29/08/2013

No ritmo da mídia

Por Carol Zanola

Ai a segunda-feira... Tão fria, solitária e cinzenta, que só nos faz lembrar dos embalos de sábado à noite! Como começar um dia assim, tão nostálgico, em que a maioria das pessoas só quer voltar para o tão sonhado lar doce lar? E, por não ter outra escolha, também pego minha mochila e saio cantarolando “rasgue as minhas cartas e não me procure mais, assim será melhor...”
        Começo a notar que não sou a única que se sente assim. Por aí, vejo as pessoas se movimentando cada uma do seu jeito. Olho para um homem cheio de estilo do banco da frente do ônibus onde estou e que mexe a sua cabeça de um jeito diferente e que sem perceber solta um “velha camarada, obrigado pela carta, que saudade preta rara, quero viver!".
 Isso mexe tanto comigo que começo a tentar decifrar o que as pessoas estão ouvindo, apenas observando seus gestos e maneiras. Eis que me aparece um senhor com roupas despojadas e com um rádio de pilha que tocava “me dá um olá, me manda um oi...cê sabe onde eu estou liga pra mim”.
      Desço do ônibus, mas meu trajeto não termina ali, pego um trem e continuo nessa brincadeira. Olho para o lado e vejo pessoas extremamente animadas, ao som de "Hello, hello, baby; You called, I can't hear a thing". Isso é tão atual, né? Opa, outra questão: o que os nossos pais ouviam? Vão ai alguns chutes, que só mais tarde vou confirmar. “Você viu um moreno, alto, bonito e sensual? Talvez ele seja a solução dos seus problemas, o endereço pra comunicação, pra caixa postal do amante profissional”. E não para por aí, “Aonde está você? Me telefona. Me chama! Me chama! Me chamaaaa!”, e mais “Pelo rádio da polícia ela manda o seu recado. Alô, polícia?”, talvez fosse isso o que os nossos pais ouviam na década de 80.
        Volto desse pensamento e olho para todos os lados. Cada pessoa me lembra um ritmo, uma letra diferente. Avisto uma jovem com ar apaixonado que gesticula “Teus sinais me confundem da cabeça aos pés...”.
           Saio do trem e me dirijo para a agência, mas não paro de observar os outros ao meu redor. Atravesso a rua, chego no prédio, entro no elevador e começo a ler as notícias que passavam na tela, logo me vem à cabeça “Não tenho paciência pra televisão. Eu não sou audiência para a solidão. Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem”.
            Entro no escritório, comprimento os meus colegas e então percebo que todos me olham de uma forma diferente. Em cima da minha mesa havia um recado de um novo "job" e surge uma voz na minha cabeça que dizia “Criar meu website, fazer minha home-page, com quantos gigabytes ...”.
 Começo a trabalhar, abro os portais e de repente sou arrancada dos meus pensamentos que flutuavam por “vejo o programa que não me satisfaz, leio o jornal que é de ontem, porque para mim tanto faz” com a música que vinha do computador ao lado “Ela não anda, ela desfila! Ela é top, capa de revista, ela é mais mais, ela abusa no look tira foto do espelho para botar no Facebook”. É nessa hora que peço encarecidamente para usarmos nossos fones de ouvido.
E por hoje chega, mas me lembro de “Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz”.



Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

26/08/2013

Cinco dicas para saber se seu smartphone Android está infectado com malware

Por Josué Walter


Os malwares para Android estão se espalhando rapidamente e se tornando cada vez mais difíceis de serem detectados. Em meio a esta questão, até mesmo os usuários mais experientes são pegos de surpresa. Para ficar mais preparado para um problema no seu aparelho, o ideal é saber alguns indícios de que seu dispositivo está infectado. Confira algumas dicas para saber se seu smartphone está com algum malware. 

Bateria com baixa duração
Todos os usuários de smartphones sabem que, em boa parte dos modelos, a bateria dura pouco. Entretanto, se sua bateria sempre teve uma média de duração e de repente começou a descarregar muito mais rápido, pode ser que algum aplicativo instalado recentemente tenha incluido um malware no seu dispositivo.
Por isso, se sua bateria está agindo de maneira estranha, fique bem atento. O malware instalado pode estar escondido e, por isso, é importante ficar atento a baixa autonomia do seu aparelho.

Queda de chamadas ou interrupções
Alguns malwares podem afetar até mesmo as ligações do seu telefone. Se suas chamadas caem ou há interrupções estranhas durante algumas, é bem possível que seu smartphone esteja infectado. Procure sua operadora e verifique junto a ela se há algum problema em sua região ou rede. Caso não haja nenhuma anormalidade, é possível que seu dispositivo esteja com um programa “espião”: alguma aplicação ou alguém podem estar tentando escutar a sua conversa ou realizar outras atividades suspeitas. 

