Por Wellington Dias
Aqui vamos comentar o que rolou na aula anterior, o que foi passado e os exercícios para a semana.
Neste último domingo, 18/03, tivemos uma atividade onde foram trabalhados exercícios de improviso e observação. Aliás, observação é a palavra de ordem na oficina do A Ordem do Caos e notar os detalhes é o que diferencia o olhar comum de um olhar observador. Os mínimos gestos indicam muito de uma pessoa e ajudam a compor uma personagem. A narrativa corporal sem palavras é a pantomima, usada muito nos filmes mudos e mímicas.
Pensando nesta forma de expressão, recomendei que fizessem uma pesquisa sobre a dramaturga, atriz e encenadora Denise Stoklos (Irati, Paraná, 14 de julho de 1950), quem tive o prazer de ver pela primeira vez no próprio Centro Cultural Jabaquara, em 2002. Esta apresentação solo fez a diferença em todo o trabalho que realizo até hoje. Entendi uma forma de fazer teatro que não era a do estrelismo ou a da fama, mas sim a da poética. Mais do que isso: vi uma pessoa apenas no palco conduzir um espetáculo sem perder a atenção de seu público um único instante.
Em 2004, no teatro do SESI, presenciei outro espetáculo que superou toda a linguagem corporal e pantomímica que eu já conhecia desta atriz. A peça "Olhos Recém Nascidos" foi, além de comovente, uma lição de capacidade de controle corporal.
Não vou comentar mais senão entrego toda a pesquisa, mas para esta semana todos os estudantes devem procurar muitas informações sobre, não só as obras, mas a técnica de Denise Stoklos.
Espero que tenham curtido a aula anterior. Podem comentar à vontade aqui no blog, e tenham um ótimo estudo.
Imagens: Helerson Oliveira
A aula foi bem dinâmica, trabalhou bastante coisa e essa idéia do fazer com a alma, é o que tenho posto na cabeça e me esforçado para fazer o mais natural possível, o mais fiel possível. É difícil no começo, ainda mais pra quem tem perfil de tímido. Mas são os nossos limites. Se a cada aula dermos um passo a mais rompendo paulatinamente esses referenciais, aos poucos estaremos nos transformando. Bom senso, força de vontade, fé e verdade, acho que tem que ser atitude de quem quer fazer teatro de alma. Pelo menos eu penso assim. Nos exercícios eu tento entrar pra valer, faço o melhor que posso, depois analiso tudo e tento aprender com cada passo.
ResponderExcluirwell tua confiança de palco em ti mesmo é o que me inspira... se um dia ser tão boa quanto você já será o bastante pra mim
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