27/06/2013

ManifestAÇÃO!

Por Brenda Zapana

Não é de hoje que se houve falar nas manifestações por todo Brasil que repercutiram e muito na sociedade. A revogação do aumento da tarifa foi aceita e o povo cada vez mais começa a se dar conta de que ele faz parte desta massa e merece ter condições básicas para viver.

A onda de protestos gerou conflito no poder público e motivou ainda mais os manifestantes a irem as ruas.

Cansados do descaso  para com a população, estes que saem as ruas visam e buscam melhorias na inserção de melhorias em diversos aspectos do cotidiano brasileiro. Têm em pauta, entre outros, aspectos como a melhoria da qualidade do  transporte coletivo , educação de qualidade e saúde são quesitos que estão deixando a desejar pra a imensa maioria de brasileiros, e portanto, são tratados com prioridade. A corrupção também é um grave problema que enfrentamos , e principalmente a desigualdade social.
Uma solução para que este quadro seja revertido, sim, é ir as ruas , porém pedir por uma reforma política, onde a privatização não beneficie candidatos nas eleições, baixar os salários dos parlamentares , fazer com que o poder publico de fato esteja interessado em sua população e beneficia-la como papel principal e principalmente pedir por participação ativa do povo nos gastos do dinheiro publico.

Desde 1992 época dos ‘’caras pintadas’’,  não existia tamanha grandeza de movimento popular indo as ruas , e a ação repressiva da polícia militar também motivou a população.
O que vemos nas ondas de manifestações , é a voz do povo e o descobrimento do mesmo que tem poder de voz , porém há algo errado com este poder que está saindo do controle e perdendo o seu foco principal,  de começo rebelavam-se contra o aumento de R$ 0,20 no valor das passagens do transporte coletivo (se fosse publico gratuito), um tremendo desajuste para quem vive com um salário mínimo (ou menos) . Porém o povo reparou o panorama e, juntamente  com um ato brutal e covarde da PMSP sobre estudantes e trabalhadores, passamos pelo brutal sensacionalismo emplacado pelas grandes emissoras de TV. E como tudo neste país vira festa, estamos perdendo um ponto crucial da mudança do país.  Parte dos manifestantes vestiam-se de branco , junto a uma bandeira nacional,  gritando não a violência e aclamando por justiça (ou aclamando por uma foto no jornal).
Vândalos destruindo prédios públicos, agências bancárias e saqueando lojas sem sentido algum, acabaram presos.

 Mas eu lhes pergunto, será que, ocorrendo a ocupação da Câmara de Vereadores e a Assembleia Legislativa, como foi feito por exemplo, O Movimento Fora Arruda, dado no DF, perante vídeos dos ex-governador com dinheiro na cueca, até os aliados da “cura gay” estavam envolvidos. Tudo isso levou a uma série de protestos em Brasília, levando a ocupação da Assembleia Legislativa , sendo assim , Arruda foi o primeiro Governador preso na história do país. Ato que terminou com cadeiras quebradas, vidros, PM atingida com pedradas, enfim, uma série de vandalismos que deram certo.


Eu só espero que depois disso tudo, várias pessoas presas, feridas e até mortas, entendam um pouco mais como funciona a democracia. Se o problema são os políticos, devemos ao menos lembrar dos vereadores, deputados e senadores que votamos, lembrar que os dados de todos eles estão à disposição. Democracia não é só o ato de votar, é o ato de ir a porta do gabinete do eleito e acompanhar o que se passa em todos os lugares. Ir as ruas e botar a cara a tapa , também faz parte do que é ser BRASILEIRO.


Brenda Alessandra Loayza Zapana – Oficina 2013 AODC

Timidez, atrapalha ou não?

Por John Santos

Bom, sempre tive problemas com a timidez, sempre tentei me manter longe das pessoas devido a isso, já perdi muitas oportunidades, tanto em relacionamentos quanto em empregos, pois tinha vergonha de falar em público ou de chegar em alguma garota e dizer o que sentia. Minha dúvida sempre foi, em que horas atrapalha e que horas que ajuda? 

Segundo amigas minhas, sim , apesar da minha timidez eu tinha amigas, e segundo elas, achavam “ fofo” um cara tímido, mas será que elas namorariam um cara assim?


O que mais a timidez atrapalhou em minha vida foi em entrevistas, pois eu tremia, não conseguia olhar nos olhos do entrevistador, ficava nervoso e isso era nítido. Com o passar do tempo tive que me “soltar” mais, digamos que, “ dar uma chance” para conhecer outras pessoas, mesmo travando as vezes, comecei a fazer trabalho voluntário como palhaço, e acho que isso me ajudou um pouco. Fiz pesquisas de como falar em público, de como chegar nas pessoas, e com o tempo fui aprendendo. Não vou dizer que estou 100 % “ falante”, que tenho coragem para isso ou para aquilo, mas, estou melhor.