Cobranças indevidas ou não identificadas na sua conta de telefone
Muitos dispositivos infectados podem enviar mensagem de texto SMS para números pré-definidos sem que você saiba. Um malware pode enviar apenas uma mensagem no mês para não levantar suspeitas e, de repente, criar uma grande lista de envios contra a sua vontade. Depois, o programa pode se desinstalar sozinho, deixando um rombo em seu orçamento.
Apesar de serem detectados facilmente no seu detalhamento de conta, os efeitos do malware causam estrago rapidamente, pois a maioria dos atentendes das operadoras não possuem conhecimento técnico e não resolverão o seu problema. Ou seja, você terá que arcar com os prejuízos. Se você usa um plano fixo mensal de envio de mensagem, fique atento.

Consumo exagerado do plano de dados
Além de enviar mensagens contra a sua vontade, um programa mal-intencionado pode também consumir muito o seu pacote de dados. Neste caso, o malware pode estar capturando informações do usuário a todo o momento e transferindo-os para um local específico, gerando um aumento abusivo no tráfego de dados e aumentando consideravelmente o valor da sua conta telefônica.

Baixo desempenho
Um malware pode interferir no desempenho de um dispositivo enquanto ele tenta ler, escrever ou transmitir dados do seu celular. É como um computador infectado. A queda de desempenho do seu smartphone é mais um sinal que ele pode estar com um vírus ou programa malicioso. A verificação de como está sendo utilizada a memória RAM do seu aparelho. aliás, pode ajudar a revelar sua presença.

O que fazer ao encontrar o malware?
As versões Android mais visadas pelos malware são os mais populares: 2.3 Gingerbread, 4.0 Ice Cream Sandwich e 4.1 Jelly Bean. Estas versões possuem uma chance de 88% de serem infectadas. Para prevenir seu telefone de ser invadido, verifique atentamente cada permissão que um aplicativo Android te pedir no ato do download.
Caso identifique o programa malicioso, exclua imediatamente o aplicativo que trouxe o malware. Se mesmo assim ele continuar a causar algum dos problemas citados acima, o ideal é reiniciar completamente o seu dispositivo e restaurar as configurações como o padrão de fábrica. Por último, baixe um aplicativo de segurança para que ele monitore o seu smartphone.

Fontes:
http://www.treinaweb.com.br/
http://www.techtudo.com.br/


Josué Walter P.S é auxi. administrativo e faz parte do produção/sonoplastia do grupo A Ordem do Caos.

25/08/2013

Ben Affleck é o novo Batman.

Por Eduardo Andolini

Batman é um dos mais queridos super-heróis do mundo. Criado nos anos 30, muitas histórias foram parar nas telonas, sempre com polemicas em suas escolhas de elenco.
Batman já foi interpretado por grandes atores e, recentemente, foi anunciado que Ben Affleck seria o novo Batman, escolhido pela produção de Batman vs. Superman. Affleck já em seu anuncio foi apedrejado por todos os lados graças à ótima atuação de seu antecessor Christian Bale, "haters" do mundo todo se revoltaram contra o ator, mesmo em pré-produção do longa, talvez por a grande maioria ter a visão de Affleck em Demolidor - o homem sem medo de 2003.
Apesar desses haters, que na sua maioria só conheceu o Batman interpretado por Bale, e são os mesmos odiaram a escolha de Mark Ruffalo para o novo Hulk.

Ben Affleck em Argo, vencedor do Oscar de Melhor filme 2012
Acredito que Ben não foi uma escolha ruim. Acho que sim, ele pode interpretar Bruce Wayne muito bem, quem acompanha sua carreira sabe que nesses 10 anos entre a sua versão de Matt Murdock até os dias atuais existiu uma grande evolução. Batman não é um Herói de caras e bocas, muito pelo contrário, se você assistir alguns dos filmes mais recentes, como Intrigas de Estado e Argo, e esquecer Demolidor nem vai achar a escolha tão absurda. Só o que podemos fazer é aguardar por 2015 pra descobrir como vai ser esse novo Batman.

Outros "Batmans" nas telonas: 

Keaton e Nicholson em Batman de Tim Burton
Em 1989 estreava a versão de Tim Burton do Homem Morcego, talvez o diretor certo para a tarefa, Bruce Wayne foi interpretado por Michael Keaton que já havia trabalhado com o diretor em Os Fantasmas se divertem. O inimigo era nada mais nada menos que o Coringa genialmente interpretado por Jack Nicholson.
Keaton interpretou Batman também em 1992 em Batman o Retorno, que contava com Danny DeVito como Pinguim e Michelle Pfeiffer como mulher gato.
DeVito interpretou Pinguim em Batman o Retorno de 1992

