiu se achar como artista! Mesmo assim... Com estilos muito diferentes, uma coisa ela nunca perdeu: a repetição, a padronagem! O que não só apenas surgiu em sua vida, foi a LUZ das cores!
Em seus primeiros trabalhos sempre houveram uma qualidade inegável, mas ela sempre obtinha as mesmas falas de críticos de arte: “É um trabalho bem denso, né? Coisa de homem...Tá de parabéns mais uma vez, Mônica”. Coisa de homem? Que mundo é esse onde um trabalho maravilhoso é “identificado” como de caráter masculino. É uma obra! Isso independe. Uma crítica de arte não pode entrar em conceito de sexos. Primeiro porque sua obra não faz menção a isso e segundo, porque é muito pífio analisar a grandeza de seus primeiros trabalhos, fazendo uma relação direta com a figura do homem.
De qualquer forma, Mônica esteve pensando em mudar seu estilo de trabalho, não só por querer, mas por pensar na necessidade de deixá-lo com um ar mais “feminino”.


Neste já podemos ver a mudança de traços acontecendo. O traço passando a ser mais colorido e “feminino”.



Mônica, em seu novo olhar, sobre suas próprias peças começa a tomar como referência Van Gogh, Monet e Picasso. O que me fez escolher esta artista foi sua a sua próxima fase:





Ela começa a fazer um trabalho divino com estamparia que costumo dizer que é “compartilhada”. Mônica fez questão de aprender com grafiteiros e começar a aplicar em sua arte técnicas de estêncil, que é o que dá mais fluência de renda e olhar para o Jardim Miriam!
A arte não e aquela inflamada, que só existe da Europa, Paris... Arte é aquela que atinge a classe mais humilde. Atinge quem não pode chegar a lugares distantes. Arte é aquela para todos. Onde todos podem dar sua ajuda e cooperação. 
Mônica e outros artistas fundaram uma associação chamada Jamac. Esta associação era um coletivo onde muitos tinham oficinas de arte em geral. Havia, entre estas, oficinas de desenho. Nas oficinas de desenho tinha sempre aquele colaborador que inscrevia trabalhos no Anima-Mundi, e foi de lá que saíram alguns prêmios para o coletivo.


 A partir daí seus próximos trabalhos só eram feitos para os bairros mais carentes, recolhendo muitos adolescentes de vidas que poderiam torná-los quem não deviriam ser. Seu trabalho salvou muitos jovens da vida do tráfico e das ruas.



Seu olhar sobre arte é diferente daquele de muitos artistas. Não pretendia, com estes novos trabalhos, que eles fossem só para grandes exposições. Pretendia que eles atingissem quem não podia chegar até ele. A boa arte deve ser esta de que capta o público geral, o proletariado.

Mônica Nador faz de seus trabalhos uma autoria compartilhada! Uma arte democrática e de valor humano!



Referências:



Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias.

22/11/2013

As Pancadas de Molière você sabe o que é???

Por Pamela Gomes

  “A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos,
                                            e assim como os pensamentos são os retratos das coisas,
                                             da mesma forma as nossas palavras são retratos dos nossos 
                                          pensamentos.”
                                                                                                                     Jean Moliere



Ao ir ao teatro você se depara com 3 sinais que simplesmente tocam.
O primeiro toca 10 minutos antes da peça começar, você já se prepara.
O segundo 5 minutos antes, o coração já bate mais acelerado, tá chegando a hora tão esperada.
O terceiro e tão esperado toca, as luzes se apagam e abrem-se as cortinas, silêncio que o espetáculo já vai começar. E se você pensa que isso foi criado nos tempos atuais se engana, vamos voltar um pouquinho no tempo e saber mais sobre essa curiosidade do teatro.



