29/08/2011

26/08/2011

A Ordem do Caos: 15 anos!


Nesta semana, o grupo A Ordem do Caos completa 15 anos de uma vida repleta de realizações e sucesso, no palco e fora dele. Muito mais que um grupo de teatro, a AODC tornou-se uma grande família, sempre em busca de um mesmo ideal.

E o que faz um grupo de teatro existir há tanto tempo, com traços e história tão peculiares?

Seja em suas atividades no palco ou na oficina de teatro gratuita ministrada no Centro Cultural Jabaquara (que sempre serão os trabalhos-chave e primordiais), seja em outros meios (como o blog, a rádio, o site, as organizações de eventos, as redes sociais e outros novos projetos que estão por vir), A Ordem do Caos sempre realiza seu trabalho com especial dedicação, carinho, cuidado, atenção e ética.


Como diferencial, a companhia trabalha com o chamado teatro de alma, que abrange diversos aspectos das escolas teatrais existentes e, ao mesmo tempo, é único. Para cada membro do grupo, o intuito de participar da AODC vai além da paixão por ser ator: é o ensinar a arte que está dentro de cada um; é acreditar naqueles que dali fazem parte; é se aprimorar, estudar, observar e refletir, para levar a si e ao público sempre o melhor resultado; é pensar como grupo e não individualmente; é mostrar, seja por técnicas ou por sentimentos, aquilo que o teatro tem de mais puro... é depositar confiança, é sugerir e buscar a unidade. É agir com o coração.

E ainda perguntam qual é o segredo da AODC para chegar a 15 anos de existência...

Parabéns a todos que acreditam, que conhecem, que prestigiam ou que já tiveram a oportunidade de prestigiar, àqueles que fizeram um dia parte da história e nos permitiram fazer parte da sua e a todos que hoje, com o melhor de si, fazem existir A Ordem do Caos.

Sempre, sem medo, encarando o perigo.

Entender?



Por Eduardo Andolini

É impossível não reconhecer a importância do cineasta Glauber Rocha para o Brasil e para o mundo. Entretanto, sua visão apaixonada pelos filmes, fazendo do cinema arte, e nada menos que arte, por meio de seu conteúdo político explicito e seus conceitos sempre muito a frente de seu tempo, são discutíveis. Discussão que hoje, 30 anos após sua morte, poderia ser debatida sem chegarmos a uma conclusão. o que Glauber fez há tanto tempo sem chegar a uma conclusão.

Seu último longa, A Idade da Terra, é um grande exemplo e resume bem o que era o cinema para o diretor: a ausência total de um roteiro, um filme pra ver e ouvir, que não conta uma história, segundo o próprio Rocha.

E por que assistir a um filme se ele não conta uma história? A resposta seria algo como: Por que ver um quadro? As idéias estão ali, para serem captadas conforme o astral da pessoa que assiste. Assim como elas, as imagens foram realizadas com um método e objetivos parecidos.

Eu, particularmente, não tenho certeza se o próprio Glauber entendia o que ele estava fazendo, se sabia da dimensão que isso tudo teria. Mesmo 30 anos depois de colecionar admiradores por todo mundo, por estudar um pouco de sua trajetória  eu não consigo imaginá-lo vivendo nos dias de hoje e fazendo cinema. A indústria que ele tanto combateu e criticou tomou conta de tudo. Não existe, no cenário atual, nenhum cineasta com a sua audácia, criatividade e loucura.





"Sem linguagem nova não há realidade nova."

Glauber Rocha


25/08/2011

Terra em Transe


Glauber Rocha sempre deixou claro que usava sua arte para a política e, em Terra em Transe, talvez o mais famoso e premiado de seus filmes, ele chegou a um ponto tão alto que era difícil não reconhecer que se tratava realmente de um revolucionário.
Terra em Transe se passa em Eldorado, um país da America do Sul onde o senador Porfírio Diaz - ninguém menos que Paulo Autran -  detesta seu povo e almeja ser imperador do país. Claro que não será uma tarefa fácil, pois muitos outros desejam esse posto.
Na produção do filme aconteceram coisas marcantes. A forma como foi feito o convite a Paulo Autran para fazer parte do elenco foi inusitada. Na época, o ator fazia parte do Teatro de Arena e Glauber foi assistir suas apresentações diversas vezes, chegando até a incomodar o publico e os demais atores  pelo fato de buscar os melhores ângulos para conseguir se aproximar e convidá-lo a participar do filme.