John Santos, gosta de escrever, ler, jogar bola. Faz parte do grupo A Ordem do Caos.

Gigantes

Por Lucas Alves

Gigantes que se prezam
Acordam com os pés
Pra fora da cama.

E ao anoitecer
Cantam vitórias
Ao redor de fogueiras

Que imitam o sol.

Lucas Alves esta no primeiro semestre do curso de Letras da Universidade São Paulo e é estudante da Oficina de teatro "A Ordem do Caos".

22/06/2013

O Mito da Caverna

Por Josué Walter

O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico.

Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos a certas crendices e superstições. Para lembrar, apresento uma forma reelaborada do mito. A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram. 
Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.

Quando aplicada em sala de aula, tal alegoria resulta em boas reflexões. A tendência é a elaboração de reflexões aplicadas a diversas situações do cotidiano, em que o mundo sensível (a caverna) é comparado às situações como o uso de drogas, manipulação dos meios de comunicação e do sistema capitalista, desrespeito aos direitos humanos, à política, etc. Ao materializar e contextualizar o entendimento desse mito é possível debater sobre o resgate de valores como família, amizade, direitos humanos, solidariedade e honestidade, que podem aparecer como reflexões do mundo ideal.


É perfeitamente possível relacionar a filosofia platônica, sobretudo o mito da caverna, com nossa realidade atual. A partir desta leitura, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de texto. A relevância e atualidade do mito não surpreende: muitas informações denunciam a alienação humana, criam realidades paralelas e alheias. Mas até quando alguns escolherão o fundo da caverna? Será que é uma pré-disposição ao engano ou puro comodismo? O Mito da Caverna é um convite permanente à reflexão.


Josué Walter P.S é auxi. administrativo e faz parte do produção/sonoplastia do grupo A Ordem do Caos.“
Fontes:
 brasilescola.com/filosofia/mito-caverna-platao.htm
  janelaespirita.blogspot.com/2010/10/o-mito-da-caverna-platao.html‎ 

Figurinos

Por Jéssica Eliana

 O figurino é mais que uma simples veste, mais que uma roupa, pois ele possui uma carga, um depoimento, uma lista de mensagens implícitas visíveis e subliminares sobre todo o panorama do espetáculo e possui funções específicas dentro do contexto e perante o público, ora com grau maior ora menor. (Cunningham, 1984:01)

Figurinos, acessórios, maquiagens e penteados, não servem apenas para enfeitar uma cena, mas para caracterizar os atores, enfatizar sua personalidade, criando uma identidade, facilitando assim a leitura de quem o vê.

Considera-se figurino tudo que o ator carrega em cima de si. Classificamos como indumentárias roupas que representam épocas e culturas e figurino seria o traje usado pelo personagem criado. Os acessórios seriam jóias, chapéus, relógios, etc. Alguns acessórios são tão característicos que não podem ser abonados, como por exemplo, um guarda-chuva usado pelas mulheres nos anos 20 para demonstrar superioridade.

Às vezes um simples acessório pode alterar todo um contexto. Precisamos ter uma visão aberta, observar as pessoas, seu contexto de vida, afinal o teatro é a representação do real, uma realidade que atinge a ilusão.

O traje possui um impacto imediato, pois as imagens são a primeira impressão captada e para isso será necessário uma boa pesquisa onde você pode desenhar os croquis, fazer recortes, não importa o meio de exibição desde que possua clareza e as seguintes observações e elementos:

O figurinista não cria sozinho esse processo precisa ser dialogado com os atores, iluminadores, o diretor, toda a equipe envolvida. É necessária que você trace um perfil psicológico, a pessoa é rica, é pobre, qual é a sua crença, seus valores. A peça retrata uma época? Como as roupas, maquiagens e acessórios conversavam com o contexto vivido? Qual o clima? Pois se virmos um personagem entrar com roupas de verão e logo após com roupas de inverno, sabemos que o tempo mudou. Qual a região demográfica? Não podemos esquecer que os figurinos dos atores precisam conversar entre si, afinal não faz sentido alguém entrar com roupas de verão se estamos retratando um ambiente frio.


A iluminação ajuda a valorizar os detalhes, seja as tonalidades de cor, a maquiagem, ou para oculta-las.

Jéssica Eliana - Estudante de Publicidade e Propaganda - Atriz em A Ordem do Caos.

Mas afinal surdo é mudo?