Século XVII, França, naquela época o patrocinador do espetáculo era o rei da França, pois as peças serviam para seu divertimento, e era ele que pagava os atores e o publico comia e bebia a vontade tudo a custa do rei. A única coisa que era “lei” era que o espetáculo só começava quando ele chegasse.
Quando o rei chegava era dado o primeiro sinal, ao entrar era dado o segundo sinal e somente quando o rei resolvesse sentar era dado o terceiro sinal e começava o espetáculo.Por ter uma plateia imensa e muitos atores também, havia uma encenação no inicio para acalmar a multidão.
Foi quando Molière, batizou os sinas que eram anteriormente sinalizados por gritos, de “as pancadas” que ficou conhecido como “As pancadas de Molière” usadas até hoje para avisar a plateia que o espetáculo vai começar.



Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière foi dramaturgo, escritor e ator francês nascido em 1622 e faleceu em 1673. 
Ficou conhecido no mundo teatral por suas peças marcadas pelo cotidiano da época, comédias com tons satíricos onde criticava desde a hipocrisia da nobreza quanto a avidez do burguês, onde retratava de forma sábia os defeitos e virtudes da alma humana.
Incomodados com as obras de Molière devido ao seu tom cômico porem real, setores conservadores da sociedade como, igreja, políticos etc. acabavam atacando-o com protestos, criticas e até mesmo ameaças.



Suas principais obras foram:
  • As preciosas ridículas (1659)
  • A Escola de Mulheres (1662)
  • Tartufo (1664)
  • O Misantropo (1665)
  • Médico a força (1666)
  • O Avarento (1668)
  • Anfitrião (1668)
  • O burguês fidalgo (1670)
  • As sabichonas (1672)
Se ficou curioso e que saber um pouco mais sobre este grande nome teatral uma dica é o filme: “ As Aventuras de Molière”




Créditos
3.bp.blogspot.com/Moliere
www.nosdacomunicacao.com.br


Pamela Gomes é formada em Produção Multimídia, trabalha com edição fotográfica e de vídeo, estudante da Oficina de Teatro do grupo “A ordem do Caos” 2013. 


21/11/2013

Decifrá -me ou devoro-te!

Por Josué Walter



Na antiguidade, o mito foi usado pelo dramaturgo Sófocles na tragédia Édipo rei, para uma reflexão sobre as questões da culpa e da responsabilidade dos homens perante as normas e tabus. Um resumo desse relato mítico:

É uma frase clássica da obra de Homero. Ela é dita pela Esfinge de Tebas, que foi um importante tema mitológico nas antigas civilizações do Egito e da Mesopotâmia. Possuía cabeça de mulher, corpo de leão e asas de águia. 

Conta uma lenda grega que essa figura monstruosa, enviada por Hades ou Hera, invadiu Tebas destruindo os campos e afugentando os moradores. A criatura propôs a se retirar do local se alguém conseguisse decifrar o seu enigma, porém aquele que não o decifrasse seria devorado – decifra-me ou devoro-te!. Seu Enigma era: "Que animal caminha com quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde e é mais fraco quando tem mais pernas?" 

Édipo, filho do rei de Tebas e assassino inconsciente de seu próprio pai, solucionou o mistério, respondendo: "o homem, pois ele engatinha quando pequeno, anda com as duas pernas quando é adulto e usa bengala na velhice." Ao ver seu enigma solucionado a Esfinge suicidou-se, lançando-se em um abismo, e Édipo, como prêmio, recebeu o Reino de Tebas e a mão da rainha enviuvada, sua própria mãe.

A Esfinge


Esfinge é uma imagem mitológica, criada no Egito Antigo, com corpo de leão e cabeça de ser humano (geralmente de um faraó). Historiadores afirmam que esta figura pode ter sido importada da cultura grega. A palavra esfinge deriva do grego sphingo que significa estrangular. Para os egípcios antigos a imagem de uma esfinge significava poder e sabedoria. 

Serviam, no imaginário egípcio, como protetoras das pirâmides e templos. A mais conhecida de toda história é a Esfinge de Gizé, situada no planalto de Gizé (norte do Egito). Esta esfinge, construída no terceiro milênio a.C, foi construída em pedra calcária e tem as seguintes medidas: 20 metros de altura, 6 metros de largura e 57 metros de comprimento. A cabeça da esfinge representa o faraó Quéfren ou de seu irmão Djedefré. 

