Por Denise Koszegi

Um pouco sobre Caio Fernando Loureiro de Abreu.
Nasceu em 12/09/1948, em Santiago, RS. Jornalista e escritor,reconhecido como um dos expoentes de sua geração. Ainda jovem foi morar em Porto Alegre, onde cursou Letras e Arte Dramática na UFRGS, mas abandonou tudo para ser jornalista. Trabalhou nas revistas Nova, Manchete, Veja e Pop, foi editor da revista Leia Livros e colaborou em diversos jornais: Correio do Povo, Zero Hora, O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo. Seu primeiro livro de contos –Inventário do irremediável (Movimento, 1970) – ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia, da União Brasileira de Escritores. O segundo foi um romance – Limite branco (Expressão e Cultura, 1971) – e já teve três edições em diferentes editoras. Seu estilo é econômico e bem pessoal, fala de sexo, medo, morte e, principalmente, de angustia e solidão. Apresenta uma visão dramática do mundo moderno e é considerado um "fotógrafo da fragmentação contemporânea".
Em 1968 sofreu uma perseguição pelo DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) e se refugiou no sítio de Hilda Hilst, com quem manteve uma longa e sincera amizade. Em 1973, em plena ditadura, fez como muitos jovens, “sartou” do país; viajou para a Europa. Primeiro andou pela Espanha, transferiu-se para Estocolmo, depois Amsterdã, Paris e Londres, Retornou a Porto Alegre, em fins de 1974, com os cabelos pintados de vermelho, brincos imensos nas duas orelhas e se vestia com batas de veludo cobertas de pequenos espelhos.

Denise Koszegi é Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos. E colabora com o AODC Notícias todos os sábados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual sua opinião sobre o post? Comente, abra discussões, critique, elogie. O AODC Notícias é o seu espaço.