Por Ligia Mendes
A Terra, as pessoas, os sentimentos, a expressão, as cores, o ambiente, o clima, o homem e a mulher... No filme Pina (Alemanha, 2011), Wim Wenders encontra a coreógrafa Pina Bausch. O espectador é então conduzido por uma viagem sensorial no espetáculo de encantamento que é dança. A história gira ao redor de Pina e tudo o que ela oferece para ensinar. São pontos que todas as pessoas precisam e devem sentir, mas a maioria não consegue, infelizmente, e algumas delas nem sequer tentam sentir. Outras, tentam, não conseguem e desistem no meio do caminho.
Seus seguidores aprenderam os ensinamentos e se tornaram independentes, fortes, capazes de expressar qualquer coisa. Cada um fazia parte de Pina ou, ao contrário, Pina estava em cada um deles.
O aprendizado consistia em se entregar, fazer coisas com amor, expressando
raiva, alegria, tristeza, desespero... Sentimentos, libertação desses. Sem
repressões. Para tanto, ela utilizava uma linguagem: a dança. A dança é o idioma do
corpo, da alma, expressão mística.
Neste enredo, os
sentimentos, o amor, as palavras e experiências são expressas, em
especial, pelo corpo. Uma palavra apenas era sinônimo de leveza e uma gama de
movimentos delicados que simbolizavam essa palavra. Tudo se torna mais
prazeroso de ver e de reproduzir unindo corpo, expressão e ambiente num num
elemento que torna um momento tudo, do que apenas um momento-nada. É
possível aplicar esses ensinamentos em quaisquer meios de
expressão, como na moda, em textos, em roteiros de teatro, filme, etc.
Texto inspirado no filme Pina, dirigido por Wim Wenders
Imagens: http://www. revistainterludio.com.br/?p= 2827 e http://ofthemoda.blogspot. com.br/2010_05_01_archive.html
Informações sobre o filme: http://www.interfilmes.com/filme_25326_Pina-(Pina).html
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