Em 1995 Joel Schumacher foi ainda mais ousado que Burton em suas escolhas. Em Batman Eternamente o ótimo, porem nada sombrio, Val Kilmer assumiria Batman. O filme trazia no elenco os consagrados Jim Caray e Tommy Lee Jones nos papéis dos vilões Charada e Duas Caras. O filme não tinha o clima sombrio dos filmes de Burton e foi ridicularizado. Mas o pior ainda estava por vir, Joel trocou seu Bruce Wayne, George Clooney era o protagonista em Batman e Robin de 1997, o filme que tinha a revelação Chris O'Donnell (feia a coisa!) Como Robin. O filme foi o maior fiasco, e é considerado até hoje o pior de todos, foi indicado a 11 "prêmios" Framboesa de ouro, no elenco nomes como Arnold Schwarzenegger
Uma Thurman e Alicia Silverstone.
George Clooney quase afundou a franquia em Batman e Robin de 1997

Graças a Batman e Robin a Warner deixou a franquia e os projetos pra qualquer sequencia de Batman na gaveta, até que em 2005 Christopher Nolan reiniciou e podemos dizer ressuscitou o herói para os cinemas, Batman Begins trazia o a época questionado Christian Bale como Wayne, porem logo na estreia da chamada trilogia "Dark Knight" já percebia-se que Bale daria conta da responsabilidade. Além de um enredo melhor, o filme contava com um elenco de feras como Michael Caine, Liam Neeson, Gary Oldman, Jim Gordon, Tom Wilkinson e  Morgan Freeman.


Lendária atuação de Ledger como Coringa em Calaveiro das trevas
Em 2008 foi lançado Batman - O Cavaleiro das Trevas, talvez o auge cinematográfico da franquia, trazia agora um Bale inquestionável como Batman, Caine um Alfred carismático como se deveria ser, e a atuação assombrosa de Heath Ledger como Coringa.
O Coringa interpretado por Ledger conseguiu ser mais presente do que o do próprio Batman, de certa forma tomando o filme pra si. Atuação impecável que lhe rendeu Oscar, infelizmente o ator faleceu no mesmo ano do lançamento do longa.

Batman x Bane em Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Em 2012, depois de muito disse me disse se haveria ou não continuação foi lançado o terceiro e desfecho da trilogia de Nolan, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge fecha magnificamente, apesar de um pouco diferente do enredo da HQ. O filme não conseguiu superar seu antecessor, porem foi muito elogiado e agora sim poderíamos dizer que Batman foi bem representado nas telonas.




Imagens: IMDB



Eduardo Andolini é professor de educação física e língua inglesa, membro do grupo A Ordem do Caos e escreve sobre cinema para o AODC Notícias.

Tudo se cria, copia ou intertextualiza?

Por Carol Zanola

A emblemática imagem do álbum dos Beatles
 - Abbey Road e o presente que fiz para uma amiga 
Pensar e fazer algo sem usar memórias ou referências é uma tarefa quase impossível, pois a todo o momento estamos recriando, seja nas artes, em um texto ou até mesmo no nosso modo de vida. Pensando assim, estamos sempre mesclando o velho e o novo, ou seja, intertextualizando.
Na forma como nos comunicamos sempre adaptamos tudo o que é dito, seja em uma gíria ou até mesmo para nos adequarmos a forma de se comunicar de outro alguém, de outra tribo, ambiente profissional, entre tantos outros modos.
Com o uso das redes sociais, a maioria das palavras é abreviada e às vezes até perde o real sentido para algumas faixas etárias.
Na Literatura, temos tipos diferenciados de intertextualidade, como a paródia, a citação, tradução e tantas outras maneiras de reciclar um conteúdo.
O Jogo do “Não Confunda” é uma forma simples para compreendermos essa ação:
  • Não confunda "bife à milanesa" com "bife ali na mesa";
  • Não confunda "conhaque de alcatrão" com "catraca de canhão";
  • Não confunda "força da opinião pública" com "opinião da força pública".
Em muitos fragmentos, conseguimos perceber em qual obra ou texto o autor se inspirou ou se apropriou. Na música, temos como grande exemplo a canção Monte Castelo, da banda Legião Urbana. A linda melodia e letra conseguiu demonstrar e disseminar a intenção do soneto de Camões e de trechos bíblicos, por meio de outra licença poética, a música.

Trecho da música “Monte Castelo” e Soneto 11 - Luis Vaz de Camões / Renato Russo
“Amor é um fogo que arde sem se ver”




Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

23/08/2013

As vezes uma foto vale mais do que mil palavras

Por Pamela Gomes

Diga Xiiiiss....



No ultimo dia 19 de agosto foi o Dia Mundial da Fotografia, isto ocorreu pois em 1839 foi apresentado ao mundo o primeiro dispositivo fotográfico da história por Louis M. Daguérre em Paris.

