Dezesseis anos de A Ordem do Caos

Por Gi Olmedo 

(com a colaboração de Jéssica Nazli)

A criança até já ficou adolescente e tem se mostrado cada vez mais madura, mas sem perder a pureza no olhar e a mágica de sua imaginação. A forma peculiar de abranger diversas linguagens e de "fazer arte brincando" em tudo o que se propõe faz com que o grupo responsável pela oficina teatral gratuita mais procurada de São Paulo e que busca levar a cultura teatral de forma acessível a todos, pedindo em troca um sorriso sincero, seja tão querido por tanta gente. 

A Ordem do Caos completa hoje 16 anos e mostra que é possível sempre fazer o bem, abrangendo, sem distinção, todos aqueles que são apaixonados pelo que fazem. Levar o riso ou o choro, contagiar o público ou despertar a catarse em seus espectadores por meio de sensações faz com que a vontade de continuar cresça a cada dia. Proporcionar um momento de "desligue" da vida lá fora para tantas pessoas demonstra o quanto essa família é especial.

Dentre tantos conceitos passados na oficina teatral, o mais importante de todos eles é que o mundo pode ser melhor do que aquele que temos visto ultimamente. Basta que cada um faça sua parte, se doe, se permita sentir. No roteiro da vida, todos podemos escrever uma linha. Para viver, é necessário aprender a ouvir a próxima melodia a ser tocada e dançar de maneira a dar as mãos ao parceiro. Sempre haverão cores e sorrisos para alegrar e emocionar. Enquanto ainda existirem pessoas dispostas a fazer o bem, a plateia da vida nunca estará vazia. 

O grupo A Ordem do Caos busca um teatro que acreditamos que todos um dia já fizeram: um teatro feito com a a alegria de uma criança quando brinca, transformando tudo à sua volta em fantasia. 

Há dezesseis anos encarando o perigo, neste momento agradecemos, de coração, ao nosso público, aos estudantes que estão ou que já passaram pela oficina teatral, a nossos apoiadores e parceiros e a tantas pessoas que já tiveram a oportunidade de ter a vida um pouco mais alegre com um pedacinho do nosso trabalho. Vocês também fazem parte dessa comemoração e dessa festa de uma família que deseja o bem todos os dias. Uma vida apenas se faz quando é vivida de alma: um sonho, um TEATRO DE ALMA.

Obras da arte peruana são tema de exposição em SP

Por Daniel da Silva

A mostra "Cusquenhos nas Coleções de Arte dos Palácios - Reflexões sobre o gosto nos anos 1960/70" começa hoje, dia 20, e vai até 4 de novembro no Palácio dos Bandeirantes. A exposição apresenta as influências do país nas residências brasileiras entre as décadas de 60/70, além de obras típicas de Cuzco e uma reclassificação de várias pinturas. No local, é possível conferir telas, mobílias, esculturas e imagens sacras.

Depois de um apurado estudo sobre as obras, a curadora do Acervo Artístico Cultural dos Palácios do Governo e da exposição, Ana Cristina Carvalho, afirma que a mostra é um resultado de um trabalho que se utilizou de entrevistas com especialistas em Lima (Peru) e com os colecionadores no Brasil, sem contar a vasta bibliografia que pode também ser conferida diretamente no local. 

SERVIÇO

"Cusquenhos nas Coleções de Arte dos Palácios"

De 20/08 a 04/11, de terça a domingo, das 10h às 17h

Local: Palácio dos Bandeirantes - Avenida Morumbi, 4.500 - Portão 2 - São Paulo 

Entrada gratuita 

Informações: (11) 2193-8282 - monitoria@sp.gov.br

**Com informações do Portal do Governo do Estado

A Ordem do Caos visita CEU Uirapuru com a peça "O Parturião"

Neste sábado, 18 de agosto, às 16h, a zona oeste recebe a AODC para gargalhar com o espetáculo de Luis Alberto de Abreu, O Parturião. Sob a direção de Wellington Dias, quem perdeu a oportunidade de conferir o grupo nesta deliciosa comédia no final de julho, no Jabaquara, terá uma nova oportunidade para se divertir com a história.

Baseada no gênero teatral da Commedia Dell'art, o enredo se desenrola em meio às brigas entre duas famílias rivais, somadas às confusões de seus empregados matutos, Matias Cão e João Teité, que armam todas contra os patrões muquiranas. O resultado vem com boas risadas e diversão garantida ao público. 

Mais uma vez, como todos os trabalhos do grupo A Ordem do Caos, que prima por popularizar o meio teatral, a entrada é gratuita.

O elenco é formado por Ananda Dias, Antonio Kisters, Daniel da Silva, Gi Barboli, Janna Lemos, Joel Ícarus, Marjorie Silva, Mettal Rodrigo e Wellington Dias. Com a duração de 90 minutos, o espetáculo tem como classificação etária 12 anos.

Local

CEU Uirapuru

Rua Nazir Miguel, 849 - Jd João XXIII (Raposo Tavares) São Paulo 

Telefone: (11) 3782-3143

Whatsapp sai do ar em São Paulo para atualização

Quem utiliza o aplicativo Whatsapp no celular enfrentou problemas no dia de hoje para conseguir se comunicar com seus contatos. Diversos usuários se queixaram do serviço, que notaram problemas ao adicionar o nono dígito em São Paulo. 

O desenvolvedor, na semana passada, informou que realizaria essa modificação automaticamente. Hoje, por meio de mensagem na rede social Twitter, informou sobre a interrupção do serviço, devido a atualização nos celulares com o DDD 11. O aplicativo solicitava um novo cadastro do número do celular do usuário, mas não concluía a operação. Em alguns casos, chegou a pedir a inserção de um novo telefone.

