24/08/2015

A Ordem do Caos e seus 19 anos de amor à arte

Em 24 de julho de 1996, fruto da mente de um sonhador apaixonado pelo Teatro de Alma, formava-se uma das companhias teatrais mais conhecidas em em São Paulo: A Ordem do Caos. Entre tropeços e aprendizados ou risos e choros, hoje o grupo completa 19 anos de muito sucesso e alegria, cumprindo sua principal missão, que é a de tocar os corações das mais diferentes pessoas, sejam elas seu público, que os acompanha por aonde quer que vão, sejam elas seus estudantes da oficina teatral gratuita mais procurada da cidade. 

Entre os parabéns por mais um ano de vida e as boas lembranças de tantos momentos, levar um riso, uma lágrima ou outra emoção por meio da reflexão de uma boa história contada pelo viver teatral sempre esteve entranhado na história do AODC. Cada espetáculo produzido e pensado com carinho, cada alma tocada por um exercício nas aulas, cada palavra repleta de significados, cada observação e amor com que são criados os mais diversos personagens fazem com que o grupo jamais desista de seus objetivos, encarando o perigo e vencendo desafios. A importância dos estudos teatrais (e de vida, por que não?) para todos que por ali passam é imensurável, de forma que espectador ou aluno acabam carregando para seu repertório pessoal lições que não têm prazo de validade.

Feliz aniversário, A Ordem do Caos!

E qual o melhor momento do A Ordem do Caos durante toda essa incrível trajetória? 

Josh Walter, sonoplasta, monitor de estudantes e responsável pelas matrículas da oficina, diz que a renovação e a formatura das turmas de estudantes são os instantes que mais o tocam, ano após ano, durante esses 19 anos. "Os momentos que mais me marcam no AODC geralmente ocorrem em todo inicio de oficina, onde muita gente chega querendo fazer as aulas. São pessoas de todos os tipos, cada uma buscando algo novo, algo de diferente. Também sinto muita alegria durante as peças de encerramento do curso, quando, quem consegue ficar até o final das aulas, sobe ao palco e se sente realizado naquele momento único", conta Josh. Ele, que é membro da companhia quase que desde seu início, ainda ressalta que teve a oportunidade de compartilhar dessa felicidade mais de perto na história do grupo por duas vezes, uma como assistente e outra como monitor, porque todo o trabalho que fez junto aos alunos repercutiu nessa sensação especial da apresentação final.

Wellington Diasdiretor e fundador do grupo, revela que o sentimento de fazer a diferença é o que o move para valorizar toda a história do AODC e dar prosseguimento ao projeto. "Já houve tantos momentos em que atos externos me fizeram pensar em desistir, pessoas que no fim não sei nem o que queriam, que não se importavam em machucar ou destruir ao seu próximo. Desistir às vezes parece menos doloroso, mas aí me lembro que ao menos para uma pessoa, um dia, o que eu fiz faz a diferença. Faz a diferença de verdade... Portanto, se é feito com o coração, então vale a pena cada segundo sim", afirma.



E para você? Mesmo que tenha feito parte de apenas um pedaço desse percurso todo ou acompanhe de longe todo o trabalho do grupo de Wellington Dias, o que mais te marcou nesses 19 anos de existência do A Ordem do Caos?

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