Por Ingrid Pierazzo
É claro que a
arte tem muito haver com a filosofia... Elas se fundem em muitos períodos.
A métrica é
inegável, tanto na poesia quanto na pintura. Os períodos sempre influenciaram pensamentos
artísticos. A filosofia foi o que fez da arte ser arte.
A arte, para
ser a arte que derruba tabus e conservadorismo precisa estar fora do contexto
geral, fora da mesmice, antidogmática. O pensamento precisa, necessariamente,
se esquivar de qualquer comprometimento com a visão infantil do mundo. Precisa
se perguntar sobre a existência do mundo. Precisa se questionar junto a
Descartes e Aristóteles.
A mesma
coisa acontece com a filosofia. Ela é, de fato, aquela que foge a mesmices e
pensamentos pré-programados.
Alguns dizem
que a filosofia se encaixa a arte, no sentido de que ela deveria ser uma. A
arte que faz isso é muito próxima da filosofia, que sempre põe a dúvida antes
de estabelecer um novo olhar. Está sempre relacionada ao sentido de reflexão e
dúvida. Esta “arte” que busca fundamentar temas e questionar valores impostos
por um padrão pré-definidos.
No entanto,
é admitido que a filosofia não está em tudo na arte. Como, por exemplo, no
teatro. Lá há bastante questionamento de valores, no sentido de funções morais.
“Não matar”, “ Não roubar”... Ainda que nas entrelinhas.
O que se
pode concluir, grosseiramente, é que as duas sempre andam alinhavadas, porém
com seus pontos de desencontro. O que as tornas ainda mais interessantes de
estudar juntas, já que tem dois lados da mesma moeda.
Contestação
por parte de Tarsila do Amaral, no período da Revolução Russa.
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