A história chegou a ser proibida em 1967, pois diziam que era subversiva e irreverente com a Igreja. Tempos depois, foi liberada, sob a condição de que fosse dado um nome ao padre.
Em 1967, recebeu os prêmios Luis Buñuel e Fipresci em Cannes, na França; o Prêmio da Crítica e o de melhor filme do Festival de Havana; o prêmio Grand Prix, no Festival de Locarno, na Suiça, e muitos outros prêmios no Brasil.

Título Original: Terra em Transe
Gênero: Drama, Nacional
Direção: Glauber Rocha
Roteiro: Clóvis Bornay, Glauber Rocha, Guilherme Guimarães, Luiz Carlos Barreto, Paulo Gil Soares

Assista aqui o filme online

Começar II

Por Daniel da Silva




*Daniel da Silva é cartunista, membro do grupo A Ordem do Caos e colabora com o AODC Notícias.     

24/08/2011

Nova apresentação do Teatro Real

Sexta-feira, 26, às 20h, o Teatro Real se apresenta no Teatro Escola Macunaíma, próximo ao Metrô Marechal Deodoro. Dessa vez, o grupo vem com tudo para contar sua trajetória por meio do espetáculo Apresentação de Existências, falando sobre o trabalho intenso e rigoroso para a recuperação do corpo ativo do homem e, posteriormente, do ator.

Esse bate-papo com o público rola no Café Teatral e, o melhor: para conferir de perto, a entrada é gratuita! O elenco conta com Dedé Lovitch, Eder Soares, Admir Calazans, Rick Conte, Dalila D`Cruz e Lara de Bittencourt.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3217-3400.

E um aviso aos estudantes da Oficina 2011 do grupo A Ordem do Caos: o Teatro Real estará no Centro Cultural Jabaquara domingo para conversar com a galera sobre os próximos espetáculos! 
Não perca!


Serviço:

Café Teatral - com Teatro Real
Dia 26/08 às 20h no Teatro Escola Macunaíma
Rua Adolfo Gordo, 238 - Próx. ao Metrô Marechal Deodoro

Glauber Rocha: Louco ou Gênio?

Por Eduardo Andolini


Todos os gênios são considerados loucos quando incompreendidos. Se era Louco ou Gênio, é uma questão de opinião, mas o que podemos ter certeza é de que Glauber Rocha era diferente.
Ele simplesmente reinventou o cinema brasileiro e é referência de grandes cineastas no mundo todo. Porém, no Brasil, boa parte da crítica discorda disso. Glauber fazia sua arte de uma forma tão única que, quem é acostumado a padrões, principalmente aos de hoje, torce muito o nariz para seus filmes.

O cineasta nunca ligou muito pra isso, era radicalmente contra o cinema "por dinheiro”: fazia cinema pela arte e era radicalmente contra os chamados “filmes comerciais.” Com toda certeza teria calafrios nos dias atuais.

É também muito presente nas obras do diretor a política, expressando sempre suas opiniões de forma bem direta, o que nem sempre fazia com outras idéias.
Uma curiosidade interessante: os amigos mais próximos contam que ele sempre dizia que iria morrer aos 42 anos, pois era a reencarnação de Castro Alves. Quanto mais conhecemos a vida e a obra de Glauber Rocha, mais temos dúvida se ele era realmente louco ou um gênio sem comparações.

"Queria você profundamente aberta
Num beijapaixonado sem memória e futuro
Queriaprazer desintegrado no infinitamor de nossos corpos desconhecidos
Queria um rio negro
como brancocontando a Vytoria
De uma tragycomedia morta
Queria o maramoroso
De tua pele viva
E a poesia da madrugada"
Desejo, de Glauber Rocha

Imagens e poema: www.tempoglauber.com.br

*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias.

23/08/2011

De Vitória da Conquista à conquista do mundo




Por Eduardo Andolini

Glauber de Andrade Rocha nasceu em Vitória da Conquista no dia 14 de março de 1939. Em 1957, quando cursava direito na Universidade da Bahia, filmou "Pátio" com recursos, digamos, reciclados. No ano seguinte, trabalhou no Jornal da Bahia como repórter e depois assumiu a direção do suplemento literário.
Depois de produzir "A Grande Feira", de Roberto Pires, trabalhou na produção de "Barravento", de Luiz Paulino dos Santos e acabou assumindo a direção após refazer o roteiro. Quando finalizou as gravações, foi premiado na Europa e exibido pelo mundo todo. Em 1963, lançou "Deus e o Diabo na Terra do Sol", que concorreu ao prêmio Palma de Ouro no Festival do Filme em Cannes.


