Por Daniela Pedroso
O consumo de energia em baladas é muito grande, e apesar da maioria não
se importar com isso, sempre tem meia dúzia preocupada com o impacto que causa
no mundo. Mas o que se pode fazer diante dessa situação?
A sustentabilidade está na moda e entre tantos
empreendimentos sustentáveis, chegou a vez da diversão noturna! \O/ Sim, agora
você pode dançar a noite toda e saber que a energia que você gasta para se
divertir está produzindo energia elétrica para abastecer o local. Isso não é
ótimo?
Calma! Sem pânico! Eu explico melhor!
Calma! Sem pânico! Eu explico melhor!
Como resultado de um projeto relacionado à sustentabilidade, a Enviu – Inovadores em
sustentabilidade e Döll Arquitetos
criaram o conceito Sustainable Dance Club (SDC), uma ideia que foi lançada para o desenvolvimento de práticas,
estratégias e produtos inovadores para os proprietários de clubes e
organizadores de festivais. O produto que mais tem se destacado desde o incio é
a Sustainable
Dance Floor, ou "pista de dança sustentável" para nós. Desde 2009, a SDF foi lançada e transportada em todo o mundo para uma variedade de clientes, como instalações permanentes em
museus nos EUA e em muitos eventos de todo o mundo, inclusive no Brasil.
Mas afinal, que diabos é Sustainable Dance Floor?
Este produto incorpora perfeitamente diversão e sustentabilidade, convertendo o movimento de pessoas em eletricidade utilizável. A SDF usa a movimentação das pessoas enquanto dançam como fonte de energia. Esta, produzida pelo movimento, é convertida em energia elétrica, usada para fazer a pista reagir ao publico de forma interativa. A eletricidade também pode ser alimentada de volta para a rede elétrica ou usado para sistemas locais, tais como LED de luzes.
Mas como essa energia é transformada?
Viva a Engenharia!
Para gerar eletricidade, o chão tem que se comprimir
10 milímetros ao ser pisado. Esta pequena compressão é suficiente para ativar o
gerador interno daquele módulo
(75x75x20cm), que irá produzir 35watts.
A pista pode ser montada com diversos desenhos, de acordo com o projeto do
cliente.
De acordo com a SDC, a Eco
House em São Paulo foi o primeiro local para eventos totalmente sustentável
no Brasil. O edifício foi reconstruído usando materiais orgânicos por toda a parte, e um número de ideias criativas sustentáveis
foram integrados em sua concepção. Algumas destas características inventivas
são a reutilização da água por meio de uma instalação de purificação especial
e a instalação da pista sustentável. A SDF é integrada no piso térreo do local, em uma forma de diamante personalizado. Nove módulos foram instalados para ficarem
no nível da entrada. Foram feitos buracos no concreto para passar os cabos da
SDF.
Ainda falta interesse dos empresários em investir esse tipo de tecnologia nas suas casas noturnas aqui
no Brasil. Não tenho noção de valores, mas com certeza economizar cerca de 30%
na energia, entre outras vantagens, me parece um bom investimento. Eu não sou a melhor
pessoa para falar de baladas, mas nunca vi nenhum trabalho assim nos clubes brasileiros. Se alguém já viu, comente aqui no blog.
Fonte: http://bit.ly/Tu8ayB
Imagens: http://bit.ly/Qrq6t1 e http://bit.ly/YsrlM1
Daniela Pedroso é bióloga e pós-graduanda em Biologia Molecular, auxiliar de cenografia do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, com dicas de meio-ambiente e sustentabilidade.
Imagens: http://bit.ly/Qrq6t1 e http://bit.ly/YsrlM1
Daniela Pedroso é bióloga e pós-graduanda em Biologia Molecular, auxiliar de cenografia do grupo teatral A Ordem do Caos e colabora com o AODC Noticias quinzenalmente, sempre às quartas-feiras, com dicas de meio-ambiente e sustentabilidade.
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