Em 1937 Daguérre guardou em seu armário uma placa revestida com uma substancia de iodeto de prata sem saber que no dia seguinte encontraria na placa uma imagem revelada, após muitos estudos e aperfeiçoamentos foi criado o método daguerreotipo.
Mas engana-se quem acha que o inventor da fotografia foi Louis. Na verdade foi todo um processo que teve incio no fim do século XVIII com Joseph Niépce e em 1826 ele conseguiu registrar a primeira fotografia oficial do mundo por meio de uma câmera escura gravando a imagem em uma placa de  metal coberta por substância química sensível a luz do sol, o processo para registro durou em média 8 horas e sua técnica recebeu o nome de heliografia.




Após veio Daguérre com seu método gravando as imagens em placas de prata ou bronze, tornando o processo caro e não tinha como fazer cópias.

E quase na mesma época Henry Fox desenvolveu a imagem em negativo, papel especial que recebe várias substâncias químicas para fixa-la, tendo a imagem coloração invertida e assim também permitindo fazer diversas cópias. 




E logo em seguida surgiu a fotografia colorida e muito tempo depois a conhecida fotografia digital, mas esta é a continuação da próxima matéria... fique ligado! E enquanto isso continue registrando os momentos de sua vida e os tornando eternos, parando o tempo em uma simples imagem.

Até a próxima semana....



Pamela Gomes é formada em Produção Multimídia, trabalha com edição fotográfica e de vídeo, estudante da Oficina de Teatro do grupo “A ordem do Caos” 2013. 

22/08/2013

Cultura da Morte

Por Karen Goia

Santa Muerte
Diariamente vemos nos noticiários acidentes ou assaltos que deixam vítimas fatais, falecimento daqueles entes queridos que as vezes por enfermidade nos deixam saudades, boas recordações e sentimentos. Em uma sociedade onde geralmente se preza os valores morais e éticos, os bens materiais e familiares. Percebemos que muitas vezes a morte é um enigma a ser desvendado e, muitas vezes, um assunto desagradável, que todos temem e ninguém tem interesse em refletir sobre de uma forma mais consciente e descontraída.  Pois, se sustenta que a morte não é o fim natural da vida, se não uma fase de um ciclo infinito. Vida, morte e ressurreição são os estados do processo evolutivo de cada existência.
Pensando um pouco sobre isso, decidi escrever sobre a tradição da cultura mexicana de comemorar o dia dos mortos, assim como no dia de finados aqui no Brasil mas, ao contrário dos brasileiros que vão aos cemitérios e à missas, no México os dias 01 e 02 de Novembro são dias para celebrar e festejar. Agora você deve estar se perguntando: Qual é o motivo da comemoração? Para os mexicanos a morte é o fim de um ciclo e o início de outro.  Essa tradição milenar festiva é uma herança dos povos pré-hispânicos do México e que a colônia espanhola incorporou. É também época de colheita e de fartura. Por isso a festa e a alegria. Essa é uma forma de o povo demonstrar respeito e adoração pelos seus entes queridos. É como se os espíritos tivessem permissão para visitar sua família nesses dias, dois dias para que todos possam conviver mais uma vez. Para isso, os altares dos mortos são montados com as iguarias e os produtos que os desencarnados mais gostavam como cigarros, comidas e bebidas. 

Altar de Santa Muerte
No altar, além da imagem da Santa Muerte, outros quatro elementos básicos devem ser representados. A água está lá para que o morto limpe seus pés após sair do reino dos mortos. As frutas representam a terra. A vela é o fogo que ilumina o caminho até o reino dos vivos. E o ar vem em forma de papel picado. Arranjos de flores, ampulheta e terços também são utilizados como elementos do altar. A decoração da festa é à base de caveiras e esqueletos. Também é tradição fazer uma caveira de açúcar e cravar o nome dos que já se foram. As pessoas escrevem também uma espécie de poesia com o nome do falecido, mas de uma forma bem engraçada e divertida.

No dia de Los Muertos a Santa Muerte é a Anfitriã da festa popular que toma conta do país. Muitas mexicanas saem nas ruas com o rosto pintado para celebrar e homenagear este grande dia. Elas se maquiam de caveira, com muitas cores e enfeites. Santa Muerte não é uma santa reconhecida pela igreja católica, têm raízes na civilização astecas, onde ela é conhecida como Mictlancihuatl, a deusa da morte. Ela tem muitos seguidores em todo o México e na América Latina. Dizem que ela responde a todas as solicitações e, se seus devotos a servi-la bem, ela os concede uma morte agradável quando chegar a hora do último suspiro.