Um ano agitado para o cineasta foi 1965. Depois de criar a Mapa Filmes junto com Walter Lima Jr., foi preso com outros intelectuais durante um protesto contra o regime militar. No ano seguinte, foi lançado o que, para mim, é sua grande obra, "Terra em Transe". Estrelado por Paulo Autran, o filme chegou a ser proibido no país, mas liberado logo após atender 'algumas condições'. Ganhou o prêmio Luis Buñuel e o da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica. Depois de ser exibido no Festival de Cannes, foi premiado em Cuba, na Suíça e também no Brasil.


No mesmo ano foi convidado por Jean-Luc Godard a participar de "Vent d'Est". Já em 1969, "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" deu à Glauber o título de melhor diretor no Festival de Cannes, prêmio dividido com Vobtech Jasny. Com um nome cada vez mais forte no cinema europeu, recebeu convites para filmes de produtores renomados. Em 1970 produziu "Cabeças Cortadas", na Espanha.

Desestimulado com o crescimento da repressão no Brasil, em 1971 Glauber partiu para o exílio. Apresentou a tese "Eztetyka do Sonho" na Universidade Columbia, em Nova Iorque. Depois, já no Chile, filmou mas não terminou um documentário sobre os brasileiros lá exilados.

Em 1976 retornou ao Brasil. Em 1977, o curta-metragem "Di Cavalcanti" ganhou prêmio especial do júri do Festival de Cannes. Seu ultimo longa foi "A Idade da Terra", em 1980, um filme com conceitos revolucionários.

Glauber Rocha faleceu em 1981 aos 42 anos.

"Inventar-te-ia antes que os outros te transformem num mal-entendido."
Glauber Rocha


*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias.

22/08/2011

30 Anos sem câmera nas mãos e ideias na cabeça...


Por Eduardo Andolini

Já nos acostumamos a comemorar números redondos, então vamos entrar nessa! Não que se comemore a morte de alguém, mas hoje,  22 de agosto de 2011, faz exatos 30 anos que Glauber Rocha faleceu no Rio de Janeiro.

Glauber é talvez o cineasta de maior notoriedade do Brasil e, com toda certeza, o maior ícone do chamado cinema novo. Ele é reconhecido por especialistas do mundo inteiro como um revolucionário, pois mudou a forma de fazer e pensar cinema no Brasil, conseguindo levar isso até para o exterior, onde é até mais reconhecido e valorizado.

Vencedor de vários prêmios internacionais, Glauber Rocha já foi considerado o diretor mais importante do mundo fora de Hollywood. É visto lá com a mesma importância de Jean-Luc Godard.

Nesta semana inteira, aqui no AODC Notícias, você acompanhará uma série de matérias contando um pouco mais sobre essa história: opiniões, resenhas de alguns filmes e frases marcantes dessa verdadeira lenda.

"A função do artista é violentar" 
  Glauber Rocha

Imagem: www.digestivocultural.com

*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias.

19/08/2011

Ser ator

Ator: s.m. Pessoa que representa em teatro, cinema, rádio, televisão; artista, intérprete. 

Certa vez, ouvi um significado que carrego comigo: ser ator é observar e tentar compreender o mundo e as pessoas. Dá para ir mais além quando pensamos nisso. 

Atuar: o feito de mostrar ao público um alguém que existe apenas no imaginário, no faz de conta; incorporar uma ideia proposta e trazer as pessoas para aquela realidade projetada; é o contar bem uma historia, sendo você, o ator, a letra, o livro e a boca que fala.
É trabalhar com a essência, é buscar a própria natureza, é caracterizar a perfeição daquilo que não somos, é transformar-se naquilo que não se é (ou se é?), é deixar a alma tomar conta. É brincar como criança, de ser polícia, bandido, mocinho, palhaço, engraçado, carrancudo, feio, bonito, inteligente, burro... 
É a acolhida da experiência de vida e o poder da observação. Um ator ama a arte (e não o deslumbre). Atuar está entre aprender com o personagem e voltar a não saber de mais nada para conseguir alcançar a interepretação de outro. O ator não possui a verdade absoluta, mas aprende todos os dias diversas verdades absolutas. O ator ali está para mostrar sua essência ao seu público, seu verdadeiro amor.