Outras esfinges do Egito Antigo:

- Esfinge de alabastro da cidade de Mênfis.
- Esfinges de cabeça de ovelha, que representam o deus Amon (na cidade de Tebas).

Fonte: 
http://www.infoescola.com/mitologia/esfinge/
http://www.suapesquisa.com/egito/esfinge.htm
Imagens:
http://isabelnunez-zbelnu.blogspot.com.br/2011_02_01_archive.html 
revistascoquetel.blogspot.com

Josué Walter é auxiliar administrativo e faz parte do produção/sonoplastia do grupo de teatro A Ordem do Caos.

19/11/2013

Fast Food x Junk Food




Por Ananda Dias



Qual a diferença entre fast food e junk food? Será que todo fast é um junk? Ou devemos tomar cuidado para não confundir? Quando se trata do ramo de alimentação alguns termos são dados e hoje eu vou falar um pouco sobre o Fast Food e o Junk Food.





O termo Fast food, que em português significa “comida rápida” é um termo utilizado para nos referimos a alimentos que são preparados e servidos em um curto espaço de tempo, onde por sua maioria é procurado por pessoas que querem se alimentar de uma forma rápida. É um serviço que visa a rapidez, padronização e possui formas mecanizadas de se trabalhar. Nos anos 40 os drive-in eram famosos e foi aí que as “lanchonetes fast food” surgiram; como uma forma de evolução dos drive-in, e foram os irmão McDonald que apostaram nessa ideia e fizeram da cozinha uma grande “linha de produção”, assim tendo seu patrimônio multiplicado rapidamente.  Hoje esse método é mundialmente conhecido e já virou um estilo de vida para muitos, algo que vem sendo criticado já que a maioria das produções industrializadas consiste de sanduíches, pizzas e salgados, ou seja, alimentos considerados “não saudáveis”. Atualmente estão entre as redes de fast foods mais conhecidas do Brasil Subway, McDonald’s, Bob’s, Giraffas,  Habib’s , Burger King entre outros.  




Já a Junk Food, que em português significa “comida lixo” é um termo utilizado para nos referimos as comidas que são consideradas calóricas, alimentos esses onde não encontramos muitos nutrientes, proteínas, vitaminas, justamente ao contrário, encontramos altos níveis de gordura, açúcar, sal e etc. Acredita-se que esse termo foi criado pelo cientista e defensor nutricional Michael Jacobson que era diretor do Center for Science in the Public Interest em Washington. Hoje os Junk Food se tornar muito comuns devido a facilidade de serem encontrados em supermercados e lojas, não são necessários muitos preparos, podem ser ou não congelados, são armazenados por um longo espaço de tempo e são relativamente baratos, além de serem considerados “comida não saudável”. Alguns médicos atribuem casos de diabetes, obesidade, hipertensão entre outros, a este estilo de alimentação.


Será que todo fast é um junk? É natural que devido a correria do dia-a-dia as pessoas tendem a se alimentarem com mais rapidez, mas isso não significa que não possa ser de uma forma saudável. E existem hoje em dia várias lanchonetes e restaurantes especializadas em fast food saudável, portanto as pessoas podem sim ter mais opções e conciliarem alimentação rápida com qualidade. 

Imagens
http://www.cadim.com.br/adm/uploads/noticias/a0888fontegoogle112.jpg
http://www.deltadentaliablog.com/wp-content/uploads/2013/06/junk-food.jpghttp://www.senhorsabor.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Foto_111-Caesar-Salad-menor.jpg

Ananda Dias é estudante de gastronomia e atriz do grupo teatral A Ordem do Caos. Além disso, escreve sobre culinária para o AODC Notícias.

16/11/2013

Eu me desenvolvo e evoluo com o meu filho! Eu me desenvolvo e evoluo com o meu pai!

Por Carol Zanola

Ai o Rap! Como nos faz pensar em tantas questões esquecidas, como nos ensina.

O estilo não está preso em uma casa de show, nem só a um Cd, ele é livre, voa e passa a sua mensagem. Mostra muito além do que os nossos ouvidos podem ouvir e os nossos olhos podem enxergar. Revela uma cultura discriminada por grande parte da população: a cultura negra, a narração de histórias, ou seja, a voz da minoria.

