Por Helerson Oliveira
Amy Winehouse... Sem dúvida, foi uma das melhores e mais
talentosas artistas da sua geração. Cantava e compunha do seu jeito, e era
ótima! Conheci sua obra com o álbum FRANK, com a canção “Stronger to me”, que
iniciava com uma introdução jazzística, o que me fez aproximar novamente do R&B. Ouvi o álbum todo
por várias e várias vezes seguidas. Depois, veio Black to Black, cheio de
influências da música negra, também como as de Marvin Gay e Curtis Mansfield, para
resumir nos principais artistas que também sou fã.
Curiosamente, dia 23 de julho de 2011, dia
que a Amy faleceu, eu estava à trabalho em Recife-PE, era um sábado e fui até a
Rua da Moeda, no bairro de Recife Antigo. Essa região é meio alternativa, tem
barzinhos e casas noturnas, rola um maracatu, enfim, é a Augusta de Recife
[risos]. Quando soube da notícia, estava bem diante de uma
estátua do Chico Science. Fiquei ainda mais triste, por pensar quantos jovens
talentos o mundo perde e o quanto poderiam ainda produzir e inovar.
Amy
Winehouse, mais uma pessoa que se foi com a "maldição dos 27 anos”. E acredito
que a canção abaixo, Love is a losing game, por tudo que ocorreu e em tudo que ela
se envolveu, seja a síntese da sua breve vida.
Helerson Oliveira, 28, é fotógrafo há mais de 10 anos. Estudante de administração, considera-se um documentarista. Acredita que o conhecimento e a arte transformam nossa existência. É colaborador do AODC Notícias todas as sextas-feiras, falando sobre fotografia, imagens e as sensações que elas nos causam. As imagens publicadas em seus posts são de sua autoria.
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