Por Junior Mattos
Neste mês de dezembro faz exatos 100 anos que o mestre Luiz Gonzaga nos deu o privilégio de ter nascido. O célebre músico e compositor, mais conhecido como o Rei do Baião, trouxe a alegria para as festas juninas e ao forró pé-de-serra. Sua influência inventiva na Música Popular Brasileira nos deu a concepção de que grandes mestres entram para a história e podem deixar sua marca de forma deslumbrante.
O Rei soube expressar em suas canções a pobreza de parte do povo nordestino, bem como as injustiças e a tristezas do sertão. Suas músicas diziam a realidade de uma parcela esquecida de nossa população. Outra questão que é impossível de não citar é a admiração que ele tinha por grandes músicos que fazem a história do nosso Brasil. Luiz Gonzaga é considerado como o “Genial Instrumentista e Sofisticado Inventor de Melodias e Harmonias”.
O artista nascera em uma sexta-feira 13, em uma cidade com o nome de Exú e, por ironia do destino, Gonzagão deixou história, quebrando tabus da vida cotidiana. É impossível falar dele e não citar suas obras, dentre elas, a mais tocante: Asa Branca.
“Eu perguntei a Deus do Céu, ai
Por que tamanha judiação?”
Este trecho não é só expresso na música do Rei, mas na história de vida do Nordeste. Luiz Gonzaga nos deixou em 2 de agosto de 1989. De 1946 a 1955, foi o cantor que mais vendeu discos no país, além de ter sido o primeiro músico a fazer turnê por todo o Brasil (antes, os artistas se concentravam apenas no eixo "Rio-São Paulo"). Até hoje, sem sombra de dúvida, é de grande influência para os músicos contemporâneos.
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