O termo cultura pode ser designado como um conjunto de manifestações artísticas, sociais, linguísticas e comportamentais de uma dada civilização ou povo, podendo se referir à literatura, cinema, arte, dança, etc. Acaba sendo muito importante para a compreensão de diversos valores morais e éticos. Afim de guiar o comportamento social, dando a forma de adaptação do Homem às condições de existência, o modo de agir, costumes e instruções de como se adaptar aos demais ambientes, é um processo que vive em constante evolução do desenvolvimento de um grupo social.

Na periferia se produz cultura com diversos significados e mídias. Mostrando em letras garrafais que “O BRASIL NÃO É UM PAÍS DE TODOS”. Que não é fácil com as condições sociais e econômicas permitir o acesso a chamada "cultura culta e erudita", mas com essas dificuldades e necessidades acabam por estimular a criatividade e a emergência da cultura e arte popular. E que maravilha ouvir, ler, e ver as cores da nossa gente. Acabar experimentando de uma cultura tão diferente daquela que vemos estampadas em outdoors, propagandas e jornais. É uma experiência para ser vivenciada. 

Trecho da música “Subirusdoistiozin” - Criolo

“Leva no sarau e salva essa alma ai…”



Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

15/11/2013

A Entrevista

Por Ingrid Menezes

Estamos em crise, é fato que esta faltando qualificação de profissionais para o mercado de trabalho, as empresas estão cada vez mais exigentes quando o assunto é contratar, tão exigentes que nem estão contratando.  É conheço pessoas que estão meses procurando oportunidade e nada, pessoas formada, focadas, interessadas e tudo mais. E eu cai neste buraco profundo do desemprego. Estou há algum tempo à procura de uma oportunidade na minha área, alias agora estou desesperada pois, daqui a pouco, vou  pedir pra a trabalhar no Mc Donalds . Bom, e nesta onda ruim, estou passando por vários processos seletivos dos quais consigo tirar varias pérolas.
Todos, ou pelo menos a maioria, quando se preparam para uma entrevista, seguem um passo a passo para tentar se sair bem diante do selecionador. A resposta é não. É incrível como existe pessoas que conseguem fazer de uma entrevista um verdadeiro circo, sim , circo. Eu no lugar dos selecionadores choraria de tanto rir de algumas respostas.
Como uma boa desempregada eu me candidato a algumas vagas e sou convocada para algumas entrevistas, e tem aquelas que o selecionador esta com preguiça e então ele faz aquela entrevista coletiva, sabe?!   Quando o candidato descobre que além de ter que falar bem de si para uma pessoa que vai estar avaliando, ele vai ter também que fazer bonito para umas 10 pessoas. É sacanagem com o cidadão, né? Mais enfim, são nessas entrevistas coletivas que podemos coletar as pérolas. Que vou dividir com vocês nos dias da minha coluna.