Por Jéssica Eliana

            O conceito surdo-mudo surge na antiguidade onde o pensamento se concretizava por meio da fala, excluindo assim os surdos da sociedade, religião e direitos legais, em Roma, por exemplo, havia o sacrifício das pessoas que nasciam com algum tipo de deficiência.
No século XVI, surgem os primeiros educadores de surdos. O monge Pedro Ponce de León foi um importante educador e fundador da primeira escola de professores para surdos.
Na metade do século XVIII surge a linguagem de sinais tendo como seu principal precursor pelo abade francês Michel de L'Epée, como forma de alfabetização às crianças surdas. Em 1755 o abade cria a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto com gestos, descrevendo letra por letra. Esse método foi, então, aperfeiçoado ao longo dos séculos em vários países.
 A educação dos surdos no Brasil se inicia com a criação do Instituto de Surdos-Mudos, hoje chamado de Instituto Nacional de Educação de surdos (I.N.E.S.). Fundado em 26 de setembro de 1857, pelo professor surdo francês Ernest Huet, trazendo ao Brasil a linguagem de sinais. Hoje a LIBRAS é reconhecida de forma legal como a segunda língua do nosso país, Lei Nº10436.
Em 1966, o médico americano Orin Cornett, une a utilização dos sinais com a leitura labial. Hoje, cada país tem sua própria linguagem de sinais para surdos. Em 2008 a lei nº 9394/96, estabelece as diretrizes e bases da educação nacional procurando trazer a garantia de entendimento educacional.

Muitos surdos atualmente fazem parte de movimentos artísticos, trabalham em grandes museus e representam uma grande influência nos movimentos artísticos, havendo surdos atores e até músicos.

Algumas pessoas ainda pensam que surdez é sinônimo de mudez, no entanto a mudez é outro tipo de deficiência. Segundo Zuleide Fátima Fernandes Rodrigues, graduada em Ciências Sociais, Especialista em Sociologia e Educação Especial, “Para a comunidade surda, o deficiente auditivo é aquele que não participa de Associações e não sabe Libras, a Língua de sinais. O surdo é o alfabetizado e tem a Libras (Língua Brasileira de Sinais), como sua língua materna”.

Jéssica Eliana - Estudante de Publicidade e Propaganda - Atriz em A Ordem do Caos.

Referências:


15/06/2013

O teatro na cidade de São Paulo e o beneficio que trás à educação brasileira


Por Nilo Abreu

   Eu destino esse post como aluno de teatro participante de alguns projetos culturais do município de São Paulo, e também como cidadão brasileiro após ver algumas notícias sobre o fraco desempenho da educação nacional.
   Começo escrevendo um pouco sobre o PROGRAMA DE FOMENTO MUNICIPAL, criado exatamente a 10 anos na cidade de São Paulo. Por ser um tema bastante complexo decidi dar apenas uma pequena pincelada no foco geral do programa.
   "O Projeto Fomento vai em direção contrária ao mercado cultural na busca da formação crítica de quem faz e quem vê teatro." (trecho retirado do livro Teatro & Vida Pública)
   Hoje o que chamamos de Lei de Fomento nasceu a partir do manifesto Arte Contra Barbárie, de encontros entre os agentes teatrais de grupos e companhias de São Paulo.
   "O objetivo maior da Lei de Fomento é o cidadão, a população. Lutar pelo direito à cultura significa ter em mente que somos agentes, que somos meios para que as pessoas tenham acesso ao bem cultural e artístico. Se o "Fomento" vem proporcionando condições mínimas de trabalho aos coletivos contemplados não podemos nos acomodar dentro dos nossos grupos e companhias, mas ter em vista sempre o público, que afinal é quem contribui com os impostos para que haja saúde, educação e cultura. Quem sabe possamos promover a melhoria da vida em nossa sociedade." (trecho retirado do livro Teatro & Vida Pública)
   E como funciona na prática o tal do Fomento?
   Grupos independentes que não tenham patrocínio para gerar recursos para o desenvolvimento de seu trabalho criativo tem a oportunidade de mandar o seu projeto para a Banca Avaliadora da Lei de Fomento. Essa banca em geral é composta por pessoas do meio artístico teatral com uma boa caminhada sobre as verdadeiras necessidades de um coletivo, e também possuir ou ter experienciado um grupo já consolidado.
   As inscrições são feitas entre os meses de Janeiro e Junho de cada ano, onde o projeto deve mostrar seu objetivo, plano de trabalho, cronograma financeiro (esse com limite), componentes do grupo e histórico do coletivo. A verba que vai abastecer esses grupos serão providas pela Secretária Municipal de Cultura.
   Como tudo, a Lei do Fomento tem seus prós e seus contras, porém vou abordar o lado positivo que trouxe aos grupos teatrais de São Paulo.
   Desde seu surgimento a criação de novos coletivos teatrais cresceu bastante e continua crescendo (o que não significa que todos se firmam), mesmo assim essa nova leva aproximou o teatro daquela população que nunca tinha tido a oportunidade de pisar num "teatro convencional". Muito desse surgimento deriva de projetos paralelos à Lei do Fomento, como é o caso do Programa Teatro Vocacional, que são espaços públicos abertos como C.E.U., Bibliotecas, Teatros onde são realizados oficinas gratuitas para a população local trazendo muitas vezes o primeiro contato com o mundo teatral.
    O objetivo principal do Fomento não é o resultado do trabalho em si, no caso, peça para apresentação como item de avaliação, mas é favorecer a pesquisa, a busca de novas linguagens teatrais de um trabalho contínuo, e principalmente, favorecendo à população o teatro como um instrumento educacional. 
   Grupos que são ou já foram fomentados como Companhia Brava, Companhia Sobrevento, criam novos espaços do fazer teatro, levam seus espetáculos as periferias paulistas, lugares onde uma determinada comunidade não tenha fácil acesso aos teatros convencionais (seja por locomoção ou fator financeiro) e também ruas do centro da cidade paulista. Muitas das peças são textos críticos que fazem o espectador refletir a sua verdadeira postura na sociedade contemporânea. 
    E o melhor de tudo, são peças gratuitas, ou seja, o teatro se torna algo mais próximo da realidade financeira brasileira.
    Bato diversas vezes na tecla educação-teatro pois sempre vi o teatro como algo transcendente do entretenimento, algo sublime que leve o espectador a refletir, questionar, modificar ou mesmo até negar determinada situação. Longe de mim vê o teatro como um dogma, porém que ele exercite o plano da nossa criatividade para tornar a sociedade mais humana e justa.
    Mas como é possível cada um refletir sobre o seu espaço na sociedade, se não existe uma educação adequada que leve aos primeiros passos desse conhecimento?
   
