04/06/2013

Conceito e Preconceito

Por Antonio Kisters

Procuro entender ao longo do meu tempo sobre o “Preconceito” que sempre é algo tão ruim que mexe até com a vida de muitas pessoas, e resolvi pesquisar pela base, o bom e velho “Dicionário da Língua Portuguesa” que sempre ajuda em momentos que requerem reflexões.
Mas comecei com a que dá início a esta, que é a palavra “Conceito”, eis que me veio o que segue:

conceito
con.cei.to
sm (lat conceptu) 1 Aquilo que o espírito concebe ou entende; ideia; noção. 2 Expressão sintética. 3 Símbolo, síntese. 4 A mente, o entendimento, o juízo. 5 Reputação. 6 Consideração. 7 Opinião. 8 Dito engenhoso; máxima, sentença. 9 Conteúdo de uma proposição; moralidade de um conto. 10 Parte de uma charada em que se define a palavra inteira. 11 Sociol Termo que designa uma classe de fenômenos observados ou observáveis. 12 Lóg A ideia, enquanto abstrata e geral.

Bem, em primeiro entendimento e nos ideais que vemos no dia a dia, o significado que busco entender faz referência a explicação nos itens 1, 5, 8, 10, ...
Então o conceito é uma idéia ou noção, que cria uma reputação ou uma máxima, sendo termo que designa uma classe de fenômenos observados ou observáveis, enquanto esta for abstrata e geral.

Então o Conceito é uma idéia de algo que já é conhecido pelo estudo.
Analisando esta explicação antes de olhar no dicionário, já temos uma noção da palavra que é formada com o Pré, o que nos faz entender que seja algo como “Uma idéia ou noção concebida antes de se ter conhecimento”, vamos conferir?

preconceito
pre.con.cei.to
sm (pre+conceito) 1 Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3 Superstição que obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem. 4 Sociol Atitude emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos. P. de classe: atitudes discriminatórias incondicionadas contra pessoas de outra classe social. P. racial: manifestação hostil ou desprezo contra indivíduos ou povos de outras raças. P. religioso: intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões.

Pois é, a explicação vai além à explicação que pensamos sobre a prima palavra, visto que a “preconceito” é usada muitas das vezes na determinação de simpatia ou antipatia de algum “conceito”, como nos exemplos acima citados como, classes sociais, raciais, religiosos, dentre outros.

Mas vale a pena o preconceito? Já paramos para ver quando estamos sendo preconceituosos?

Muitas das vezes, damos opiniões e até sentenças em situações que não temos conhecimento suficiente, nos fazendo ser ou parecer preconceituosos até mesmo sem que queiramos.

A informação, o conhecimento, são coisas que devemos sempre buscar, independente de credo, situação financeira, tempo ou qualquer outra desculpa que encontremos para não nos aprofundar nos assuntos dos quais queremos compartilhar.

Um bom começo é encontrar na História os pontos iniciais para todo tipo de movimento, idéia, pois nela encontramos a situação política, social, financeira e até conceitual da época, nos dando um bom parâmetro para entender cada situação nos dias de hoje.

Um exemplo é nas Artes, vejamos desde os primórdios com as descobertas das escritas dos homens das cavernas, que usavam a arte, ainda muito bruta e sem esta visão que temos dela, como linguagem universal, e se fazendo entender até os dias de hoje.

Na política não é diferente, quando estudamos desde os “Feudos” até os tempos dos grandes “Impérios”, podemos entender mais facilmente nossa política nos últimos 500 anos. E podemos tirar conclusões mais precisas dos nossos questionamentos íntimos.

Até mesmo nas religiões, pois na história conseguimos entender os alicerces para o surgimento, manutenção e principalmente a mutação de várias delas.

Além da história antiga, temos a história que vemos sendo feita no dia a dia. Todos os dias ela se faz em nossa frente, em nossos olhos, em nossos ouvidos. A informação de hoje é a história de amanhã.

Não seria melhor deixarmos de dar ouvidos somente aos sensacionalistas e analisarmos com mais tranqüilidade e seriedade as informações de vários meios diferentes para que possamos sim formar nossa própria opinião, nosso Conceito?

Digamos NÃO à ignorância e ao Preconceito.

Sejamos livres para pensar, fazendo isto de forma coerente e tranqüila, livre de falsos atributos.
   
Antonio Kisters é ator do grupo de teatro A Ordem do Caos.

Fonte: Dicionário de Português Online Michaelis

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