Estou eu em uma entrevista quando nos colocam na sala de reunião. Primeiro baque:  a entrevista coletiva. Ok, então tá! Vamos sorrir e nos fazer de superiores. Daí me chega a “MOCINHA DO  RH” (Só me tirem uma duvida, por que todo mundo chama os profissionais DE RECURSOS HUMANOS de “MOCINHA DO RH”? Juro, em meu ultimo emprego ninguém sabia meu nome, era “MOCINHA DO RH”. E nas empresas mais antigas quando eu não era do RH, eu chamava  as meninas de “MOCINHAS DO RH”) Bom, voltando ao causo. A “MOCINHA DO RH” chega e se apresenta toda simpática, sorridente, receptiva, tudo isso para deixar os candidatos a vontade, para que corra tudo bem na entrevista. Até aí tudo normal, quando “A MOCINHA DO RH” apresenta o gerente do departamento onde existe a vaga disponível,  e será ele que condicionará a entrevista. Alguém notou algo? Não né?  E quando eu revelo que o cara era português de Portugal com sotaque pesadamente de Portugal. Pera ai!  Ninguém me avisou que eu tinha que fazer um curso de português de Portugal para fazer a entrevista! Tá não é uma coisa incompreensível,  mas gente, ajuda! Temos que ser rápidos quando respondemos aos entrevistadores, mas até raciocinar o que o "portuga" perguntou leva um tempo a mais, e claro “A MOCINHA DO RH” se colocou de ao lado do português e não abriu mais a boca. Eu queria tanto ouvir o sotaque brasileiro dela. Superado os baques do começo da entrevistas, o português começa com as perguntas.  Começou pelo candidato da ponta com aquela coisa clichê, perguntando nome, a idade, experiência. Até aí tudo bem! Daí o "portuga" faz uma pergunta simples, “o que te atraiu nesta vaga?“ (juro que vejo esta cena em câmera lenta,) o candidato vira e responde: “os benefícios”. Hora de o português rebater (por que é este o trabalho dos selecionadores criarem barreiras e, claro, a do candidato é quebrar as barreiras) mas não, ele me responde “VR e VT”.  Gente, valorizem-se como profissionais, seja de qualquer área, vale-transporte e vale-refeição são o mínimo que a empresa deve oferecer aos seus colaboradores , busquem por plano de carreira, possibilidades de aprendizagem enfim, se mesmo assim isso não for mais importante inventem algo mais bonitinho para responder. O mercado de trabalho procura por profissionais com metas, objetivos profissionais,  e esta resposta pode ajudar ou no caso atrapalhar muito na avaliação.
Ingrid Menezes Formada em Gestão de Pessoas e atriz do Grupo A Ordem do Caos.

Uma dica valiosa

Por Ligia Mendes


Imagem: Cultura Mix.
Como economizar na hora de comprar roupas


No mundo da moda é muito importante nos atentarmos ao tecido seja para a confecção de uma coleção, para um catálogo de moda, para uma exposição de peças de roupa, etc.
O tecido é analisado por uma série de fatores, entre eles a fibra (animal, vegetal, sintética) e seu ligamento ao qual forma os tipos de tecido (sarja, seda, musseline) em prol da qualidade do produto, do caimento e usualidade.

Para pessoas que não trabalham com moda é importante também saber sobre tecidos, dessa forma é possível saber escolher uma peça de roupa que durará bastante tempo, que seja confortável, e preço baixo, claro. É muito comum os consumidores adquirirem peças de roupa apenas pelo preço barato ou, ao contrário, apenas por ser cara (pensando que apenas o preço diz respeito à qualidade da peça).

O preço, não é o único fator determinante de qualidade. Há muitas variáveis neste processo que envolve processos internos das empresas. Portanto, abaixo segue dicas para escolher uma peça de roupa de fato lucrativa pela qualidade em primeiro lugar, e depois o preço, que é questão de pesquisa a ser feita. Existem roupas com qualidade e barata em muitas lojas, inclusive eu tenho as minhas favoritas, ao qual sou cliente fiel.
Verifique com atenção ao comprar roupas nos seguintes aspectos:
  • O tecido é confortável ao tipo de peça escolhida? O tecido deve ter um toque macio e confortável.
  • A costura é bem feita? Vire a peça ao avesso e verifique se a costura interna é bem feita.
  • O acabamento interno e externo é bem feito? Verifique o acabamento interno e se há acabamento externo. O acabamento tanto interno quanto externo previne o desgaste de uma peça de roupa e de se desfiar ao uso e à lavagens.
  • A costura externa decorativa, por exemplo, jaqueta jeans em que sua costura é visível de cor contrastante, é bem alinhada e desenhada? Ou possui falhas e costuras tortas?
  •  Em caso de roupas cuja modelagem é justa ao corpo, como calça de academia, vestidos de festas, baby look, por exemplo, verifique se há porcentagem de elastano em sua composição alocada na etiqueta da peça. O elastano é uma substância química que permite à elasticidade e ajustamento da roupa. Se não houver essa composição, a roupa não modelará seu corpo. Sempre haverá percentagem do tecido da peça em questão e outras porcentagens (normalmente são duas composições).



Exemplo:
Vestido tomara que caia, modelo sereia.