   Veja, entre 144 países avaliados segundo o Fórum Econômico Mundial apresentado no dia 10 de Abril desse ano, o Brasil aparece no 116º lugar em educação, atrás, por exemplo, de Chade, Suazilândia e Azerbaijão. Temos uma grande população, mas o ensino de massa, onde as pessoas são "números" apenas para mostrar em gráficos durante as campanhas eleitorais. Esse tipo de conduta, não forma seres pensantes. 
   Com um governo nem sempre adequado, a educação para atender a demanda virou linha de produção sem qualidade, se perguntamos o que é educação, muitos não saberiam responder. Definição de educação, segundo Dicionário Online de Português: Ação de desenvolver as faculdades psíquicas, intelectuais e morais: a educação da juventude.
   Se hoje, lemos notícias, vemos reportagens que alunos batem, arremessam mesas, cadeiras, rasgam diários de classe dos professores, como podemos querer uma sociedade reflexiva e respeitosa?
   Apesar desse lado negativo, vemos também iniciativas que incentivam esse desenvolvimento do ser pensante, como professores da rede de escolas públicas levarem seus alunos aos teatros para verem peças à preços populares.

   Isso já é um passo para a educação enquanto não temos o respaldo necessário do governo que não se interessa em terminar com o privilégio de poucos, em contra partida existe uma outra parcela da sociedade sedenta por sair dessa linha de produção sem qualidade e se tornar um ser pensante!

   É o "jeitinho brasileiro" do bem! 


OBS: para saber mais sobre a Lei de Fomento, sobre a democratização do teatro consulte o livro 
“Teatro e Vida Pública – O fomento e os coletivos teatrais de São Paulo” de 2012, lançado pela Cooperativa Paulista de Teatro. 

Babilônia (SP)

Por Armando Ribeiro

Parece que foi ontem caminhava tranquilamente no calçadão voltando de algum ‘barzinho” ou “luau’(escreve com “u” por incrível que pareça RS), ficávamos a galera até a madruga despreocupados com qualquer coisa, ou qualquer risco. Muitas vezes dormíamos na praia mesmo, vendo nascer do sol; incríveis momentos que eu penso toda vez que me estresso no trânsito ou no metrô lotado do centro. Essa foi minha adolescência em Ilhabela – litoral norte de SP mais ou menos 200 km de distância da capital, cidade mágica, abençoada pelos Deuses que, com certeza vivem em um cenário idêntico, com por do sol enviado por Júpiter, Ilhabela sem dúvidas nenhuma é o paraíso.

Os anos passam, a barba cresce e a pressão aumenta, o paraíso começa a não suportar meus novos anseios que a vida vai impondo, cursinhos, profissões, faculdades e, você se pergunta: O que vou fazer da minha vida pelos próximos 40 anos? Foram algumas tentativas (Academia Barro Branco, AFA) e quando menos esperava, Athena Deusa da Sabedoria me entranha em seus percursos da Justiça!! Glória à Athena por esse favor.

A capital de São Paulo se mostra encantadora para um desbravador, tantas coisas pra fazer, tantos bares (já notou que sou boêmio né haha) a arte se expressa tão intensa aqui, pessoas tão diferentes, grandes escritórios, av.: Faria Lima tão capitalista, av.: Paulista me doeu presenciar de perto alguns “esquerdistas criado à ovomaltine” depredarem tudo em volta desorganizadamente na semana passada, realmente essa cidade é um caos.