O Whattsapp é um aplicativo disponível para os sistemas Android, iPhone, Windows Phone e BlackBerry. O sistema funciona com uso de internet, seja wi-fi ou via conexão de dados. Com esta ferramenta, é possível se comunicar via mensagens, enviar fotos, vídeos, áudio, mapas e anexar diversos tipos de arquivos, além de enviar sua localização aos amigos e participar de chats criados pelos próprios usuários.

O serviço já foi normalizado hoje por volta das 19h.

Com informações da Band e do Olhar Digital

K-Pax - O Caminho da Luz

Por Eduardo Andolini

K-Pax é um filme interessante no que diz respeito às atuações. Kevin Spacey, como sempre, está ótimo. Junto com um Jeff Bridges em seu auge, ambos dão ao enredo um ritmo excelente.

Prot, "extraterrestre" vivido por Spacey, ao dizer que é de outro planeta, acaba indo para uma clinica psiquiátrica, onde fica aos cuidados do Dr Mark Powell, interpretado por Bridges.

Prot consegue convencer a quase todos de que realmente é do misterioso planeta K-Pax, mas o Dr Powell quer ir até o fim na busca de uma cura para ele. Nesse caminho, o médico faz com que seu paciente tome medidas que mostram uma verdade que Mark não gostaria de descobrir.

O longa possui muitos personagens caricatos e divertidos, mas falha no sentido de deixar um hospital psiquiátrico mais com cara de um programa de comedia do que a realidade. O filme se torna mais engraçado do que qualquer outra coisa, o que acaba cortando um pouco sua parte dramática, ficando, às vezes, cansativo.

Mesmo com isso tudo, vale a pena conferir.

Ficha Técnica

Titulo Original: K - Pax

Gênero: Drama, Fantasia

Direção: Iain Softley

Ano: 2001

Imagem: IMDB

O déficit da sociedade

Por Ligia Mendes

Hoje, o assunto será um pouco diferente das matérias anteriores. Eu estava, há alguns dias, olhando as atualizações do meu Facebook, quando deparei com a seguinte postagem:

Logo após, haviam inúmeros comentários indignados, dizendo que "é uma vergonha estamparem na capa de uma revista de circulação nacional uma matéria relacionada à novela", "que é medíocre", "que o Brasil não vai para frente", "que a revista Veja é uma piada", entre tantas outras opiniões que realmente me revoltaram, salvo alguns míseros comentários proveitosos. E, por este motivo, decidi também expressar o que penso sobre esta situação, mediante o seguinte post, que considerei inteligente:

“Rafael Pereira: Pqp.. quanta ignorância! A Veja é uma revista SEMANAL, a capa da semana passada é o Zé Dirceu.. A revista precisa cumprir seu papel politico, mas também precisa abordar questões não-politicas e até fúteis pra que seja vendida em grande quantidade. E é essa venda que financia o jornalismo investigativo feito pela própria revista, que vive desmascarando corja de safado!”

Primeiramente, é claro que a Veja, como tantas outras publicações, possui o dever de cumprir seu papel social, conforme seu público-alvo e assuntos em questão. Porém, o que inúmeras pessoas não concordam é que vivemos num mundo totalmente capitalista, movido a interesses, dinheiro, consumo, estratégias. E todas as mídias agem de acordo com situações proveitosas em que possam lucrar e divulgar seu produto/serviço de modo a atingir seu público alvo e êxito da corporação.

Para todos aqueles que defendem tanto a questão política, pense em tudo o que você sabe sobre o assunto e, se você fosse dono da Globo, Record, Revista Veja ou qualquer outro veículo de comunicação, se agiria de modo bondoso à sociedade ou em prol de si mesmo, para seu desenvolvimento profissional e financeiro.

Infelizmente, a verdade é que existem muitas pessoas que só sabem criticar, mas possuem, ao mesmo tempo, deficiência em arranjar soluções para todos os problemas que aparecem, seja na vida pessoal ou profissional.

Não existem pessoas boas, pessoas más, empresas boas ou más... Existem pessoas e empresas que agem de acordo com seus interesses, que possuem o seu lado bom e ruim, e cabe ao indivíduo escolher com quem anda e o que consome, ou perde seu tempo analisando algo.

O Homem Que Mudou O Jogo

Por Eduardo Andolini

Olá pessoas! Voltando pra falar de cinema... Como diria Glauber Rocha, após um pequeno "hiato" - passei dois meses sem ver um filme sequer -  vamos falar sobre um muito interessante que fez parte da minha "volta", por assim dizer. O Homem Que Mudou o Jogo conta a história de um ex-jogador que, de grande promessa no mundo do baseball, passa a ser dirigente de um time modesto e tem o sonho de fazer sua pequena equipe campeã da liga buscando talentos na base. Interpretado impecavelmente por Brad Pitt, o dirigente Billy Beane conhece, em visita para uma contratação, Peter Brand, um jovem formado em economia que mostra uma forma nova de se montar um time, e entre flashbacks dos seus tempos de jogador, problemas entre o seu elenco atual de atletas e derrotas, Billy passa a conviver com grandes riscos de demissão, e até de ser afastado de sua filha.

Grandes atuações, mas é um filme que pra se entender deve-se ter um pouco de conhecimento do que é o jogo, as posições e características de jogadores. Claro que é possível assistir se você não entende nada de baseball, mas é provável que o espectador  se perca em algumas partes.

O Homem Que Mudou o Jogo vale a pena ser visto por quem gosta de filmes de esporte e histórias de gente que tem, acima de tudo, princípios.

Ficha técnica

Titulo Original: Moneyball

Gênero: Drama, Esporte

Direção: Bennett Miller

Ano: 2011

Imagem: IMDB

Começar 6

Por Daniel da Silva