O ator Antonio Calloni há dois anos escreveu com um texto que expressa essa profissão, essa forma de vida. E neste dia genial, temos mais é que parabenizar cada um de vocês que dão a vida por algo que de fato acreditam, que nos fazem sorrir, chorar, gargalhar, entristecer e aprender ainda mais.

 “Ser ator é realmente uma profissão de maluco, fascinante. A poética do ridículo, o brincar de faz de conta, o infindável universo onírico infantil e a tremenda cara de pau fazem com que os atores encantem - pelo seu poder de transgressão, pela sedução, pelo poder de conscientização, pela capacidade de simplesmente entreter e pela mágica de poder ser quase todo mundo - aos que os assistem e sonham junto com eles. 

Lemos Diderot, Stanislavsky, Grotovsky, Maierhold, D. T. Suzuki e uma infinidade de outros livros (todos fundamentais). Ouvimos muita música clássica para apurarmos nossa noção de ritmo, de cor, de intensidade. Ouvimos samba, pagode, MPB, música sertaneja e o diabo a quatro, graças ao bom Deus. Graças a obrigatória falta de preconceito para ver e viver a vida como ela é (obrigado, grande Nelson!) e poder reproduzi-la, e, melhor ainda, recriá-la como uma pintura, que quase sempre é mais rica do que uma foto. Vemos (com o corpo inteiro) pinturas de Bosch, Goya, Velásquez, Max Ernst, para tentar compreender alguns mistérios da vida, para provocar nossos sonhos, ou, para nada. Só para ver mesmo. Que bom!

Conversamos com o Zé que vende coco no quiosque da praia e notamos um gesto diferente, um ritmo novo, outras possibilidades de comportamento e de comunhão com a vida. Observamos sem pensar. Viva o Zé! Precisamos dele. E depois colocamos uma armadura e dizermos que somos cavaleiros da Távora Redonda, dizemos que somos bons, que somos maus, que somos bons e maus, que somos gente. É uma profissão que deveria se iniciar logo que a pessoa começasse a falar e a ler, e terminar no início da adolescência, já que os adolescentes têm verdadeiro horror a pagar mico. Mas não, o maravilhoso complexo de Peter Pan nos acompanha pelo resto da vida e passamos a nos comportar como crianças relativamente adultas. E aí entra a poética do tempo que estará sempre a nosso favor.”
(Antonio Calloni, ator e poeta)

  "Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morreremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?"
(Clarice Lispector)

Um feliz dia do ator! 


Imagens: Grupo A Ordem do Caos - Teatro

Dica de espetáculo: Macabéa


Quem já assistiu, sabe que a obra encanta. Quem ainda não viu, sabe que uma boa surpresa vem por aí. Macabéa, inspirado na obra "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector, sobe aos palcos do Teatro União Cultural no próximo dia 27 de setembro, às 21h. O Teatro Real apresenta o espetáculo, com a interpretação e direção de Lara de Bittencourt, e você tem a chance de adquirir convites antecipados até o dia 1 de setembro, mais barato (sai por R$15,00), pelo telefone (11)  8168-9104 

Para quem não conhece, a história narra a vida de Macabéa, uma moça vinda do interior do país para uma grande metrópole. A personagem se comporta de maneira ingênua, sendo passada para trás por quase todos que entrelaçam a história. Macabéa dispõe de uma pureza quase infantil, representando o desamparo frente à crueza das relações humanas. 




Serviço
Teatro União Cultural
Rua Mario Amaral, 209 - Paraíso - Próximo ao Metrô Brigadeiro
Ingressos a R$ 30,00
Antecipados R$ 15,00 - até dia 01 de Setembro pelo tel: (11) 8168-9104

18/08/2011

Fonte da Vida

Por Eduardo Andolini




Darren Aronofsky é um diretor que já é bem respeitado por seus filmes, sempre impecáveis por seus roteiros densos e comoventes. Recentemente, ouviu-se muito falar sobre ele por sua última produção, Cisne Negro, que rendeu várias indicações e um Oscar à Natalie Portman.

Mas vamos aqui fazer um review de outra obra desse grande diretor. Fonte da Vida é uma história dessas que incomodam e sensibilizam ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a vida. É um filme
que conta três faces de um mesmo personagem: uma na Espanha no século XVI, outra nos dias atuais e outra no futuro, viajando no espaço.