Sua vestimenta é composta de uma longa capa negra, embora ela esteja associada com outras cores fortes, como o vermelho, azul, amarelo e laranja, dependendo da ocasião.  Geralmente carrega uma foice ou  outros símbolos, as escalas (justiça), o globo (representa o seu poder no mundo), a coruja (visão e orientação), a ampulheta (tempo), e a lâmpada (clareza). Suas ofertas incluem pão, fruta, flores, tabaco, tequila, seus fieis também oferecem licor de alcaçuz, rum, uísque e café.
Outra figura que não pode ser esquecida no dia de Los Muertos é uma dama muito especial, La Catrina de los Toletes, uma dama da alta sociedade que traz consigo o triunfo da liberdade. Essa dama chiquérrima é representada por um esqueleto com vestimenta que remete ao século XX e um grande chapéu demonstrando que a morte é para todos, sem diferenciar raça, cultura, nacionalidade, idade e nível social.
La Catrina, com a sua personalidade travessa, simpática e sedutora nos convida a viver plenamente cada momento, seja grande ou pequenos,  encontrando o verdadeiro sentido da vida.  Convidando todos a aproveitar o presente e, através da música e da dança, se divertir e celebrar. Lembrando que a vida é aqui, agora e para sempre, como as artes, que são eternas.
La Catrina

Cada vez é mais comum ver incorporada como parte do Dia de los Muertos a criação de peças de artesanato que representam La Catrina, seja argila ou outros materiais que, dependendo da região, pode variar um pouco em suas roupas e, até mesmo, o chapéu famoso. Paralela a este universo cultural, está uma jovem artista em especial. Sylvia Ji. Essa americana de São Francisco demonstra em suas obras grande feminilidade e sensualidade, retratando a beleza e os mistérios do universo da mulher, sua delicadeza e em muitas delas a homossexualidade.

As suas obras de mais destaque são as que foram inspiradas pelas tradições mexicanas, em muitas delas Ji retratou mulheres de rostos pintados como se fossem caveiras mexicanas e com belos arranjos de flores em suas cabeças. Destaco, também, as cores vibrantes em suas obras que demonstram muita expressividade com os sentimentos feminino, como tristeza,raiva, ternura, amor, proteção, fé, sensibilidade e devoção e, em algumas obras, inspirações nas santas populares do México. Para maiores informações sobre a artista acesse o site oficial http://www.sylviaji.com/





Fonte: 

Karen Goia é Radialista. Possui Bacharelado em Comunicação Social - Rádio e TV. Amante de música, cinema, fotografia, e natureza. Grande apreciadora de diferentes culturas. É também estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

20/08/2013

Poético e Visual

Por Ingrid Pierazzo

Duas palavras que, se colocadas juntas, podem expressar clichês eloquentes.
Qualquer pessoa que se meta a escrever algo pela primeira vez cairia neste velho clichê de adicionar essas duas palavras. Não que seja alvo de críticas, pois isso vem da disposição de cada escritor.

As palavras “poético” e “visual” são daqueles tipos que podemos colocar como título de um texto, usar como um critério de avaliação ou mesmo um embasamento para crítica de algo que está sendo recitado, cantado... Falado numa conversa de bar.

Se pensadas de formas separadas devem ter tanto sentido quanto qualquer outra palavra adornada, que expresse a mesma coisa. Suas simplicidades, um tanto explícitas, acabam se tornando, aparentemente, batidas ou banais. Mas se as duas palavras se tornarem um critério, por exemplo, teremos certeza, pela frente, de um belo e estruturado texto.

Poético, se trata daquilo que dá o tom na prosa, poesia... Em qualquer período ou gênero literário. Trato da poética, como aquele elemento que chama a escrever e ler, que não necessariamente tenha, mas que também tenha aquele algo visual.

Visual, como a descrição do “cabelo solto e olhos ávidos da menina”. A descrição que dá a “viveza”, inanimada ou não, aos personagens e coisas que estruturam a história.
Não são donos de, irrefutavelmente, lindas descrições aqueles que se dizem escrever melhor ou que são autores consagrados ou não, são donos de boas descrições aqueles que fazem uso de seus próprios juízos e formas. Aquele que tem sua própria linguagem, mesmo a maioria destes sendo bons autores.

Não são palavras para serem levadas como aquelas ditas por todos. Sim um todo que deve saber como dizê-las, usá-las.

Não sou nem de longe uma formanda em literatura ou letras. Neste texto, exclusivamente, minha poética foi esta. De escrever minha visão/opinião sobre um assunto, por mim, considerado importante.


Ingrid Pierazzo, 20 anos, e estudante de design, é apaixonada pelas artes e por todas as formas que a represente e escreve quinzenalmente, toda segunda-feira, para o blog AODC Noticias. 

17/08/2013

Toca aí...

