Por Carol Zanola
A emblemática imagem do álbum dos Beatles
- Abbey Road
e o presente que fiz para uma amiga
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Pensar e fazer algo sem usar memórias
ou referências é uma tarefa quase impossível, pois a todo o momento estamos
recriando, seja nas artes, em um texto ou até mesmo no nosso modo de vida.
Pensando assim, estamos sempre mesclando o velho e o novo, ou seja,
intertextualizando.
Na forma como nos comunicamos sempre
adaptamos tudo o que é dito, seja em uma gíria ou até mesmo para nos adequarmos
a forma de se comunicar de outro alguém, de outra tribo, ambiente profissional,
entre tantos outros modos.
Com o uso das redes sociais, a maioria
das palavras é abreviada e às vezes até perde o real sentido para algumas
faixas etárias.
Na Literatura, temos tipos
diferenciados de intertextualidade, como a paródia, a citação, tradução e
tantas outras maneiras de reciclar um conteúdo.
O Jogo do “Não Confunda” é uma forma
simples para compreendermos essa ação:
- Não confunda "bife à milanesa" com
"bife ali na mesa";
- Não confunda "conhaque de alcatrão"
com "catraca de canhão";
- Não confunda "força da opinião
pública" com "opinião da força pública".
Em muitos fragmentos, conseguimos
perceber em qual obra ou texto o autor se inspirou ou se apropriou. Na música,
temos como grande exemplo a canção Monte Castelo, da banda Legião Urbana. A
linda melodia e letra conseguiu demonstrar e disseminar a intenção do soneto de
Camões e de trechos bíblicos, por meio de outra licença poética, a música.
Trecho da música “Monte Castelo” e
Soneto 11 - Luis Vaz de Camões / Renato Russo
“Amor é um fogo que arde sem se ver”
Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.
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