Marca x
Composição: Algodão 80%; seda 15%; Elastano 5%.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Essas são algumas dicas valiosas na hora da compra de uma roupa. Isso garante mais qualidade e menos custo. Então, ponham em prática principalmente as mulheres e seja sinta-se confortável e bonita.


Referência: Meus conhecimentos em moda e composições de tecidos provinda de aulas da graduação em Design de Moda – habilitação em estilismo no Centro Universitário SENAC Santo Amaro.
Imagem:http://moda.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/1_27/criterios-na-hora-da-compra-2.jpg

Ligia Mendes é modelo, técnica em administração e design de moda no SENAC, está cursando administração na Universidade Ítalo Brasileira e colabora com o AODC Notícias quinzenalmente às sextas-feiras, com matérias sobre moda e beleza.

12/11/2013

CUIDADO! Sua casa pode esconder vários perigos

Por Emerson Ramone


As férias de verão estão chegando e todos os pais tem aquele mesmo pensamento “meus filhos estão em casa, o lugar mais seguro do mundo”,  mas essa imagem do “Lar superprotetor” pode ser bastante enganosa. Acidentes graves costumam ocorrer em casa, e para que isso não ocorra vai uma dica para evitar os 10 acidentes domésticos mais comuns.

1º - Proteja as tomadas elétricas: muitas crianças e até mesmo os grandinhos podem colocar objetos metálicos na tomada e ocasionar choques elétricos, até mesmo o novo modelo de tomadas brasileiro não é 100% eficaz contra aqueles mais atentados.




2º - Cuidados com as janelas: coloque sempre grades ou redes de proteção quando possível. Muitas quedas ocorrem por crianças acharem que podem voar, ou porque querem pegar o passarinho ou o avião que acabou de passar.

3º - Coloque fitas antiderrapantes nas escadas, pisos frios e nos tapetes soltos, estes são os casos mais comuns de quedas graves.



4º - Facas, tesouras, ferramentas e objetos pontiagudos longe de crianças. A imaginação de uma criança é infinita e qualquer coisa na sua mão vira um brinquedo. Esses objetos são os grandes vilões de cortes e perfurações em brincadeiras de espadas.

5º - Proteja a quina dos móveis e paredes com uma capa emborrachada.  Até mesmo nós “grandalhões” vivemos batendo o dedinho naquela quina assassina, então é melhor prevenir.

6º - Não deixe as crianças brincarem de bicicleta, skate ou patins sem capacete. De dezembro à fevereiro cresce consideravelmente o número de traumatismo ocasionado por simples quedas no quintal de casa e, até mesmo, dentro de apartamentos.

7º - Mantenha produtos químicos, remédios, materiais de limpeza, bebidas alcoólicas, cosméticos e desodorantes em locais altos e em armários trancados. A maioria desses produtos são tóxicos para os pequeninos podendo causar intoxicação se ingeridos ou pelo contato com mucosas. Além de vários princípios de incêndio que ocorrem por brincadeiras com estes produtos.

8º - Não permita que crianças com menos de 6 anos durmam em beliches. Quedas de madrugada são freqüentes, ainda mais em casos onde filhos foram dormir na casa de amiguinhos.



9º - Panelas devem ficar voltadas com o cabo para o fogão pois crianças pequenas costumam se esticar para puxar “aquele cabo estranho que elas estão vendo” e acabam ocasionando queimaduras.



10º - Não deixe crianças sozinhas no banheiro. Quedas em pisos escorregadios, choques elétricos e cortes com a laminas de barbear são acidentes mais comuns  do que se imagina.


Lembre-se, 9 dentre 10 acidentes no lar são evitáveis . Proteja quem você ama!!!



Imagens:
http://www.xobagunca.com/ferias-escolares-acidentes-domesticos/
http://pharmaderm.com.br/site/blog/bebe-e-crianca/item/2-previna-acidentes-dom%C3%A9sticos
http://passarellinews.wikispaces.com/Acidentes+Dom%C3%A9sticos
http://ciclobiologicohomem.blogspot.com.br/2010/05/casa-segura.html



Emerson Ramone é Técnico em Segurança do Trabalho, Graduando em Engenharia Civil e membro do grupo A ordem do Caos 

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