Por Carol Zanola

File 2013
Interatividade é aquilo que permite ou é capaz de interação. De um sistema multimidiático em que um usuário pode executar um comando e o programa responde, controlar ações e a forma como o próprio funciona. Desde a visualização que é capaz de reagir a diferentes entradas do usuário.
Temos que voltar no tempo e relembrar que interatividade foi uma condição

revolucionária e inovadora da informática, das artes, dos bens de serviços e de tantos outros meios. Para alguns o "interativo" pode se qualificar em qualquer coisa cujo funcionamento permite ao seu usuário algum nível de participação ou troca de ações.
The Creators Project 2012
O alastramento do conceito de interatividade vem da Pop Art. O carioca Hélio Oiticica, com a sua "antiarte" revolucionou a década de 60, que sofria com a ditadura. O artista propôs que os observadores de sua arte “as vestissem” de fato. Assim, surgiram os "Parangolés", que eram capas/estandartes (coloridos) para que o público pudesse efetivamente fazer parte de sua obra. Segundo o crítico Mário Pedrosa: “Foi durante a iniciação ao samba, que o artista passou da experiência visual, em sua pureza, para a experiência de tato, do movimento, da fruição sensual dos materiais, em que o corpo inteiro, antes resumido na aristocracia distante do visual, entra como fonte total da sensorialidade".

Esse "participacionismo" que envolvia o público em manifestações artísticas começava a virar uma tendência em diversos países do Ocidente. A concepção corrente entre artistas da época era que a arte não deveria ser vista apenas, mas penetrada fisicamente pelo público.



Trecho da música “Parangolé Pamplona” - Adriana Calcanhotto

Para o delírio porta aberta
Pleno ar
Puro Hélio
Mas
O parangolé pamplona você mesmo faz




Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

15/08/2013

Devore livros

Por Tábata Costa

Se você gosta de ler livro seja la qual for o estilo, romance, suspense, magia, auto ajuda, romance policial, bibliografias, poesia, você devora livros! O  livro te transporta para outro lugar, preenche seu tempo, te informa,emociona, ensina, te livra do estresse do metrô ,ônibus lotado ,há quem se equilibre nas curvas do transporte coletivo para ler em pé, de tanto que é agradável a leitura.
O autor sempre descreve as características físicas do personagem, a emoção que o personagem está sentindo, a personalidade dele, o lugar onde ele está, o clima, isso estimula sua imaginação, te transporta para a história. Se você mergulhar na história, com o passar do enredo o livro te faz odiar ou amar e até se identificar com determinado personagem, imaginar o que acontecerá com o decorrer de cada capitulo,abre sua mente sobre diversos assuntos, te sensibiliza ,aumenta sua bagagem cultural.
Há muitos livros que se tornam  filmes, que duplicam nosso encantamento, e materializam a história, como Harry Potter, O menino do pijama listrado, Senhor dos Anéis, Querido John, Romeu e Julieta do gênio Shakespeare. Mas na maioria das vezes preferimos o livro, pois o filme nem sempre é fiel aos detalhes do livro e só se baseia na história do livro.

É muito gostoso ler, devorar livros. Às vezes há livros que podem não agradá-lo, se o livro estiver ruim pare de lê-lo e comece a ler outro, nem todos os livros são iguais. É clichê, mas jamais julgue um livro pela capa e nem sempre aposte em ler aquilo que todos estão lendo.
Mas como suprir a fome por leitura sem gastar muito?
Tenho umas dicas que eu uso:
A prefeitura de SP disponibiliza um acervo virtual para consulta de livros em qualquer Biblioteca, Centro Cultural ou CEUS na cidade de São Paulo, onde você poderá pegar o livro emprestado, o site informa se algum lugar tem o livro e se está disponível para empréstimo.



Mas se você estiver andando de metrô pode da uma parada na Estação Paraíso onde também são feitos empréstimos de livro no Embarque na Leitura.
Ambos você precisará fazer uma carteirinha grátis com RG e comprovante de residência ,o (Embarque na Leitura exige foto). Se você decidir comprar um livro por ai em uma Livraria, terminar de lê-lo e quiser comprar outro Livro, também tem a opção de trocá-lo por outro em um  Sebo - que são espécies de brechós de livros, lá você pode vender também ou comprar algum por um preço mais acessível.
É ... só não devora livros em Sampa ,quem não tem fome de ler , experimente!
Bom apetite!


Tábata Costa ,estudante de Técnico de Nutrição e Dietética , tem 25 anos e gosta de artes e esporte no geral e é estudante da oficina A Ordem do Caos 2013. 

