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01/12/2014

Os 10 episódios mais populares de Chaves e Chapolin

Por Gi Olmedo

Roteirista, escritor, ator, diretor e, acima de tudo, homem empenhado em levar alegria ao seu público. Roberto Goméz Bolaños, o Chespirito, deixou um legado inigualável aos seus admiradores de todo o mundo. Unanimidade mesmo entre diferentes gerações, Chaves e Chapolin distribuíram mundo afora mensagens de amizade, nobreza, união, coragem e generosidade. 
Mais que uma homenagem, rever seus momentos na telinha mexe com a memória afetiva (afinal, muitos de nós crescemos em frente à tv com Bolaños nos fazendo companhia) e reforça o quanto fomos privilegiados pela oportunidade de acompanharmos de perto a obra deste grande artista.
Hoje, longe de eleger seus melhores episódios (pois acho até que não haveria espaço suficiente para tal), vamos recordar os mais queridos e populares momentos de seus principais personagens.


Chaves (Chavo Del Ocho)


Sua primeira exibição no México foi em 20 de junho de 1971, e não muito devagar tomou conta de 15 países da América do Sul, sendo transmitido até hoje para cerca de 350 milhoes de telespectadores. Europa e Ásia também adquiriram seus direitos de transmissão. A série foi traduzida para 50 idiomas, entre eles russo, japonês, francês e português. Com 290 capítulos, foi gravado até 1992, quando seu criador decidiu interromper a produção para que os personagens não ficassem descaracterizados, visto que seus atores, adultos que interpretavam personagens infantis, estavam envelhecendo. Genial, Bolaños sabia a hora certa de parar para que sua obra fosse eternizada. 
Segundo Chespirito, Chaves era o melhor exemplo da inocência e ingenuidade próprias de um garoto daquela idade, por isso houve tanta identificação do público com o menino do barril. Em cada esquina existe um Chaves e pessoas como as de sua vila, repesentando tão fielmente a figura do latino-americano.


Os refrescos do Chaves
(aquele saborosíssimo refresco de groselha, que parece de limão e tem gosto de tamarindo – não exatamente nessa ordem!)


Festival da Boa Vizinhança 
("E volta o cão arrependido, com suas orelhas caídas..."
e, ainda, "Mamaaaaãe querida!")


A casa da Bruxa
(— Quem está aí?
— Outro Gato!)

Férias em Acapulco
(Quem não se lembra do afogamento do Quico em uma piscina rasa?) 


O ladrão da vila 
(Quem nunca chorou ao ver o Chavinho sendo chamado de ladrão?)


A morte do Seu Madruga
(Esse episódio, além de toda sua graça – "O senhor não vai morrer, vão matar o senhor!", estava sendo exibido no SBT no instante em que o mundo ficou sabendo da morte de Chespirito)






Chapolin Colorado (El Chapulin Colorado)


Chapolin foi exibido originalmente entre 1970 e 1979. No total, foram produzidos 253 programas, além de 411 esquetes. No Brasil, foi ao ar pela primeira vez em agosto de 1984, com o episódio "O cleptomaníaco". De tão bem recebído no país, houve um período em que a série ganhou espaço no SBT em horário nobre, às 21h, tendo sido criada até uma abertura brasileira. 
De acordo seu criador, Chapolin é o herói mais humano que existe. Em uma de suas declarações, ele afirma que o personagem "(...) não tem as propriedades extraordinárias dos super-heróis: é tonto, desastrado e medroso. Mas também é um herói porque supera o medo e enfrenta os problemas e é aí que estão o heroísmo e a humanidade". Como não se encantar e se divertir com o cara mais atrapalhado do mundo? Aliás, atrapalhado não, pois todos os seus movimentos são friamente calculados. 



Sai de baixo que lá vem pedra 
(Não são pedras, são aerolitos!)


Uma Múmia Bastante Egípcia 
(E!...)


Branca de Neve e os sete anões 
(♪Hay unas palabras clave/que significan quién sabe:
Churi churin fun flais/churi churin fun flais ♫)


Não se enrugue, couro velho que te quero para tambor
(HHH!)


Os Piratas
(Esse é com o lendário Pirata Alma Negra)


Obviamente, há diversos outros episódios que deveriam entrar nesta lista. Qual o seu favorito?


Gi Olmedo é jornalista e atua na área editorial como revisora e preparadora de textos. Ela escreve para o blog AODC Notícias quinzenalmente, sempre às segundas-feiras.

29/11/2014

Sigam-me os bons

Por Pamela Gomes


Foi sem querer, querendo...
...mas  é verdade.
Nesta sexta feira (28) recebemos uma noticia que várias vezes foi publicada e as primeiras vezes nos assustamos, depois não acreditamos mais, mas nesta noite a noticia foi verdadeira. Aos 85 anos faleceu de uma parada cardíaca em Cancún Roberto Gómez Bolaños, ator conhecido por seus personagens Chapolin e Chaves.


Isso, isso, isso...
E vamos saber um pouquinho quem foi Bolaños?




*Nasceu em Fevereiro de 1929.
*Se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão.
*Começou sua carreira trabalhando em roteiros.
*Bolanõs foi humorista, escritor, ator, produtor de cinema, televisão e teatro.
*Criou seu apelido do nome do dramaturgo William Shakespeare, cujo diminutivo em espanhol era "Chespirito". 
*Começou sua carreira de ator em 1968 na emissora TIM.
*Na década de 70 com a exibição de "Chespirito", "Chapolin" e "Chaves", Bolaños ficou realmente conhecido.


*Graciela Fernández foi com quem se casou pela primeira vez e teve seis filhos.
*Alguns anos atrás confirmou publicamente que estava com a atriz Florinda Meza, a Dona Florinda da série.

* Longe da TV, Bolaños escreveu alguns livros, um deles de poemas e uma autobiografia, "Sem Querer Querendo".

* Em um dos seus livros, "O Diário de Chaves", revela alguns dos mistérios da série. Algo muito interessante que ele conta é que Chaves não morava dentro de um barril, mas no apartamento número oito, e que o recipiente era apenas para se esconder quando estava triste ou era perseguido.

* Em uma entrevista a TV mexicana Bolaños dá a seguinte declaração:
“Chaves, ainda que carecendo de quase tudo, é otimista, aproveita a vida, brinca, se emociona e tem o maravilhoso dom que é a vida."

E era exatamente isso que ele queria nos passar, para sermos como crianças que apesar da diversidades segue em frente com vida, esperança e animação.


2014 não está sendo um ano fácil, grandes nomes estão se despedindo...
... Tá bom, mas não se irrite, os Grandes também tem que partir, mas permanecem nas lembranças e nos corações. Assim será com certeza com Roberto Gómez Bolaños que encantou e fez parte da vida de várias gerações.

Palma, palma, não priemos cânico...
...temos a memória e claro a internet para sempre relembrar então vamos relembrar uma das músicas mais cantadas de seus episódios.



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"Prometemos despedirmo-nos
Sem dizer adeus jamais
Pois haveremos de nos reunirmos
Muitas, muitas vezes mais!"

Roberto Gómez Bolaños (1929-2014)



Pamela Gomes é formada em Produção Multimídia, trabalha com edição fotográfica e de vídeo, estudante da Oficina de Teatro do grupo “A ordem do Caos” desde 2013. 

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