O dia parece muito curto, não ando mais pela madrugada demasiadamente, ando preocupado com muitas coisas, Montesquieu disse “freios e contrapesos” eu faço uma analogia que é a separação de dois mundos e duas condutas diferentes e, eu ainda não descobri qual desses mundos pertence a minha verdadeira essência.


Talvez Saturno, titã e dono do tempo vai me dar à resposta.

Armando Ribeiro, Estudante 3º ano curso de Direito.Trabalha com Direito Público e é apaixonado por Mitologias, especialmente; Grecoromana! 

A Bebida Do "Mau"

Por Andrey Pinheiro

Criado em 1767 pelo americano Joseph Priestley para fins farmacêuticos, o gás carbônico injetado na água mineral era chamada de Soda, utilizada para tratamentos que iam de uma simples cólica à poliomielite. Já no século 19, todas as farmácias dos Estados Unidos comercializavam a Soda, onde um farmacêutico desconhecido teve a simples ideia de deixar a bebida mais apreciativa acrescentando açúcar, corante e suco de limão, criando assim, a primeira Soda Limonada. Não demorou muito e foram criadas bebidas com diversos sabores. Muitas farmácias se transformaram em pontos de venda onde se dedicavam exclusivamente à venda da bebida. Entre 1880 e 1900, dois estabelecimentos, ao fazerem experimentos com diversos sabores, chegaram a uma receita a base de noz-de-cola, onde nasceram as duas grandes marcas, a Pepsi-Cola e a Coca-Cola.

 No Brasil, 70% da população não pratica atividade física regularmente, e para essa grande fatia de sedentários, é aconselhável uma dieta saudável de 2000 kcal por dia, onde 10% deste valor podem ser constituídos de açúcar, ou seja, 200 kcal. Uma lata de refrigerante de 350 ml possui uma quantidade de 39g de açúcar, que equivale a 156 kcal. Essa quantidade é quase o total de recomendação diária, e levando em consideração essas informações, uma pessoa terá que vigiar durante todo o resto do dia os alimentos com açúcar que consumirá para não saturar; um bom exemplo seria um Bis (me refiro a 1 unidade e não a caixa) para que exceder o limite.

Para aquelas pessoas que estão brigando com a balança ou se sentem incomodados com aqueles quilos a mais, a diminuição ou até a eliminação do consumo do refrigerante é de grande ajuda para uma alimentação mais saudável. Já para aquelas pessoas que se sentem muito bem estando acima do peso e não tem nenhuma vontade de emagrecer, devem estar pensando que o consumo está liberado e não precisam se preocupar com isso, mas o refrigerante não é apenas o bandido da dieta, ele trás muitos outros malefícios para a saúde:

Osteoporose – O ácido fosfórico encontrado na composição da bebida impede a correta absorção do cálcio, enfraquecendo os ossos. Isto serve de alerta para as mulheres, que estão mais propensas à doença no período da menopausa.

Gastrite – Contem um nível de pH muito baixo (quanto mais baixo, mais ácida é a bebida) acaba por inflamar a mucosa protetora do estomago quando misturada com o ácido clorídrico que é produzido para a digestão dos alimentos.

Cálculos Renais – Formados por substancias que se encontram em excesso na urina, ela acaba por cristalizar-se devido a sua grande concentração formando o cálculo. O refrigerante dificulta o trabalho do órgão tendo que dissolver muitas substâncias encontradas em sua composição, contendo também oxalato de cálcio que é a principal causa para a formação de cálculos renais.

Cárie – O refrigerante é considerado pelos dentistas como um dos principais inimigos da saúde bucal nos dias de hoje. Por conter substâncias ácidas, acaba por enfraquecer a gengiva e desgastar o esmalte dos dentes. As bactérias encontradas na boca absorvem o açúcar proveniente da bebida transformando em ácido, corroendo o dente durante 40 minutos, contribuindo para a formação da cárie.

Diabetes – A glicose (açúcar) é fonte de energia para o corpo humano, onde o pâncreas se encarrega de produzir insulina que faz o transporte da substancia que está no sangue para as células em nosso organismo. Com o alto consumo de glicose, o pâncreas tende a produzir uma quantidade exagerada de insulina até romper as membranas e perdendo a função de produção. Com isso, o açúcar fica acumulado no sangue, levando a pessoa a ter uma diabetes do tipo 2.

Insônia – Como dito anteriormente, o alto índice de glicose oferecido pelo refrigerante acaba saturando o organismo, as células absorvem muito mais que o necessário, levando a hiperglicemia, deixando a pessoa agitada. Alguns refrigerantes contem cafeína que é um grande estimulante.