14/08/2013

Panorama do teatro brasileiro dos anos cinquenta

Por Telma Souza

O grupo mais importante do início dos anos cinquenta no Brasil foi o Teatro Brasileiro de Comédia, fundado por Franco Zampari , em 11 de outubro de 1948. Zampari, rico industrial paulista, foi um homem apaixonado pela arte que criou com seus próprios meios o teatro que mudaria consideravelmente a cena brasileira.
  Com efeito, até então, o teatro estava dividido em dois grupos de importância e valores desiguais. O primeiro desses grupos era constituído por elencos profissionais cujo interesse principal era o sucesso comercial de suas peças que, na maioria dos casos, tinham textos de qualidade duvidosa que serviam como suporte ao brilho dos atores (atores que declamavam em prosódia portuguesa, e isto até os anos trinta), sendo suas interpretações pontuadas por um humor fácil e até vulgar. O trabalho do diretor se reduzia a verificar se o elenco conhecia bem o seu texto,  fixar a movimentação cênica e, sobretudo, a facilitar o trabalho da vedete do grupo.
  O segundo grupo era formado por amadores preocupados em melhorar a qualidade estética do teatro brasileiro retomando conceitos vindos da Europa. Esses elencos começavam a se preocupar com o nível artístico do repertório, com o trabalho criativo do diretor, com a cenografia, assim como com uma maneira de interpretar que não seria mais unicamente voltada para ajudar às performances de uma vedete, mas sim, onde a totalidade do elenco teria igual importância, não sendo nenhum ator relegado ao ingrato papel de pedestal. Em resumo, preocupações totalmente alheias às dos profissionais e que traziam uma renovação salutar à cena brasileira.
  Citando unicamente o mais famoso exemplo, a representação pelos COMEDIANTES de VESTIDO DE NOIVA (a peça foi representada em 28 de dezembro de 1943 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e é, sem duvida, um marco na dramaturgia nacional) inovou em pelo menos três pontos: a narração dramática fragmentada em vários níveis, o recurso mais frequente das possibilidades da iluminação e a utilização da cenografia como linguagem. Mas, por maiores que tenham sido as qualidades dos grupos amadores, eles se viam confrontados com os problemas intrínsecos ao amadorismo: falta de dinheiro, impossibilidade de se manter elencos fixos, falta de disponibilidade de seus integrantes, etc. problemas que os impediam de realizar um trabalho regular que resultava na diluição desses grupos.
Podemos, então, considerar que o advento do Teatro Brasileiro de Comédia foi o do profissionalismo inspirado nas práticas artísticas do teatro amador dos anos quarenta. Com efeito ,a primeira intenção de Franco Zampari foi a de oferecer uma sala confortável para estes elencos. Graças a esses espetáculos ,o TBC teve rapidamente a merecida fama de ser o teatro onde só se produziam bons espetáculos .O próprio sucesso do teatro levou Zampari a rever sua opção pelo amadorismo. A necessidade de se manter sempre um espetáculo em cartaz, de se investir maciçamente para se obter bons recursos técnicos, levou o  TBC a se profissionalizar em 1949. O elenco que se formou era, em parte ,constituído somente por antigos amadores sob a direção de diretores de trajetória profissional já comprovada. Como Adolfo Celi, Ruggero Jacobbi e Ziembinski. O TBC criou um estilo: bons textos, quase sempre estrangeiro - o que a seguir iria lhes levar a ser censurados por seu estrangeirismo - representados num estilo intimista, por atores de talento, e com muita honestidade. Essa honestidade foi assim definida por Adolfo Celi:


  "QUANTO AO ESPETÁCULO,NÃO É NECESSÁRIO DIZER QUE PRECISA SER HOMOGÊNEO ISTO É,ARTÍSTICO E HONESTO AO MESMO TEMPO.POR ISSO MESMO,RESPEITO PROFUNDAMENTE O TEXTO DE UMA PEÇA E JAMAIS ME INTERESSOU SABER QUE É QUE O AUTOR PRETENDEU DIZER,COM ESTA OU AQUELA FRASE OU EXPRESSÃO.O QUE REALMENTE INTERESSA É O QUE ELE ESCREVEU E NÃO O QUE ELE PRETENDE INSINUAR"

 (Citado por Roux,Richard.Le Théâtre Arena-São Paulo 1953-1977,du  théâtre en  rond ou théâtre populaire.Vol.1.Aix-en-Provence:Université de Province,1991,p.64-5)



Fonte:
Livro-As Imagens de um Teatro Popular
Autor-Julián Boal
Editora Hucitec



Telma Souza,Estudante de Publicidade e Propaganda e faz parte da oficina de Teatro A Ordem do Caos.

13/08/2013

Apenas Você










Modelo: Ailime Haidamus
Por Sheila Borges












Derramando perguntas
Babando silêncio
Se a cruz dos teus olhos
Fitava a espada que havia nos meus...

E assim que os olhares se cruzaram novamente
veio a pergunta:
- Será esse caminho que devo percorrer? 
- Estarei indo de encontro com as respostas?

E com isso me passou pela cabeça:
- Deixe que o silêncio e a intuição te guiem, pois assim a trajetória será de certezas e ações!


(Texto com contribuição de Ailime Haidamus)




Agucem e apreciem seu olhar!










