Por Ananda Dias
Foto: Sheila Oliveira |
Quem
nunca se alimentou na rua? Na correria do dia-a-dia, saindo do trabalho ou
escola, quem nunca se deparou com carrinho de cachorro quente? Ou com uma
barraca de pastel? E não tem coisa
melhor do que experimentar as iguarias servidas nas grandes metrópoles.
É
difícil encontrar quem não goste de uma barraca de tapioca, milho verde, caldo
de cana, cachorro quente entre outros, são alguns dos “quitutes” que podem ser
tão irresistíveis quanto se alimentar em um restaurante. Hoje a comida de rua, como são chamadas, não
só invadem o paladar dos paulistanos mas, também, de todo o Brasil e fazem
chefs se aperfeiçoarem a uma nova forma gastronômica com qualidade e preço
acessível.
“Infelizmente ainda visto por alguns como “Não seguro”, ” Não
higiênico” ou “Não saudável”, a cozinha de rua vem conquistando seu espaço
pouco a pouco. Porem é uma pena que em uma
cidade tão diversificada culturalmente como São Paulo a legislação não colabore
muito. Só são permitidos pela regulamentação oficial: barracas de pasteis,
caldo de cana e cachorro quente. Mas
hoje corre na Câmara Municipal um projeto de lei que autoriza a venda de comidas
de rua em São Paulo.
Além dos costumes,
história e tradições, a culinária é uma das muitas outras formas culturais de
representar um povo. Quando a mesma é de qualidade, não precisa ser
feita só por grandes chefs de restaurantes renomados, mas também podem ser
feita pela “tia do pastel”, “o moço do yakisoba” e pelo “tio do açaí”, o que
importa são seus temperos, sabores, originalidade gastronômica e que mais novas
barraquinhas se espalhem pelas ruas, contagiando ainda mais o paladar de todos.
Ananda Dias é estudante de gastronomia e atriz do grupo teatral A Ordem do Caos. Além disso, escreve sobre culinária para o AODC Notícias.
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