Nas três histórias, o personagem esta em busca de algo que, no principio, não parece ser a mesma coisa, mas os enredos acabam se unindo e mostram que na verdade Tomas, Tommy e Tom Creo são uma só pessoa querendo salvar a vida de sua amada.

As atuações impecáveis de Hugh Jackman e Rachel Weisz deixam o filme ainda mais comovente. Depois de assistí-lo, você vai criar teorias e mais teorias, refletir sobre a vida e viajar sobre isso. Vale muito a pena.


Ficha Técnica

Título Original: The Fountain
Gênero: Drama, Ficção Científica , Romance
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Ari Handel, Darren Aronofsky




Imagens: IMDB

*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras.

16/08/2011

Começar

 Por Daniel da Silva 


                                                                                                       
 *Daniel da Silva é cartunista, membro do grupo A Ordem do Caos e colabora com o AODC Notícias todas as terças-feiras                                           
       

11/08/2011

Dogville



Por Eduardo Andolini

"De boas intenções o Inferno esta cheio". Quem nunca ouviu essa frase? É basicamente essa mensagem que Lars Von Trier nos traz nesse filme. Aqui, temos a história de uma garota, Grace, nos anos 30, brilhantemente interpretada por Nicole Kidman, que foge de seu próprio pai, um chefão da máfia. A moça encontra abrigo em uma pequena vila onde tudo tem seu preço, que, diga-se de passagem, vai ficando cada vez mais alto: quanto mais difícil é seu esconderijo, maior é o valor, até chegar um ponto em que ela não sabe se o melhor é continuar ali ou se entregar.

Além de um roteiro interessantíssimo e um final inesperado, desses que você não sabe o que pensar, o filme também tem um visual bem diferente. Os cenários são bem simples, lembrando uma produção teatral, o que exige muito mais dos atores que, por sua vez, dão show nesse sentido. Aqui temos grandes atuações de todos eles.

Pra você que é maluco como eu, que gosta de ver como foi feito, existe também um documentário interessante chamado "Dogville Confessions", onde além daqueles extras que quase todos os DVDs contêm hoje em dia, há uma espécie de "confessionário", onde os atores falam sobre a filmagem, ensaios e sobre a direção.



Dogville é o primeiro filme de uma trilogia ainda não terminada que se chama "EUA terra das oportunidades". Fazem parte dela Manderlay, lançado em 2005, e Washington, que ainda estreou.

Ficha Técnica
Título Original: Dogville
Gênero: Drama, Mistério, Suspense
Direção e Roteiro: Lars Von Trier

Fotos: IMDB




*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras

04/08/2011

Cinema de novo no AODC Notícias


Por Eduardo Andolini

Que saudade de vocês!! Depois de um tempo fora, vou explicar minha ausência: como todos já sabem, julho foi o mês da 6ª Mostra Cultural do CCJabaquara, organizada pelo grupo A Ordem do Caos. O evento foi um sucesso, até eu estive no palco (vocês todos foram me ver, certo???) e aproveitei o período para tirar umas férias forçadas e remuneradas do blog.
Pois bem, voltei com tudo. 
Hoje vamos falar de Tempo de Crescer. Esse filme, que chegou há pouco tempo no Brasil, apesar de ter sido produzido em 2009, conta a história de Richard, um escritor fracassado que tem o casamento ameaçado por um motivo incomum.
Richard possui um amigo de infância, mas não é um amigo qualquer, é um super-herói chamado Capitão Excellent. Imaginário, é seu único companheiro.
Com a carreira e o casamento em risco, o protagonista vai para uma cidade distante escrever um novo livro, inspirado em uma ave rara, quando conhece Abby, uma garota de 17 anos que é tão problemática quanto ele. Então, uma surpreendente amizade acontece. Trata-se de um filme cheio de surpresas, emocionante e muito divertido.

Ficha Técnica
Título Original: Paper Man
Gênero: Comédia, Drama
Roteiro e Direção: Kieran Mulroney, Michele Mulroney
Produtores: Ara Katz, Art Spigel, Guymon Casady, Richard N. Gladstein
Elenco:  Ryan Reynolds, Kieran Culkin, Emma Stone, Arabella Field, Lisa Kudrowe e Jeff Daniels


Confira o trailler do filme:



Imagens: IMDB

*Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras

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