Sheila Borges é fotógrafa e estudante de Produção Audiovisual, participa de projetos culturais com alguns amigos e é uma grande apreciadora do cinema em geral. Ela escreve para o AODC Notícias quinzenalmente, sempre às terças-feiras. Aprecie fotografias que captam sentimentos, cotidiano urbano e muita arte em Sheila Borges Fotógrafa

12/08/2013

TRANSGÊNICOS - A solução? - Parte I

Por William Bunevich


Os transgênicos ou Organismos geneticamente modificados (OGM) já há muito tempo que ganharam espaço nas prateleiras dos supermercados e feiras. Mas quais os riscos reais que eles trazem para saúde humana? Os produtos com mais de 1% devem ser identificados com um “T” num triângulo com fundo em amarelo, mas a desinformação ainda é grande. Lembrando que até mesmo o produto vendido a granel, deve levar o rótulo ou nome de transgênico. Pesquisa realizada mostra como o consumidor está mal informado:






Os OGM's são seres vivos (planta, animal, bactéria entre outros) que tem sua genética alterada para se chegar a um melhoramento genético. Mudança genética essa que jamais ocorreria de forma natural.
Estima-se que a produção agrícola no Brasil com o cultivo do transgênico tenha ultrapassado mais da metade do total plantado no país (ano de 2013). O órgão responsável por aprovar os transgênicos e seus derivados, Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio instituido pela lei nº 8.974/95 deixa a cargo como órgão responsável. O IBAMA e a ANVISA questionaram, por exemplo, a liberação da variedade de milho resistente ao glufosinato de amônio.


Ativistas do greenpeace 




Até agora a lista é grande de OGM e seus derivados aprovados no Brasil. Dentre as plantas: milho e a soja são os mais comuns. Em breve será a cana-de-açúcar que é resistente a seca. A soja traz uma novidade: um herbicida glifosato (vendido no Brasil com o nome de Roundup). Para quem não sabe, a variedade de soja transgênica é cultivada para ser resistente a esse herbicida. Diferente da soja convencional que não suporta a aplicação do glifosato. Pra se ter uma ideia, a soja desenvolvida pela Monsanto só se torna viável com esse veneno super tóxico. Uma pergunta que fica: qual é a vantagem disso? E tem mais, as ervas daninhas já são tolerantes ao roundup. Assim como aconteceu com o milho no Paraná (estado com quase 90% de milho transgênico). A lagarta (praga da lavora do milho) se tornou um super praga. Exigindo cada vez doses mais fortes de agrotóxicos, aliás, essa variedade de milho foi criada para resistir ao ataque dessas lagarta  O milho transgênico, segundo pesquisas realizadas em laboratório, tem causado tumores em ratos. Que são alimentados com os mesmos. E uma outra pesquisa diz que o mesmo milho provocou uma redução na taxa de reprodução. Estes dentre outros problemas tem causado sempre grande repercussão!
Os transgênicos podem causar vários problemas de saúde e impactos ambientais. Afinal, qual são os benefícios desses alimentos do “futuro”? Sendo que são tão prejudiciais?




http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI164863-15259,00.html


William Bunevich, é estudante da oficina de teatro do grupo A Ordem do Caos e escreve quinzenalmente, as segundas-feiras, para o blog AODC Notícias.

10/08/2013

Que mundo é esse?

Por Carol Zanola



Por muito tempo o poder de informar esteve nas mãos de poucos mas, com os avanços dos meios de comunicação, esse tal "poder" foi se dissolvendo e construindo um novo espaço, o Ciberespaço.
O Ciberespaço (a pronuncia correta é ciber mesmo, não cyber), não pode ser dimensionado nem localizado, pois não é um espaço real e sim virtual e cheio de possibilidades. Barreira é algo que não existe nesse novo mundo, pois hoje, podemos nos informar e produzir conteúdos com tanta velocidade que às vezes nos perdemos e alguns defendem que podemos perder também tudo o que acontece ao nosso redor, ou seja, nossas relações já não são as mesmas das firmadas por nossos avós. Tudo é tão rápido que até as relações evoluíram nesse mesmo patamar.
O mundo já não é tão grande pensando nessas formas de ligações humanas, onde tudo e todos estão interligados por meio das conexões digitais.
A todo o instante estamos ligados de alguma forma ao ciberespaço, seja por meio da internet ou mandando uma simples mensagem pelo celular. O ciberespaço nos mostra que não há limites pra nossas conexões tanto pessoais como com as redes. Essas tecnologias proporcionam a sensação de nunca estarmos sozinhos, mas temos que tomar cuidado com o uso da mesma.

Viver conectado é uma das características da nova geração, mas nunca se esqueça de fortalecer os laços humanos.



Trecho da música “Astronauta” - Gabriel O Pensador/ Lulu Santos
É tanto progresso que eu pareço criança
Essa vida de internauta me cansa




Carol Zanola é assistente de arte. Tem formação superior em Produção Multimídia. Apaixonou-se logo cedo pelo cheirinho de jornais e revistas e nunca dispensa um belo café. Estudante da Oficina de Teatro 2013, do grupo A Ordem do Caos.

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