Infarto/AVC – Nem toda a energia proveniente da glicose é consumida de imediato pelo organismo, oque não é usado é armazenado no fígado em forma de glicogênio. Quando esta substancia encontra-se em excesso, o fígado elimina na corrente sanguínea como triglicérides, aumentando o nível de ácidos graxos. A circulação do sangue faz com que esses ácidos se acumulem no corpo como gordura e colesterol. Algumas vezes, essas substâncias se acumulam nas artérias coronárias ou nas carótidas, formando um bloqueia que impede a circulação de sangue oxigenado no coração, levando ao infarto ou ao AVC.

Os benefícios do refrigerante são observados apenas nas vendas do produto, chegando a arrecadar 61 bilhões de dólares por ano em todo mundo. Além de ser uma bebida muito gostosa e refrescante nos dias de muito calor, ela contem níveis de nutrientes insignificantes para o corpo humano. Agora é por na balança para ver oque vale a pena.

Andrey Pinheiro é Desenvolvedor de Softwares, tem formação técnica em Informática e Administração de Empresas.
Graduando-se em Redes de Computadores, tendo como meta Gestão de Segurança da Informação.
Integrante do Grupo Piriri Cosplayers como ator independente, assíduo frequentador de ginásios de musculação onde juntamente com profissionais da área, sem intenção de lucro, auxilia na instrução de dietas e exercícios para o bem estar do corpo humano.


11/06/2013

Morte Vida - Movimento Grunge

Por Eduardo Andolini


O inicio dos anos 90 nos deu de presente o movimento "grunge" iniciado em Seattle contava com bandas que até hoje estão por ai na estrada, como Pearl Jam, Stone Temple Pilots, Soundgarden...

Algumas bandas se dissolveram com a morte de seus vocalistas, talvez a mais importante do movimento até hoje o Nirvana que acabou com a morte de seu líder Kurt Cobain, mas deixou de herança a banda em que o ex-batera Dave Grohl, hoje, vocal do Foo Fighters.

Alice in Chains se dissolveu mesmo antes da morte de Layne Staley, mas acabaram voltando com uma cara nova, mantendo as suas características principais, porem, o cantor William Duvall não conseguiu manter a mesma força de seu antecessor.
Chris Cornell se aventurou em carreiro solo, depois juntou - se com três ex Rage Agains the Machine, que na minha opinião acabou com os dois, e ano passado o Soundgarden resolveu voltar a formação clássica com Chris de volta aos vocais, lugar de onde nunca deveria ter saído.

Outra banda que resolveu se aventurar com novo vocalista recentemente foi o Stone Temple Pilots, a banda fez a loucura de demitir o grande Scott Weiland, que também andou se aventurando com o ex-Guns N Roses Slash no Velvet Revolver, e colocou no lugar um ícone de outro "estilo" o New Matal, o frontman do Linkin Park Chester Bennington.

Ouvi a música, e realmente não sei ainda dizer se gosto ou não, não me parece o Stone Temple Pilots, esta longe disso, mas também esta longe de ser o que o Linkin Park vinha fazendo desde o seu segundo álbum, é aguardar um disco novo e esperar que esse novo Stone Temple Pilots não sepulte outra grande banda.

Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias todas as quintas-feiras.

Qual extintor eu uso?

Por Emerson Ramone

Com as recentes tragédias que ocorreram em Santa Maria - RS no início do ano, o Corpo de Bombeiros e todos os órgãos responsáveis intensificaram a fiscalização dos equipamentos de combate a incêndio dos estabelecimentos comercias de todo o  Brasil.
Mas, caso ocorra um princípio de incêndio você sabe utilizar um extintor?
Segue algumas dicas de como utilizar um extintor, assim, quem sabe você pode ser um herói e evitar uma tragédia com um simples ato.
Primeiro você deve saber qual o material em combustão, pois existem 05 tipos de extintores que são separados por classes e cada tipo de extintor age de uma forma. Parece complicado, mas é bem simples:
   Classe A: materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e seus derivados;
   Classe B: líquidos inflamáveis como gasolina, álcool, tinta, óleo diesel, etc.;
   Classe C: redes elétricas e fiações, como em motores elétricos, geradores, equipamentos elétricos e eletrônicos, etc.
   Classe D - metais inflamáveis.
   Classe K: Óleos e fogos de graxa. (Nunca use água sobre um incêndio de gordura – que fará com que as chamas explodam e espalhem-se)
Complicou ainda mais? Então se preocupe apenas com os de água (classe A) e os de Pó Químico (Classes B e C), que  são extintores mais comuns e você encontra em qualquer prédio residencial, bares, baladas, lojas, etc.
Agora segue Sete Passos para utilização de um Extintor
1° Passo - Identifique a origem do fogo para escolher o extintor mais indicado. Na dúvida, utilize o extintor de PQS, cujos riscos ao usuário são menores;
2° Passo - Corte o lacre de plástico, torcendo-o;
3° Passo - Retire o pino de segurança;
4° Passo - Faça um teste rápido, pressionando o gatilho ou abrindo a válvula;
5° Passo - Posicione-se a uma distância segura do foco. Se estiver ventando, coloque-se de uma forma que o fogo não venha na sua direção;
6° Passo - Dirija o jato para a base das chamas e faça movimentos de um lado para o outro, como se você estivesse “varrendo” o fogo;
7° Passo - Se o fogo estiver se propagando verticalmente, mire na base das chamas e faça um movimento ascendente e lento (de baixo para cima).
Se você leu tudo e agora já não lembra de mais nada, fique tranquilo, na hora basta manter a calma e seguir as instruções que estão no verso do extintor.
Ah, nunca deixe de chamar os bombeiros (193), mesmo que já tenha controlado a situação, pois você não sabe a origem exata que se inicio o princípio de incêndio, vai que ele volta!
E lembre-se, extintores são para combater princípios de incêndio, quando ainda estão pequenos, se você perceber que o fogo aumenta, evacue o prédio e corra para um local a céu aberto o mais rápido possível, e claro, DISQUE 193 E CHAME OS BOMBEIROS.


