Por Antonio Kisters
Procuro entender ao longo do meu tempo sobre o “Preconceito”
que sempre é algo tão ruim que mexe até com a vida de muitas pessoas, e resolvi
pesquisar pela base, o bom e velho “Dicionário da Língua Portuguesa” que sempre
ajuda em momentos que requerem reflexões.
Mas comecei com a que dá início a esta, que é a palavra
“Conceito”, eis que me veio o que segue:
conceito
con.cei.to
sm (lat conceptu) 1 Aquilo que o espírito concebe ou
entende; ideia; noção. 2 Expressão sintética. 3 Símbolo, síntese. 4 A mente, o entendimento, o
juízo. 5 Reputação. 6 Consideração. 7 Opinião. 8 Dito engenhoso; máxima,
sentença. 9 Conteúdo de uma proposição; moralidade de um conto. 10 Parte de uma
charada em que se define a palavra inteira. 11 Sociol Termo que designa uma
classe de fenômenos observados ou observáveis. 12 Lóg A ideia, enquanto
abstrata e geral.
Bem, em primeiro entendimento e nos ideais que vemos no dia
a dia, o significado que busco entender faz referência a explicação nos itens
1, 5, 8, 10, ...
Então o conceito é uma idéia ou noção, que cria uma
reputação ou uma máxima, sendo termo que designa uma classe de fenômenos
observados ou observáveis, enquanto esta for abstrata e geral.
Então o Conceito é uma idéia de algo que já é conhecido pelo
estudo.
Analisando esta explicação antes de olhar no dicionário, já
temos uma noção da palavra que é formada com o Pré, o que nos faz entender que
seja algo como “Uma idéia ou noção concebida antes de se ter conhecimento”,
vamos conferir?
preconceito
pre.con.cei.to
sm (pre+conceito) 1 Conceito ou opinião formados antes de
ter os conhecimentos adequados. 2 Opinião ou sentimento desfavorável, concebido
antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3 Superstição que
obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem. 4 Sociol Atitude
emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização,
determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos. P. de classe:
atitudes discriminatórias incondicionadas contra pessoas de outra classe
social. P. racial: manifestação hostil ou desprezo contra indivíduos ou povos
de outras raças. P. religioso: intolerância manifesta contra indivíduos ou
grupos que seguem outras religiões.
Pois é, a explicação vai além à explicação que pensamos
sobre a prima palavra, visto que a “preconceito” é usada muitas das vezes na
determinação de simpatia ou antipatia de algum “conceito”, como nos exemplos
acima citados como, classes sociais, raciais, religiosos, dentre outros.
Mas vale a pena o preconceito? Já paramos para ver quando
estamos sendo preconceituosos?
Muitas das vezes, damos opiniões e até sentenças em
situações que não temos conhecimento suficiente, nos fazendo ser ou parecer
preconceituosos até mesmo sem que queiramos.
A informação, o conhecimento, são coisas que devemos sempre
buscar, independente de credo, situação financeira, tempo ou qualquer outra
desculpa que encontremos para não nos aprofundar nos assuntos dos quais
queremos compartilhar.
Um bom começo é encontrar na História os pontos iniciais
para todo tipo de movimento, idéia, pois nela encontramos a situação política,
social, financeira e até conceitual da época, nos dando um bom parâmetro para
entender cada situação nos dias de hoje.
Um exemplo é nas Artes, vejamos desde os primórdios com as
descobertas das escritas dos homens das cavernas, que usavam a arte, ainda
muito bruta e sem esta visão que temos dela, como linguagem universal, e se
fazendo entender até os dias de hoje.
Na política não é diferente, quando estudamos desde os
“Feudos” até os tempos dos grandes “Impérios”, podemos entender mais facilmente
nossa política nos últimos 500 anos. E podemos tirar conclusões mais precisas
dos nossos questionamentos íntimos.
Até mesmo nas religiões, pois na história conseguimos entender
os alicerces para o surgimento, manutenção e principalmente a mutação de várias
delas.
Além da história antiga, temos a história que vemos sendo
feita no dia a dia. Todos os dias ela se faz em nossa frente, em nossos olhos, em nossos ouvidos. A
informação de hoje é a história de amanhã.
Não seria melhor deixarmos de dar ouvidos somente aos
sensacionalistas e analisarmos com mais tranqüilidade e seriedade as
informações de vários meios diferentes para que possamos sim formar nossa própria
opinião, nosso Conceito?
Digamos NÃO à ignorância e ao Preconceito.
Sejamos livres para pensar, fazendo isto de forma coerente e
tranqüila, livre de falsos atributos.
Antonio Kisters é ator do grupo de teatro A Ordem do Caos.
Fonte: Dicionário de Português Online Michaelis
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qual sua opinião sobre o post? Comente, abra discussões, critique, elogie. O AODC Notícias é o seu espaço.