 Emerson Ramone é Técnico em Segurança do Trabalho, Graduando em Engenharia Civil, Membro do grupo A ordem do Caos ( Sou bonito pra caramba também além de ser um sem vergonha enrrolão que deixa a matéria pra ultima hora).

10/06/2013

INFÂNCIA


Por:  Caio Felipe Ono

Ah... que saudade dos velhos tempos, não tão velhos pois tenho só 19 anos, mas incrível olhar para trás e perceber que se passaram tanto tempo desde que deixei de ser criança, acho que minha geração foi a última a ser realmente feliz na infância, a tão falada frase usada por todos que hoje já são ‘’grandinhos’’,  que dizia,’’no meu tempo as coisas eram mais legais’’, podemos completar a sentença com muitas palavras, adjetivos bons e sorrir, o que vemos hoje são crianças que no mesmo tempo que são antenadas quanto a tudo, são alienadas quanto a tudo que veem, enfim, há dez anos atrás eu era uma criança de 9 anos, brincava de futebol, pega - pega, esconde - esconde, polícia e ladrão e muitas outras, jogos eletrônicos estavam começando a ser populares, tinha o game boy que eu levava pra escola e lá jogava, trocava cartuchos com os amigos e etc, mas era coisa que não me ocupava tanto, e assim após uma partida de vídeo game ia brincar na rua com minha bicicleta, chamando os amigos em suas casas para um rolê, que incluía boas piadas,’’zueiras’’ e divertimento até o fim do dia, isso quando não ficava até tarde da noite na rua e preocupava a minha família. 

Alguns dos mesmos amigos de dez anos atrás, tive a felicidade de reencontrar graças ao Facebook, bom não vou só dizer coisas ruins quanto a nova geração, pois temos uma evolução, e sem ela seria difícil todos nós de ‘’antigamente’’ rever os amigos se não fosse a internet, pude adicionar quase todos os amigos da minha sala da escola e da minha rua, e me encontrei com alguns deles pessoalmente pouco tempo depois, crescidos, alguns irreconhecíveis porém verdadeiros, continuavam os mesmos quanto ao caráter que conhecia, parecia que nunca tínhamos nos separado por tantos anos, as conversas eram no mesmo ritmo, gargalhadas, e o que não podia faltar o bate papo sobre nossa feliz infância.  Bom minha geração era feliz isso posso dizer, sair na rua era legal e mães diziam ‘’ - Aqui em casa não é lugar de criança brincar de bola vai brincar na rua menino!!’’, hoje as mães infelizmente são forçadas a reprimir e manter em casa seus filhos para protegê- los da violência que se tem a um passo fora de casa.


O mundo de fantasia com certeza não é a mesma de quando eu vivenciava minha infância, as crianças de hoje precisam conviver com outra realidade e tem pensamentos mais adultos e menos ingênuos podemos dizer.  Porém todos temos ou vamos ter lembranças de momentos que não vão se repetir, cada um tem sua geração, as crianças de hoje não digo que são infelizes, mas em âmbito de comparação falo que preferia o meus tempos de criança, não tinha esse bullying,  a violência de hoje, enfim, era mais saudável pois éramos mais ‘’livres’’.  Para encerrar falo que continuo internamente uma criança, como dizia uma das letras do Charlie Brown Jr  ‘’Ainda vejo o mundo com os olhos de criança que só quer brincar e não tem tanta responsa’’.


Caio Felipe Ono – Estudante da oficina de teatro ‘’A Ordem do Caos’’ e produtor de vídeos para o youtube , canal HVKLD  Link - http://www.youtube.com/user/hvkld

09/06/2013

Olhar e Reflexão

Por Sheila Borges




Apreciem e agucem seu olhar!


Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

04/06/2013

Conceito e Preconceito

Por Antonio Kisters

Procuro entender ao longo do meu tempo sobre o “Preconceito” que sempre é algo tão ruim que mexe até com a vida de muitas pessoas, e resolvi pesquisar pela base, o bom e velho “Dicionário da Língua Portuguesa” que sempre ajuda em momentos que requerem reflexões.
Mas comecei com a que dá início a esta, que é a palavra “Conceito”, eis que me veio o que segue:

conceito
con.cei.to
sm (lat conceptu) 1 Aquilo que o espírito concebe ou entende; ideia; noção. 2 Expressão sintética. 3 Símbolo, síntese. 4 A mente, o entendimento, o juízo. 5 Reputação. 6 Consideração. 7 Opinião. 8 Dito engenhoso; máxima, sentença. 9 Conteúdo de uma proposição; moralidade de um conto. 10 Parte de uma charada em que se define a palavra inteira. 11 Sociol Termo que designa uma classe de fenômenos observados ou observáveis. 12 Lóg A ideia, enquanto abstrata e geral.

Bem, em primeiro entendimento e nos ideais que vemos no dia a dia, o significado que busco entender faz referência a explicação nos itens 1, 5, 8, 10, ...
Então o conceito é uma idéia ou noção, que cria uma reputação ou uma máxima, sendo termo que designa uma classe de fenômenos observados ou observáveis, enquanto esta for abstrata e geral.

Então o Conceito é uma idéia de algo que já é conhecido pelo estudo.
Analisando esta explicação antes de olhar no dicionário, já temos uma noção da palavra que é formada com o Pré, o que nos faz entender que seja algo como “Uma idéia ou noção concebida antes de se ter conhecimento”, vamos conferir?

preconceito
pre.con.cei.to
sm (pre+conceito) 1 Conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. 2 Opinião ou sentimento desfavorável, concebido antecipadamente ou independente de experiência ou razão. 3 Superstição que obriga a certos atos ou impede que eles se pratiquem. 4 Sociol Atitude emocionalmente condicionada, baseada em crença, opinião ou generalização, determinando simpatia ou antipatia para com indivíduos ou grupos. P. de classe: atitudes discriminatórias incondicionadas contra pessoas de outra classe social. P. racial: manifestação hostil ou desprezo contra indivíduos ou povos de outras raças. P. religioso: intolerância manifesta contra indivíduos ou grupos que seguem outras religiões.

Pois é, a explicação vai além à explicação que pensamos sobre a prima palavra, visto que a “preconceito” é usada muitas das vezes na determinação de simpatia ou antipatia de algum “conceito”, como nos exemplos acima citados como, classes sociais, raciais, religiosos, dentre outros.

Mas vale a pena o preconceito? Já paramos para ver quando estamos sendo preconceituosos?

Muitas das vezes, damos opiniões e até sentenças em situações que não temos conhecimento suficiente, nos fazendo ser ou parecer preconceituosos até mesmo sem que queiramos.

A informação, o conhecimento, são coisas que devemos sempre buscar, independente de credo, situação financeira, tempo ou qualquer outra desculpa que encontremos para não nos aprofundar nos assuntos dos quais queremos compartilhar.

Um bom começo é encontrar na História os pontos iniciais para todo tipo de movimento, idéia, pois nela encontramos a situação política, social, financeira e até conceitual da época, nos dando um bom parâmetro para entender cada situação nos dias de hoje.

Um exemplo é nas Artes, vejamos desde os primórdios com as descobertas das escritas dos homens das cavernas, que usavam a arte, ainda muito bruta e sem esta visão que temos dela, como linguagem universal, e se fazendo entender até os dias de hoje.

Na política não é diferente, quando estudamos desde os “Feudos” até os tempos dos grandes “Impérios”, podemos entender mais facilmente nossa política nos últimos 500 anos. E podemos tirar conclusões mais precisas dos nossos questionamentos íntimos.

Até mesmo nas religiões, pois na história conseguimos entender os alicerces para o surgimento, manutenção e principalmente a mutação de várias delas.

Além da história antiga, temos a história que vemos sendo feita no dia a dia. Todos os dias ela se faz em nossa frente, em nossos olhos, em nossos ouvidos. A informação de hoje é a história de amanhã.

Não seria melhor deixarmos de dar ouvidos somente aos sensacionalistas e analisarmos com mais tranqüilidade e seriedade as informações de vários meios diferentes para que possamos sim formar nossa própria opinião, nosso Conceito?

Digamos NÃO à ignorância e ao Preconceito.

Sejamos livres para pensar, fazendo isto de forma coerente e tranqüila, livre de falsos atributos.
   
Antonio Kisters é ator do grupo de teatro A Ordem do Caos.

Fonte: Dicionário de Português Online Michaelis

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